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domingo, 30 de março de 2014

Em Jesus amigo temos

Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão”. Diz um dos versos de um hino do Cantor Cristão, hinário usado pelas igrejas Batista no Brasil. Não cuide alguém que tal expressão seja mera poesia, arranjo literário apenas. Cristo é, de fato, mais do que irmão. Ele é nosso amigo; amigo mais chegado que o irmão. Que Ele é irmão, não resta dúvidas; irmão duas vezes, física e espiritualmente. Fisicamente porque o Seu corpo foi irrigado pelo mesmo sangue que corre em nossas veias. Foi homem como nós, participe da mesma natureza em tudo, exceção feita do pecado. Em tudo foi homem como nós, todavia, sem pecado! Espiritualmente porque pelo Seu sangue passamos a condição de filhos de Deus. Sendo Ele o primogênito entre muitos irmãos!

Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas a todos quanto O receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem em Seu nome!” (Jo 1:11 e 12). Que Cristo é amigo di-lo, Ele mesmo no emocionante capítulo quinze do evangelho de João. As provas dessa amizade estão ali bem claras. Primeiro: sacrifício. “...ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” diz o versículo treze do capítulo em pauta. As provas dessa amizade estão ali bem claras. O amor não hesita diante dos maiores sacrifícios, o da vida inclusive se tanto for preciso. Foi o que Cristo fez por nós: o Calvário é o supremo exemplo da renúncia em prol de alguém.

Segundo: Lealdade. ...“tenho-vos chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15:15). Os amigos costumam falar-se de coração aberto sem reservas; Cristo, de tudo quanto trouxe para dizer-nos, nenhum segredo levou de volta; a sua mensagem, pode não ter agradado sempre pela franqueza que a caracterizou, mas foi completa dentro das limitações próprias de quem deveria ouvi-la.


Terceiro: confiança. “Não me escolheste vós a mim, mas eu vós escolhi a vós; e vos nomeie para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça”. Quanta confiança Ele depositou nos seus discípulos a ponto de enviá-los em missão de tamanha envergadura. O fato repete-se hoje quando Ele faz de cada convertido um arauto do evangelho. Gestos desta nobreza só os têem os verdadeiros amigos. Mas a amizade exige reciprocidade. Co-participação. Porque ela é uma relação afetiva entre duas pessoas como ponte que se apóia em duas margens; por isso, não correspondida a amizade de Jesus perde a eficácia. E qual será o teste mais indicado para aferir o nosso grau de amor a Cristo? A obediência! Jesus não poderia ter sido mais peremptório: “vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando”.






A obediência condiciona o amor tanto quanto o amor condiciona a obediência. Como se causa e efeito se confundissem num mesmo fenômeno. Jesus disse: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jo 15:14). Quem ama obedece, quem obedece é porque ama. A obediência está para o amor o que a pedra de toque é para o ouro, cuja pureza é por ela avaliada. Resulta disso que é impossível fazer-se alguém amigo de Jesus sem lhe dar primeiro o coração. “... dá-me, filho meu, o teu coração...” (Pv 23:26)



domingo, 23 de março de 2014

Materialista, eu?

Quem contou foi o Senhor Jesus, um homem rico estava ainda mais rico. E a razoava consigo mesmo: que farei? Os meus celeiros ficaram pequenos perto da grande colheita que hoje eu tenho. Primeiro havia dito à Jesus que o ajudasse a repartir algumas terras “dize a meu irmão que reparta comigo a herança” (Lucas 12:13).



Ele achava que Jesus era repartidor de terras... Jesus, não veio aqui para repartir terras: Ele veio nos trazer o Reino dos Céus! Jesus diz para ele: “homem, quem me pôs a mim por Juiz ou repartidor entre vós?” (Lucas 12:14).



