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domingo, 28 de junho de 2015

Vem e vê

Ocorreu na Judéia, cidade dos judeus. Jesus aparece para alguns que ali estavam, entre eles Felipe que era da cidade de Betsaida. Jesus queria ir à Galiléia quando o achou. Encontro insólito. Singular. Peremptório. Por que decisivo? Porque resultou em salvação de almas. O texto diz o seguinte: “no dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Felipe, e disse-lhe: segue-me” (Jo 1:43). Isto aconteceu mais precisamente em Betânia, do outro lado do Jordão. Jesus nunca perdeu uma oportunidade sequer para evangelizar alguém! Vamos ao texto, verso quarenta e cinco do capítulo em pauta “Felipe achou a Natanael e disse-lhe: havemos achado aquele de quem Moises escreveu na lei e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”.
O Natanael era “bairrista” e logo retruca “pode vir alguma coisa boa de Nazaré?”. Felipe foi curto e grosso: Vem e vê. Natanael era uma pessoa de moral ilibada, no dizer de Jesus “um varão em quem não há dolo”. Alguém em quem se podia confiar. Natanael, logo percebe que Jesus é muitíssimo precioso, mesmo tendo sido criado em Nazaré...

Natanael pergunta a Jesus: “Donde me conheces tu?” Jesus logo lhe responde: “antes que Felipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira”, ao que Natanael responde: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel. Que coisa linda! Ele se ausenta lá debaixo de uma figueira olha para um lado, olha para o outro, e julga que ninguém o está vendo; e ali faz uma prece ao Senhor, só que o Senhor estava vendo e o atendendo.

Assim é o evangelho, não uma religião morta, não um dogma, não um ritual religioso. Não! O evangelho é boas novas de salvação em Jesus, uma pessoa não um modelo religioso.

Jesus o caminho a verdade e a vida. Queres recebê-Lo? Vem e vê.

domingo, 21 de junho de 2015

O dia do ajuste de contas

“Não vos enganeis, escreveu São Paulo, de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear isso também ceifará” (gl 6:7). Essa é uma lei natural, quem semeia trigo colhe trigo e não cevada. Ela é também uma lei espiritual, quem semeia o bem ceifará o bem; quem semeia o mal ceifará o mal. Essa inexorável lei da semeadura e da ceifa opera dentro dos limites da presente vida: quem semeia o bem colherá o bem e quem semeia o mal colherá o mal. Assim num mais amplo sentido dizemos que a presente vida é a semeadura e a eternidade a colheita. O que se entrega ao ócio colhe a pobreza; o que pratica a mentira o fruto destrói o seu bom nome; o que se entrega aos vícios colhe a doença... assim, o que semeamos será o que colheremos. Naturalmente o que semeia o mal não deseja que haja colheita do mal que semeia: muito crime grave nunca chega a ser desvendado; os seus autores não são apanhados, mas mesmo quando chegam a ser conhecidos nem sempre recebem a punição merecida; por vezes, duvida-se da vantagem de ser justo; pois, o mal aparentemente é que triunfa! “vós dizeis inútil é servir a Deus; os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:14). Mas haverá um ajuste. Haverá um dia em que o caminho de todos os homens passará pelo encontro com o Senhor! Por muito que o queira ninguém fugirá disso. Deus, o rei do universo e reto juiz a seu tempo intervirá e fará justiça. Nós caminhamos para um fim [1], para um ajuste. Haverá o dia do juízo final. Este dia está perto. Naquele dia veremos, novamente a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve (Ml 3:18). Então, o que faremos para sermos salvos? Visto que todos semeamos a má semeadura em Adão? A resposta é: anulando a semeadura da vida pela aceitação do Salvador Jesus Cristo! Essa é a maravilha da graça divina. O inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente. Cristo pagou todo preço pelo nosso pecado. Hoje, ao recebermos o Senhor Jesus Cristo, Deus nos vê sem pecado, novas criaturas (II Co 5:17). Deus credita à nossa conta o perdão de Jesus: meu pecado foi castigado em Jesus. Não tenho que pagar a mesma conta duas vezes, Ele a pagou por mim. [1] Em oposição a concepção cíclica dos pagãos. Eles creem em reencarnação e a Bíblia condena tal ideia. “Ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9:27).

domingo, 14 de junho de 2015

Porque o céu é melhor

O céu é melhor por ser belo, com ruas e calçadas de outro e portas cintilantes de pedrarias? A não ser que se trate de figuras usadas para sugerir as perfeições do Paraíso; esta é uma concepção fútil que tem feito rir, com razão, a muita gente.

