domingo, 29 de junho de 2014
Passar por cima
Aconteceu com o povo de Israel, lá no Egito. Povo escolhido, eleito do Senhor! Tiveram de descer ao Egito para peregrinar lá, e os egípcios sem razão os afrontou. Por mais de quatrocentos anos os afrontou... Eles não mereciam, eram trabalhadores e honestos, foram responsáveis pelo progresso do Egito. Todas as construções e tijolos foram feitas por eles! Todo trabalho pesado sem se omitirem. Homens de valor! Mas, o que é passar por cima? Deus chamou a Moisés, o maior legislador de todos os tempos para uma missão: tirar o Seu povo do Egito. Faraó não os quis deixar ir..., Moisés disse deixa o povo de Deus ir ao deserto para ali O adorar, Faraó não deixou; aí o Senhor manda algumas manifestações de poder para, na última manifestação, que é a morte dos primogênitos, então o povo poder ir. Morreram todos os primogênitos do Egito, inclusive, o do Faraó, mas na casa do povo de Deus onde havia um sinal de sangue, sangue do Conserto, onde houvesse nos umbrais das portas, nas vergas das portas o anjo da morte passaria por cima e ali o primogênito seria poupado da morte. Hoje, quem pode livrar-se do anjo da morte? Só quem estiver debaixo da proteção do sangue do Senhor Jesus Cristo. Só o sangue de Jesus livra o homem da morte. Deus estabeleceu somente dois elementos purificadores, são eles: o sangue e o fogo, o que não puder ser purificado pelo sangue terá que ser purificado pelo fogo!!!! Deus deu Seu único filho para derramar seu precioso sangue ali na cruz do Calvário para a remissão de todo aquele que crê. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Isso sim é páscoa: o filho de Deus dando a Sua vida para que nós tenhamos vida e vida com abundância (Jo 10:10). Páscoa é ganhar a vida de Deus – vida eterna. Não é só o anjo da morte passar por cima, mas é receber a vida eterna. Vida de Deus. Jesus disse: “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Vida na acepção da palavra. Páscoa não é só livrar-se da morte, mas receber vida.... e vida só em Jesus.
domingo, 22 de junho de 2014
Em pé
“Põe-te em pé e falarei contigo”. Foi o que Deus disse a um de seus profetas. Deus não fala com caídos! Deus não fala com prostrados... É preciso se por em pé. O filho pródigo disse: "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti, não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros...” Ele disse: levantar-me-ei, ou seja, me colocarei de pé; ele estava caído. O homem afastado de Deus está caído e é mister levantar-se. Deus está na congregação dos poderosos, diz o texto sagrado. (Salmos 82.1). Deus não está na congregação dos fracassados, dos derrotados, dos caídos, põe-te em pé e falarei contigo. É preciso, por parte do homem uma iniciativa, é preciso o homem dar o primeiro passo na direção de Deus. “Chegai-vos a Deus, e Ele se chagará a vos!” É o conselho de Tiago (4:8). O homem precisa dar o primeiro passo, requer-se autoconhecimento, tem que reconhecer-se pecador, e que precisa da ajuda de Deus. O pecado é única coisa que separa o homem de Deus (Is. 59.2). E, estar separado de Deus é morte, é estar caído; caído não, prostrado, nocauteado, precisando de ajuda.
Põe-te em pé que falarei contigo: Deus quer falar ao homem, com o intuito de abençoá-lo. O homem é o grande necessitado, mas mesmo assim Deus o espera... A parábola diz: todos os dias o pai ficava a olhar pelo caminho se o filho voltaria. Um dia, que lindo dia, o pai está a olhar estrada à fora, de repente, quem ele vê? É o meu filho, todo desfigurado, todo feio, maltrapilho, fedendo; o pecado fede!!! Mesmo assim o pai corre e o abraça (não é porque o filho caiu na lama e se sujou que deixou de ser filho, continua filho é só lavar, pela lavagem da regeneração e ele estará limpo novamente!!!) Veja, partiu do filho a iniciativa, “Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai...” Oh! É imprescindível por parte do homem caído levantar-se! Deixe o resto com Jesus, Ele fará o necessário para a limpeza total.