O Reino dos Céus está muito acima de aquisições materiais. Ele é eterno. Sempiterno. Incomensurável! Hoje, se pensa muito em ter as coisas e às vezes nem se consegue manter. Eu quero um carro melhor, uma casa maior, muito dinheiro na conta bancária... como se isso fosse tudo. Não é pecado ter tudo isso: Jesus disse “se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nela o coração”. E ainda nos dá um conselho: ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem os ladrões minam ou roubam.



Noutro lugar o Senhor Jesus sugere: “Pensai nas cousas que são de cima, onde Deus está, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. Temos de viver aqui com os olhos postos no céu donde nos virá o Senhor Jesus para arrebatar-nos e levar-nos para uma vida realmente digna, no mais alto nível.



O Senhor diz à aquele homem da parábola: “louco, o que tens preparado para quem será? Hoje te pedirão a sua alma.” Assim são as coisas materiais, elas não nos recomendam diante de Deus. O que precisamos é viver uma vida na Graça de Deus, tendo os olhos da fé postos no céu onde Deus está. As coisas materiais são pertinentes a este mundo e aqui ficarão.



Nós não somos deste mundo, o nosso Reino não é daqui. O texto termina desta maneira: “assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” (Lucas 12:21).






  • Pensamento para a nova semana: Que o Senhor te abençõe e te guarde, que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz, Amém.

domingo, 16 de março de 2014

História

A história começa com um casal ali no Éden, o jardim de Deus; um paraíso aqui na terra. Tudo era muito lindo, ocorria como Deus o planejara.

A vida alí era um mar de rosas, se assim podemos dizer. A terra era abençoada e dava o seu fruto à grandes bátegas, sem o muito esforço humano: o único trabalho era colher e comer!

Havia harmonia entre os animais: o leão pastava com as ovelhas... alguém pode imaginar isto? Deus, na viração do dia descia para comungar com o casal. Pensem o que poderia ser mais lindo; Deus, o Senhor conversando e ouvindo Adão e Eva!!! A comunhão com o Senhor é o que há de mais imprescindível, não pode faltar nunca. Sem Deus o homem definha, sem o Senhor o homem morre.

E não falo aqui só da morte física, mas, e também da morte espiritual; pois, afastado de Deus o homem passa fome, uma fome terrível que deseja comer alfarrobas, comida de porcos. (Lucas 15:16)

Deus havia escrito uma história muito bela para o ser humano, acontece que o inimigo de nossas almas, com uma “baita” inveja, tentou “melar” o plano do Senhor. Após uma incorporação espírita, aliás, a primeira de que se tem conhecimento, entra em uma serpente e tenta a mulher que ao dar ouvido a ela cai em tentação, seja ela qual for, pois é perniciosa e só em a ouvir já ficamos contaminados.

A história do homem estava muito bem escrita pelo Senhor e seria uma história de amor, pois Deus é amor!

O pecado entrou no mundo e como consequência disso temos o que vemos hoje em toda a Terra: crimes, guerras, doenças, desarmonia geral... Há um antídoto contra o pecado e está disponível a todo o ser humano. Anulando a semeadura da vida pela aceitação do salvador Jesus Cristo. Em Adão semeamos a má semente da desobediência. Jesus veio para desfazer as obras do diabo (1 João 1:8). Ele instigou Eva ao torcer a palavra de Deus e em assim sendo, provocou dúvidas nela, resultando na desobediência ao Senhor. A dúvida é do diabo, quem duvida é semelhante a onda de mar que agitada pelo vento vai de um lado para outro sem nenhum destino (Tiago 1:6).

Creia em Jesus e o receba em seu coração e terá uma estrada plana diante de seus pés, verás que pondo a fé nele e lhe obedecendo serás mais que vencedor.

domingo, 9 de março de 2014

Jesus chorou...

Sim, meus amigos, Jesus chorou; chorou sobre Jerusalém, chorou porque amou ao povo judeu. Povo escolhido, eleito do Senhor, mas que teve os seus olhos fechados para ver que quem estava diante deles era exatamente o Messias. Até hoje, dias hodiernos, eles esperam o Messias!