O céu é melhor por ser descanso? Um enfermo, vítima de dores atrozes perguntado sobre o que mais gostaria de encontrar no céu dirá: descanso. Descanso para quem vai daqui sofrido de aflições e trabalhos, mas descanso lembra ócio, tédio, pasmaceira, ... enfim, o que há de menos condizente com a vontade de viver.
O céu é melhor por ser eternidade, sem relógio, sem pressa... mas, uma eternidade vazia pouco representa! Talvez tenha sido isso que tenha levado à H.G. Wells a declarar e enfático que a eternidade não só seria detestável, mas insuportável.
O céu é melhor porque tem Jesus!
Lembremos, sem Jesus nada vale a pena. Só Jesus dá o verdadeiro significado à vida. Jesus a própria vida. Paulo disse: “mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda melhor” (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo, porque isto é ainda melhor (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo. Paulo sentia-se dividido entre a vontade de ficar, se para isso houvesse vantagem para a pregação do evangelho. Gostaria mais de partir, pois para ele seria estar com Cristo. O céu antes de ser um lugar, é um estado; um estado da alma. Há muita gente que vive em um inferno, a própria pessoa diz “estou em um inferno astral”.
O céu é diferente de tudo que se tem dito: muito primarismo tem envolvido a doutrina do céu numa concepção de lenda e ceticismo. O céu é diferente de tudo isso!
Quanto a ser lugar, de endereço por nós ignorado, qualquer tentativa de encontrá-lo será mera especulação e inútil. O céu é estar com Cristo num ambiente desanuviado e claro, sem as limitações impostas pelo tempo e pela matéria. O céu é lar, não é casa simplesmente, mas é casa de Meu Pai, disse Jesus: “na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14:2).
O céu tem pois um sentido atual ou pragmático e um sentido final ou escatológico: não importa, o céu é estar com Cristo. Então, essa concepção pode ser prelibada desde que aqui vivamos com Cristo no coração, o céu há de estar em nós antes que nós estejamos no céu. Foi pensando assim que Paulo disse: “para mim, o morrer é ganho, pois é estar com Cristo” (Fl 1:21).
Porque com Cristo o céu é melhor.

domingo, 7 de junho de 2015

A nossa maior necessidade

Grande líder religioso dos tempos modernos escreveu que a nossa maior necessidade é fé em Deus. Isso esta de acordo com a palavra que diz “...esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (I Jo 5:4). Vivemos num mundo hostil ao bem em que satanás maneja os três poderes do mal: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida e impele o homem a um viver contrário ao céu, só pela fé em Deus pode o homem alcançar a verdadeira vida, a vida que se projetará à eternidade.

Hoje a fé está em declínio na terra, muitos nem sequer crêem em Deus, mas mesmo os que confessam crer na existência de Deus não crêem nEle como um ser pessoal que esta interessado em nós, que ouve a oração, que cumpre promessas, que tem um programa para este mundo e zela pela sua execução.

Mas a fé é de vital importância, foi por falta de fé que o antigo povo escolhido deixou de alcançar os elevados bens que Deus tinha para eles. “Porque também a nós foram anunciadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” (Hb 4:2). A fé é essencial, ela nos move a confiar em Deus, a fazer prova daquilo que Deus nos promete.

Três filosofos foram convidados a opinar sobre uma certa substância, a substância era mel, porém, havia sido disfarçada de modo que não a reconheceram. O primeiro deles julgando-a pelo cheiro declarou que a substância deveria ser ácida; o segundo, apalpando-a achou-a semelhante ao sal e declarou que a substância deveria ser salgada. Perto dos três gigantes intelectuais estava uma menina pequena que interveio e disse eu sei que é doce porque provei.

Mas, como conseguir essa fé? Como ela pode ser alcançada? Lembremos, a fé não é cega, não é obsessão nem fanatismo, a fé tem um fundamento: as Escrituras Sagradas. Ela vem pelas declarações de Deus que as Escrituras encerram. A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10:17).

Prezado leitor faze com fé o seu pedido a Deus crendo que Ele ouve a tua oração, que Ele cumpre a Sua promessa, verás que em pondo nEle a sua fé e lhe obedecendo em tudo serás mais que vencedor!



Um pensamento para a nova semana: vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem e nEle crede, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás “Torre forte é o nome do SENHOR para ela correrá o justo e estará em alto retiro” (Pv 18:10).