No livro de Deus encontra-se registrada a mais bela aspiração para a cristandade. Trata-se da cidade santa. Lar eterno dos imortais. Capital do Universo. A Bíblia a chama de “noiva do Cordeiro” e nos diz de onde ela virá: do céu (apocalipse 21:2). Nesta cidade o sol não existirá; nem a lua. “A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá Glória” (Isaias 24:23).
A Glória de Deus mesmo a iluminará. Ela será por eterno fanal ao Universo. Não houve igual, nem haverá. Só ela pode ser tão bela. Nela, não haverá templo algum; porquanto o Senhor Deus mesmo é o templo. Será notória por suas dimensões, beleza, luz, rio, árvores e habitantes. Terá um grande e alto muro com doze portas, e nas portas, doze anjos... as doze portas são doze pérolas. Sobre essas pérolas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel, diz o versículo doze do capítulo vinte e um.
A pérola é produzida por um organismo vivo. É resultado de um ou de qualquer ferimento no corpo da ostra. Uma partícula de areia que provoque uma irritação dá um resultado, uma pérola. É a resposta do organismo ofendido ou ofensor. Assim também, a Cidade Santa e os seus habitantes resultarão de um sofrimento infligido à Cristo.
Os judeus não consideravam a pérola uma pedra preciosa. Jamais foi mencionada entre as posses valiosas dos judeus. Isso serve de símbolo para o pecado de Israel, que resultou na crucificação de seu Messias. Mas, desse sofrimento origina-se a pérola de grande valor, e naquele dia os portões em que estarão os nomes das doze tribos de Israel serão uma grande pérola. Então, a pérola será a mais preciosa pedra de Israel.