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domingo, 31 de maio de 2015

Em Jesus amigo temos

Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão”. Diz um dos versos de um hino do Cantor Cristão, hinário usado pelas igrejas Batista no Brasil. Não cuide alguém que tal expressão seja mera poesia, arranjo literário apenas. Cristo é, de fato, mais do que irmão. Ele é nosso amigo; amigo mais chegado que o irmão. Que Ele é irmão, não resta dúvidas; irmão duas vezes, física e espiritualmente. Fisicamente porque o Seu corpo foi irrigado pelo mesmo sangue que corre em nossas veias. Foi homem como nós, participe da mesma natureza em tudo, exceção feita do pecado. Em tudo foi homem como nós, todavia, sem pecado! Espiritualmente porque pelo Seu sangue passamos a condição de filhos de Deus. Sendo Ele o primogênito entre muitos irmãos!

Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas a todos quanto O receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem em Seu nome!” (Jo 1:11 e 12). Que Cristo é amigo di-lo, Ele mesmo no emocionante capítulo quinze do evangelho de João. As provas dessa amizade estão ali bem claras. Primeiro: sacrifício. “...ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” diz o versículo treze do capítulo em pauta. As provas dessa amizade estão ali bem claras. O amor não hesita diante dos maiores sacrifícios, o da vida inclusive se tanto for preciso. Foi o que Cristo fez por nós: o Calvário é o supremo exemplo da renúncia em prol de alguém.

Segundo: Lealdade. ...“tenho-vos chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15:15). Os amigos costumam falar-se de coração aberto sem reservas; Cristo, de tudo quanto trouxe para dizer-nos, nenhum segredo levou de volta; a sua mensagem, pode não ter agradado sempre pela franqueza que a caracterizou, mas foi completa dentro das limitações próprias de quem deveria ouvi-la.


Terceiro: confiança. “Não me escolheste vós a mim, mas eu vós escolhi a vós; e vos nomeie para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça”. Quanta confiança Ele depositou nos seus discípulos a ponto de enviá-los em missão de tamanha envergadura. O fato repete-se hoje quando Ele faz de cada convertido um arauto do evangelho. Gestos desta nobreza só os têem os verdadeiros amigos. Mas a amizade exige reciprocidade. Co-participação. Porque ela é uma relação afetiva entre duas pessoas como ponte que se apóia em duas margens; por isso, não correspondida a amizade de Jesus perde a eficácia. E qual será o teste mais indicado para aferir o nosso grau de amor a Cristo? A obediência! Jesus não poderia ter sido mais peremptório: “vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando”.






A obediência condiciona o amor tanto quanto o amor condiciona a obediência. Como se causa e efeito se confundissem num mesmo fenômeno. Jesus disse: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jo 15:14). Quem ama obedece, quem obedece é porque ama. A obediência está para o amor o que a pedra de toque é para o ouro, cuja pureza é por ela avaliada. Resulta disso que é impossível fazer-se alguém amigo de Jesus sem lhe dar primeiro o coração. “... dá-me, filho meu, o teu coração...” (Pv 23:26)



domingo, 24 de maio de 2015

A fé perfeita em Deus

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.

        Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.

        Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.

Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.

        O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

        Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!

        Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.

        Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

        O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

domingo, 17 de maio de 2015

Quem está perdido?


“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.” (1 Pedro 1:2)

