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domingo, 26 de janeiro de 2014

Maria chorou; devia rir

Foi o que fez Maria: chorou. Chorou porque viu o túmulo vazio. Pensava ela que O haviam roubado, e quem sabe até haviam violado o túmulo. Talvez um roubo do corpo de Jesus para desfazer a prova concreta de sua ressurreição. Ela pensou em tudo, menos na ressurreição. No domingo, movida pelo amor do mestre, ela vai ao túmulo, lá chegando o encontra vazio. Olha para o seu interior: dois mancebos vestidos de branco; volta-se para trás e vê o hortelão: “dize-me onde o puseste e O levarei” disse ela. O que o amor faz! Imaginava ela que poderia levar Jesus. Era de madrugada, quem sabe se a névoa juntamente com suas lágrimas, não a deixava perceber que quem com ela falava era o mestre. “Mulher, por que choras? Quem buscas?” (João 20:15). Com Jesus não há choro. Jesus é alegria. Bem fez J.S. Bach ao cantar “Jesus alegria dos homens”. A Bíblia diz que a destra de Deus há abundante alegria. Jesus é a direita de Deus!
Jesus não é motivo de choro – sim de riso. Ela queria prestar, talvez, a última homenagem à Cristo.
Levava consigo (como era de costume) especiarias. Quem sabe, ia ali só para prantear.
Na morte de Jesus não foi preciso nênia. Nênia é canção fúnebre. Nem epitáfio foi preciso. Para que epitáfio a um que venceu a morte! Ele triunfou sobre a morte. Aleluia! Maria, devia sim; alegrar-se: ressuscitou!!! Diz-nos o texto sagrado, que Maria alegrou-se por ver o mestre redivivo. Não era para menos. Só que devia alegrar-se logo que vira o túmulo vazio. Rir. Dizer como o apostolo Paulo, numa das exclamações mais lindas de uma eloquência convincente: “onde está, oh morte, o teu aguilhão? Onde está, oh morte, a tua vitória?” (I Co 15:55). Com Jesus não há luto. Tire esse luto. Faça como os dois anjos, vestidos de branco. Jesus está vivo. Hosanas, Hosanas a Jesus!

domingo, 19 de janeiro de 2014

O casamento que dura

    À luz do texto sagrado que se encontra na carta de Paulo aos Efésios capitulo cinco dos versos vinte e dois a seguir, encontramos a receita certa para o casamento duradouro.

    Ele começa dizendo que a união de dois cônjuges é semelhante a união de Cristo com a sua Igreja. Assim como Cristo amou a sua Igreja assim deve o marido amar sua mulher. Mas não só isso; ele diz que o marido deve amar sua esposa como a si mesmo; como ao seu próprio corpo: ninguém faz mal a seu próprio corpo; antes, o alimenta e cuida dele!

    Assim, deve se amar a mulher muito, muito mais do que podemos pensar; a ponto de dar a própria vida por ela...

    Agora, o texto é enfático “vós, mulheres, sujeitai-vos ao marido como ao Senhor.” (Efésios 5:22). Esse sujeitar não se refere ao modo como os machistas tratam disso; se trata de ser submissa e submissão não é ser escrava de quem quer que seja, mas como a própria palavra quer dizer: debaixo de uma missão, “sub” quer dizer debaixo. A mulher deve estar debaixo de uma missão, no posto do dever, uma missão ao lado do marido, como companheira idônea, que esteja sempre ao seu lado ajudando-o.

    Deus veio ao Éden para abençoar a Eva, só que não a encontrou no posto do dever: resultado é que perdeu a benção.

    O marido tem papel muito relevante nesse processo; pois, a ele foi dirigida a seguinte ordem: “o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da Igreja”, sendo ele próprio o salvador do corpo – diz o versículo vinte e três do capitulo em pauta.

    Assim sendo o papel de ambos é obedecer a palavra do Senhor, pois em obedecer há grande recompensa. Quando o casal está andando de acordo com a Palavra não há crise que possa suplantá-los.

    Na sequência o texto dá um conselho ao pai dizendo: “não provoqueis a ira em vossos filhos”. Quando pai provoca a ira em seus filhos? Quando está em desobediência a palavra e arranja uma segunda fora do casamento; isso, sem que se perceba provoca a ira nos filhos. Uma vez fora dos planos de Deus a família fica vulnerável aos ataques do maligno. Ás vezes é um acidente e lá se vai um filho; uma bala perdida ou qualquer outra coisa do gênero. Deus não pode guardar e proteger, pois estão fora do plano divino e Deus só tem compromisso com sua Palavra.

    Deveriam estar no posto do dever onde Deus os colocou, assim teriam total proteção.


Um pensamento para a nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo e estareis seguros, conhecei o amor que Deus nos tem e nele crede, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás. "Torre forte é o nome do Senhor para ela correrá o justo e estará em alto retiro" (Provérbios 18:10)

domingo, 12 de janeiro de 2014

Casamento?