Havia uma festa para Jesus, Ele entrando na cidade montado num jumentinho, todos arrancavam de suas capas e estendiam para que o jumentinho trazendo Jesus, passassem por sobre tal indumentária. Ela lindo! Todos gritavam: Hosanas, Hosanas, ovacionando ao Rei que vem do céu para nos trazer a justiça de Deus. Glória nas alturas, bendito o que vem em nome do Senhor!

Jesus olhou tudo aquilo e estupefato ficou pois, via que mais tarde o que lhe aconteceria: aquela mesma multidão, dias mais tarde gritava “crucifica-o, crucifica-o”. Isso dá-nos um ensinamento de que não devemos confiar na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel e fugaz no mundo. Não devemos confiar nela.

Mas o texto diz que Jesus chorou (Lucas 19:41). Não temos relato de que Jesus tenha dado uma bela gargalhada alguma vez. Não que rir não faça bem; rir faz muito bem, libera hormônios que retardam o envelhecimento do rosto, rir é confortante, rir é elegante e mostra simpatia; mas, o que quero aqui aventar é que Jesus não ria à toa. Mas, Jesus chorou. Chorou ao ter ciência que seu amigo Lázaro estava morto (João 11:35).

Só que agora ele chorava porque um povo, o seu povo, não se deu conta de Sua presença ali. Estava como encoberto aos seus olhos: não viram quem era Jesus. Hoje, muita gente ainda não se deu conta do seu tempo e ainda não divisaram quem é Jesus...

Ele é o Messias prometido – Jesus o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus o filho de Deus, o unigênito do pai celestial, o esperado das nações, o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o autor e o consumador da nossa fé.

O único que pode salvar e curar a humanidade. Todos precisamos de Jesus o Cristo o ungido do Senhor. Não O deixemos mais chorar. Aceitemo-Lo como único e todo suficiente salvador. O único que nos recomenda diante de Deus.

A Ele, Jesus, toda glória, todo louvor desde agora e para sempre. Amém.

domingo, 2 de março de 2014

Não temas

Parece que é próprio do ser humano o medo. Medo é, muitas vezes, sentimento de culpa. Medo é mórbido. Definha a pessoa. Atrofia. Há o medo que atua como instinto de conservação. Como um cinto de segurança. Mas, há o medo desnecessário. Enfermiço. Doente. É deste medo que queremos falar. No mar, os discípulos de Jesus navegavam, quando de súbito aparece um ser “misterioso” por sobre as ondas. Já o mar se havia levantado, precedido por um grande vendaval. O temor toma conta deles. É axiomático. Estavam sem Jesus. Sem Jesus o homem teme tudo o que ocorre. Outro caso semelhante é quando Jesus plácidamente dormia na polpa de uma pequena embarcação. Agora tinham Jesus: só que dormindo. Mas, Jesus dorme? Não. Ainda que tenha os olhos fechados ele não dorme, nunca. O que Ele quis foi dar-nos uma lição. “Senhor, salva-nos, que perecemos” (Mateus 8:25). Agiram bem. Só Jesus Cristo salva. “porque temeis, homens de pequena fé” (Mateus 8:26). A fé domina o medo. Fé é segurança. Imaginem que eram homens afeitos ao mar. Eram pescadores profissionais. Conviviam com o mar e, no entanto, tiveram medo. Não temas parece que foi a expressão favorita de Jesus. Ele diz “não temas” no mar da Galileia; no monte da transfiguração di-lo novamente; e na ilha de Patmos di-lo novamente a João, quem sabe com o mesmo tom de voz, com a mesma brandura: “não temas eu sou o primeiro e o último...” (apocalipse 1:17). Essas palavras lembrariam à João que a gloriosa pessoa perante ele era a mesma pessoa que ele conhecera durante aqueles três anos de companheirismo.

Uma vez que temos Jesus, por que temer? Digamos como o salmista: “ainda que eu andasse no vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estas comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”. (salmos 23:4).
“O amor lança fora o medo”. (I João 4:18)