Só é perdido quem está perdido? É o que veremos no exercício das três parábolas que nosso Senhor Jesus Cristo nos propôs. Primeiro, a parábola da ovelha. O Senhor pergunta: “que homem dentre vos tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la?”(Lucas 15:4). O pastor deixa noventa e nove para ir em busca de uma! A ovelha é diferente de outros animais; não sabe voltar ao aprisco. Falta-lhe o que há de sobra no gato, no cão... etc. exemplo: se soltarmos um gato longe de sua residência: assim mesmo ele saberá voltar; pois é dotado de um instinto perceptível. Ele consegue localizar-se. Num depoimento de um pastor de ovelha soubemos que ela ao desgarrar-se toma sentido oposto ao do aprisco; ou seja, desejando voltar, vai para mais longe e perde-se. Daí a necessidade de um pastor ir em busca. Nosso Pastor está no encalço da ovelha: deu sua vida por ela. “Eu sou o Bom Pastor; o Bom pastor dá a Sua vida pelas ovelhas” (João 10:11).
Segundo, a parábola da dracma perdida “ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligencia até a achar?” (Lucas 15:8). Aqui o pecador é comparado a uma dracma. Dracma é uma moeda em que mesmo ao tempo em que foi proposta a parábola não tinha valor. Era uma moeda fora de circulação. A mulher tinha dez dracmas, quem sabe fosse uma coleção. Há, ainda hoje, colecionadores de dinheiro antigo, fora de circulação. Perdendo-se uma a coleção ficaria incompleta. O que ela faz? – acende a candeia e varre a casa. O que quer dizer que dentro de uma casa, comunidade, igreja ... alguém pode estar perdido. É mister que se providencie a procura. Acender a candeia para ter conhecimento claro da perda e melhor visão dela. Varrer a casa para revolver toda a sujeira, tudo que vem a impedir a localização da dracma, então perdida.
Terceiro, a parábola do filho prodigo. Pródigo sim, mas filho. “um certo homem tinha dois filhos; e o mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte da Fazenda que me pertence” (Lucas 15:11,12). Decide esbanjar o que ele crera ser seu. Não era dele, pois sabemos que a herança só se passa para os filhos quando o pai falece. Também não trabalhara para conseguir a fortuna. Mas, mesmo assim disse: “dá-me a parte da Fazenda que me pertence” e o pai lho concedeu. Logo vai para uma terra longínqua e ali desperdiça tudo. Na pior maneira. Quando se vê sem nada, dá-se pelo fato de que precisa trabalhar; pois, senão como iria viver? O pior emprego é o que ele consegue: cuidar de porcos. No chiqueiro ele disputa com eles a comida. Aqui o exemplo não é menos comum: o pródigo representa o pecador que, desviando-se da presença divina, cai na compulsória e começa uma vida sinistra. Quem sabe um delinqüente. Um libertino. Um degenerado. Na pocilga. No lodaçal. Na lama. Não como ovelha; a ovelha não gosta de lama. No caso da ovelha, o pastor a busca. Nesse caso não. Ele espera como o Pai na parábola. Espera ansioso a volta do filho. Requer-se arrependido. Pois só o arrependimento o trará de volta. E quando volta há festa. Festa por um pecador que se arrepende. Nosso Senhor disse que há festa no céu.
Queres arrepender-se?
Obs. Arrepender-se é ‘metánoia’, isto é, meia volta. Alguém que está indo numa direção converge cento e oitenta graus.

domingo, 10 de maio de 2015

Mãe

Quem a visse orar só balbuciando com os lábios, diria: “está bêbada”.

O sacerdote da época também pensou assim. Só que estava redondamente enganado; pois, o que ali estava ocorrendo, era algo de suma importância, para ela e sobretudo para o reino de Deus. Ana, orava pedindo ao Senhor um filho. Ela era estéril e ao lado de outras mulheres de seu tempo era desprezada. Ninguém valorizava mulher que não desse a luz. Deus não criou a mulher para não ter a conceição; Ele a criou para ser alegre mãe de filhos! Deus disse: ‘crescei e multiplicai-vos’.

Ao cabo do tempo determinado, Ana teve um filho que recebeu o nome de Samuel; ele foi o homem que ungiu rei a Davi!!! Que oração linda fez essa mãe, a ponto de Deus usar o seu filho para a Sua glória!

A missão de mãe é linda; pois, cabe a ela os destinos dos filhos. Diga-se de passagem que a educação que ela dá aos filhos é como uma base eterna que norteará toda uma vida. Ser mãe não é fácil. Alguém já disse que é sofrer no paraíso. Pensemos na mãe do Senhor Jesus; ela que teve a missão de trazer ao mundo o filho de Deus. O que ela passou, o que ela sofreu.

Ver aquela criança crescer e saber o que aquele menino passaria, o que ele teria de enfrentar...

Deus dera a Maria mãe de Jesus, a missão precípua de lhe ensinar o caminho certo a ser seguido.

Levava-o ao templo: aos doze anos discutia ele com os doutores da lei e sabiamente respondia a tudo a que lhe era perguntado.
Que mãe! – “Filho teu pai e eu te procurávamos”, disse ela certa feita.

Não se desligava do filho um só instante. Mãe abnegada, vivia para os filhos. Mãe crente, vivia para ensinar o caminho de Deus a eles.

A cada acontecimento que acontecia com Jesus, ela guardava tudo no coração. Que mãe, não saía reclamando pelos cantos.


Tudo guardava no coração, centro das emoções e dos sentimentos. Até que um dia assiste a uma cena dantesca, indescritível, seu filho ali na cruz dando sua vida pelos que creem. Ele morreu a nossa morte. Morreu, para que tenhamos vida. Ele se fez pobre, para enriquecer a muitos. Ele adoeceu para curar a muitos. “Levando ele mesmo em seu corpo sobre o madeiro os nossos pecados... e pelas suas pisaduras fomos sarados” Ele nos sarou, ele nos curou, Aleluia!