Ela
era uma menina como as demais de sua idade; gostava de brincar, de passear com
a família... Seu nome nem figura nas páginas sagradas da santa palavra de Deus.
Era uma menina, do ponto de vista normal, como uma menina qualquer. Só que não
era. Era uma menina de Deus, o santo de Israel. Houve uma guerra, e essa menina
foi levada de seus pais e de seu país para a Síria. Ela era de Israel, o povo
eleito. Em país distante, como escrava e serva de sua senhora a mulher de
Naamã, um importante chefe do exército do rei da Síria, homem valoroso e de
muito respeito, pois através dele Deus dera livramento aos siros (II Reis 5:1).
Ele era valoroso; porém, leproso. A menina, como serva em terra estranha, tinha
tudo para se maldizer; mas não foi o que aconteceu. Ela divinamente usada
sugere a sua patroa: “Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que
está em Samaria; ele o restauraria de sua lepra” (II Reis 5:3). Oh! Como devemos
pregar em tempo e fora de tempo a palavra do Senhor! (II Timóteo 4:2). Ela restaura
o mais vil pecador. Redime e cura toda a lepra do pecado.
O
resultado não poderia ser diferente, a esposa do general logo lhe comunicou o
fato aventado pela menina. Ele, logo quis ver o profeta de Deus, pois muito
desejava se livrar da referida lepra.
Alguns
incidentes aconteceram, pois a pessoa que não tem comunhão com o Senhor entende
quase tudo de modo equivocado: o rei mandou cartas para o rei de Israel,
provocando uma saia justa entre ambos, pois pensou que fosse a ocasião buscada
para uma nova guerra: só que não era nada disso; tinha ido ao lugar errado, – a
benção está com o homem de Deus, não com os governantes deste mundo, eles nada
podem fazer para o bem de quem quer que seja.
Quando
acertaram o caminho, aí sim veio a cura, o profeta de Deus deu algumas
recomendações que uma vez obedecidas trouxeram a cura completa de Naamã. Ficou
completamente curado de sua lepra (II Reis 5:14).