Um pensamento para a nova semana: que o Senhor te abençoe e te guarde; que o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e tenha misericórdia de ti; e te dê a paz.
domingo, 15 de junho de 2014
Deus: luz e sombra
O apóstolo João assim escreve: “E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: Deus é luz, e não há nEle trevas nenhumas” (I Jo 1:5). A primeira coisa que percebemos é que é uma mensagem. Diz o texto: “esta é a mensagem”. Aqui nos é dada três características de Deus: três que só pertencem a Deus. Não estamos dizendo que seja uma luz ou que seja a luz; mas, Deus é luz. E não há nele trevas nenhumas. Não simplesmente um atributo. Deus é luz! Diz o texto sagrado. Luz que ilumina, luz incandescente, que propaga, que brilha. É o teor da luz.
A primeira característica que João dá-nos de Deus é: Deus é espírito, está no evangelho (João 4:24); A segunda, Deus é amor (I Jo 4:8) e Deus é luz (trecho em pauta). Isto para que conheçamos a Deus. No passado, negavam-se o conhecimento de Deus. Eram os adeptos do agnosticismo. Sem conhecimento de Deus. Para o povo do tempo de Moisés, Deus é um fogo. Mas as propriedades do fogo são outras: o fogo consome. O fogo queima; o fogo ilumina sim, mas, destrói – Deus é luz.
Quando é que Deus é sombra? O salmista assim ora: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, ó Deus, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (salmos 57:1). Ele diz: “à sombra das tuas asas me abrigo”. Que lugar mais acolhedor! Jesus, certa vez, assim disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas profetas e apedrejas os que são te enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galhinha ajunta os teus pintos debaixo das asas e tu não quiseste!” (Mt 23:37). Sombra é refúgio: um foco de luz quando interceptado por algo, produz a sombra. Sombra que acolhe.
O salmo 91, as palavras são diferentes, mas o sentido é o mesmo: “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará” (salmo 91:1)
Não adianta uma luz para iluminar; se não há uma sombra para acolher. Em outras palavras: não adianta conhecer Deus, através da iluminação divina, e não poder esconder-se nEle. Deus é sombra que acolhe. Todos devem ocultar-se em Deus. Ter conhecimento de Deus é bom, mas é preciso reconhecer Deus como uma sombra acolhedora.
Ocultar-se em Deus é fazer vida com Ele. Como disse Jesus: “se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós...” isto é vida com Deus. Através de Cristo conseguimos reconhecer Deus que é luz e sombra. LUZ que ilumina e SOMBRA que acolhe.
domingo, 8 de junho de 2014
Júpiter e Mercúrio
Estranho encontro, aquele dos apóstolos ali em Icônio. Fizeram como de costume, entraram na sinagoga e começaram a pregar. E a Bíblia nos fala que eles ‘falaram de tal modo’ que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas de gregos (atos 14:1). Os judeus que nunca conseguiram tanto, logo ficaram furiosos. A cidade se dividiu em dois grupos: os prós e os contra. E com a confusão foi preciso que eles fugissem para outro lugar. Teria sido covardia? Não. Instinto. Instinto de conservação. Todo ser humano gosta de preservar a vida! Afinal estavam começando a carreira e tinham muito a fazer. Chegaram a Listra e Derbe, cidades da Licaônia. Ali novamente pregaram o evangelho. Logo se deram pelo conhecimento de um varão coxo desde o ventre de sua mãe, o qual nunca tinha andado. Paulo, um homem como poucos, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: ‘levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou’ (atos 14:9,10). Com o milagre a multidão levantou sua voz dizendo com língua licaônica: fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. Havia como lenda entre os licaônicos que seu rei sendo visitado por Júpiter e querendo provar a sua divindade fê-lo comer a carne de uma criança que ele havia sacrificado. Júpiter deu-se pelo fato de que a carne era de gente e então indignado com o caso transformou o rei em um lobo metamorfoseou o rei em um lobo. Essa lenda era muito conhecida deles. Havia também a crença de que os deuses visitavam os homens, então Júpiter teria visitado o rei. Bem, agora o caso é curioso: a multidão alegrara-se com o milagre operado e logo quis sacrificar aos dois como sendo a Paulo; Mecúrio e a Barnabé; Júpiter. Pelo simples; sabia-se que Júpiter falava pouco e quando visitava a terra, trazia consigo um orador. Segundo a lenda Júpiter pouco falava e não ouvia. Sabia-se isto tanto na mitologia grega quanto na romana. Então, Paulo, era para eles Mercúrio: o que falava muito. Paulo, senão falava bem, eloqüente, era um loquaz. E Barnabé era um homem de porte nobre. Falando pouco, mas dando uma impressão circunspecta.