A gente fica estarrecido, pasmo, ao ver como casa-se e descasa-se hoje em dia. Entre os de maior poder aquisitivo é mais comum isto acontecer... Os artistas se gloriam em dizer: “Já estou no quarto casamento, ou já estou indo para o quinto casamento”.

    Parece que o mundo atual desconhece o que realmente é o casamento: uma instituição divina e que não pode ser profanada!

    O Senhor Deus estabeleceu pelo menos dois institutos: O da primogenitura, onde o primeiro filho gozava de privilégios que os demais não gozavam; Como por exemplo, o dobro de toda a parte da herança. O outro foi o casamento. Deus teve por profano Esaú, pois ele não deu a mínima para esse instituto sagrado que é a primogenitura. Por um prato de lentilhas ele trocou esse direito.

    Hoje, muitos trocam por menos um casamento feliz!!!

    Começou lá no Éden, o inimigo de nossas almas interferiu no lar de Adão e Eva na certeza que separaria o primeiro casal. Deus havia realizado aquele primeiro casamento. O diabo desejava desmoralizar esse ato tão nobre, de uma relevância sem igual. Quis ele jogar por terra uma coisa tão preciosa aos olhos de nosso Senhor.

    Alguém já disse que a família é a célula mater da sociedade; esfacelando a família, ele, por extensão esfacela toda a sociedade. Ele tentou mas não conseguiu; Adão continuou a amar Eva mais ainda! O desejo do tentador é desmoralizar, ou tentar desmoralizar as obras de Deus.

    Veio Jesus, de quem Deus disse à mulher: ‘de ti sairá um que esmagará a cabeça da serpente; O que de fato aconteceu ali no Calvário, ali na cruz do Calvário.

    Jesus principia Seu ministério em um casamento. Lá nas bodas de Caná da Galiléia. Faltou vinho e Ele Jesus prontamente transformou água em vinho. Vinho só não; mas o melhor vinho de que se tinha conhecimento!

    Jesus dá ao casamento uma relevância jamais vista. Ele o príncipe da paz, num casamento que é e é para ser uma união de paz, perfeita paz. Vinho que representa alegria. Não pode faltar o vinho da alegria de Deus que é o Senhor Jesus.

    O casamento é na visão de Deus uma união que deve durar até que a morte os separe. Só a morte pode separar um casal, nada mais. E Jesus é vida. Convide Jesus para o seu casamento e tenha alegria todos os dias de sua vida.

    Deus dá tanto valor ao casamento que comparou a união de Cristo com a Igreja como um casamento.

domingo, 5 de janeiro de 2014

A vinha de Nabote

A trama orquestrada pela rainha Jesabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é o render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.

Sabendo que nenhum ser humano conseguirá satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiver em Deus. “Não erreis: de Deus não se zomba; porque tudo aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7)

Acabe desejou, cobiçou o que não era seu, esquecendo-se de que somos meros mordomos: tudo é de Deus. Ele nos concede o privilégio de desfrutarmos de alguma coisa; mas tudo é do Senhor. Detesto os pronomes possessivos: meu, minha... são arrogantes e até petulantes, pois o Senhor nos dá a concessão para desfrutar de algo. Tudo é do Senhor. “Do Senhor é a Terra e tudo o que nela há”, diz a Escritura. Qual era o objeto da cobiça de Acabe? Uma vinha; algo digno que ele (Nabote) havia herdado de seus pais. Ele conhecia a lei do Senhor que versava, o não poder se desfazer dela. (I Reis 21:3) e (Levítico 25:23).

Com esta lei o Senhor queria proteger o seu povo da cobiça, então, Nabote estava certo em não querer se desfazer de sua vinha.

O Acabe queria fazer da vinha uma plantação hortaliça. Ele tinha, além do palácio real, uma bela propriedade de campo. Não precisava cobiçar o que não era dele.

A palavra de Deus diz: “Não cobiçarás” (Êxodo 20:17). Ele desprezou a palavra do Senhor; e quem despreza a Palavra perecerá.

Acabe chega em casa todo choroso, desgostoso da vida e sua mulher, a famigerada Jesabel logo assume as dores e engendra um plano, diz ao marido: eu darei uma solução a esse caso. A trama deveria ser perfeita para não gerar desconfiança. A Bíblia nos conta que ela escreveu nas cartas dizendo: apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo, e ponde defronte dele dois homens de Belial que testemunhem contra ele... (I Reis 21:9, 10, 11). O fim é que Nabote à mando de Jesabel foi morto ele e toda sua família! Uma mulher pagã manda matar um inocente só por causa da cobiça de seu fraco marido.

Um homem morre por que o outro tem o olho grande.

Mas, o resultado de tal ato não fica impune. Deus manda o profeta Elias dar um ultimato a Acabe.

“Assim diz o Senhor: porventura, não mataste e tomaste a herança?” (I Reis 21:19, 20)

O julgamento veio; com Deus não se brinca, aquilo que o homem semear isso também ceifará...