Devemos saber que a língua licaônica era um grego de difícil entendimento. Cheio de modalidades e por isso demorou para os servos do Senhor perceber que eles o cultuariam. À porta da cidade, do lado de fora, havia um tempo dedicado a Júpiter. Mas, porque à porta da cidade e do lado de fora da cidade? Para proteger a cidade. Os sacerdotes logo foram buscar no templo touros e grinaldas para o sacrifício. Os apóstolos não aceitaram. E se não repeliram com azedume, pelo menos com muita objetividade: ‘varões, por que fazeis essas coisas?’, disse isso saltando para o meio da multidão, tendo rasgado os seus vestidos (atos 14:15). Começou dizendo que aquilo era vaidade. E eles eram homens iguais a qualquer um deles. E que eles deveriam converter-se aos Deus vivo; pois aquilo era para um deus morto. A repulsa foi grande: Deus dá liberdade aos homens. O texto nos diz que com dificuldade conseguiram impedir o que queriam. E quando conseguiram a multidão resolveu apedrejá-los. Vejam que a multidão queria fazê-los deuses e depois os apedrejam. É a psicologia das multidões. Há quem confie na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel. A mesma multidão que clamava ‘Hosana nas alturas’ ao Rei Jesus pouco depois grita, vocifera: ‘crucifica-o, crucifica-o’. Bem, eles foram coagidos por uns que vieram de Antioquia e Icônio, onde estiveram os apóstolos e de lá foram expulsos. E, ao final de tudo, arrastaram a Paulo para fora da cidade, cuidando que ele estava morto. Assim era a pregação do evangelho: difícil. Muito difícil, arriscando a própria vida, muitas vezes. Mas, assim mesmo era pregado o evangelho. Graças a Deus por Paulo. Homem de fé. Homem de coragem.
Que possamos pregar o evangelho mesmo sem essas limitações.
Devemos saber que a língua licaônica era um grego de difícil entendimento. Cheio de modalidades e por isso demorou para os servos do Senhor perceber que eles o cultuariam. À porta da cidade, do lado de fora, havia um tempo dedicado a Júpiter. Mas, porque à porta da cidade e do lado de fora da cidade? Para proteger a cidade. Os sacerdotes logo foram buscar no templo touros e grinaldas para o sacrifício. Os apóstolos não aceitaram. E se não repeliram com azedume, pelo menos com muita objetividade: ‘varões, por que fazeis essas coisas?’, disse isso saltando para o meio da multidão, tendo rasgado os seus vestidos (atos 14:15). Começou dizendo que aquilo era vaidade. E eles eram homens iguais a qualquer um deles. E que eles deveriam converter-se aos Deus vivo; pois aquilo era para um deus morto. A repulsa foi grande: Deus dá liberdade aos homens. O texto nos diz que com dificuldade conseguiram impedir o que queriam. E quando conseguiram a multidão resolveu apedrejá-los. Vejam que a multidão queria fazê-los deuses e depois os apedrejam. É a psicologia das multidões. Há quem confie na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel. A mesma multidão que clamava ‘Hosana nas alturas’ ao Rei Jesus pouco depois grita, vocifera: ‘crucifica-o, crucifica-o’. Bem, eles foram coagidos por uns que vieram de Antioquia e Icônio, onde estiveram os apóstolos e de lá foram expulsos. E, ao final de tudo, arrastaram a Paulo para fora da cidade, cuidando que ele estava morto. Assim era a pregação do evangelho: difícil. Muito difícil, arriscando a própria vida, muitas vezes. Mas, assim mesmo era pregado o evangelho. Graças a Deus por Paulo. Homem de fé. Homem de coragem.
Que possamos pregar o evangelho mesmo sem essas limitações.
domingo, 1 de junho de 2014
Salmos 91
1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
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