Páginas

domingo, 29 de janeiro de 2017

Pai e filhos

Houve uma reunião no Céu, onde os filhos de Deus compareceram; e, no meio deles, quem aparece? Satanás.

Ele veio e se imiscuiu, para, de modo sórdido interpelar o Altíssimo.

Deus não poupou adjetivos em relação ao seu servo Jó. Adjetivos estes que causou inveja no próprio diabo.

Viste o meu servo Jó? “homem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal” (Jó 1:1) Isso deu ao inimigo uma covardia tão grande que, na hora perpetrou um plano para destruir Jó. O maligno diz: “tu o cercas de todo o bem; é claro que ele jamais te trairia”. Estou parafraseando o dito de Satanás. Deus então lhe permite tocar nos bens materiais de Jó. E sem perda de tempo, ele toca em tudo que o homem de Deus tinha e logo o deixa sem nada! Que catástrofe! Que desgraça, de repente o homem mais rico de todo o Oriente; fica pobre! Mas, nem mesmo assim Jó se quer profere algo que o desabone diante do Senhor. Aí, o maligno volta e diz que pela própria vida qualquer um negaria Deus. Então, o Senhor permite que o maligno toque em sua saúde. Ele fica chagado da cabeça até os pés, coçando com cacos de telha o seu corpo.

A mulher deste sugere que ele amaldiçoe a Deus e morra. Jó numa atitude peremptória diz: ‘tu falas como uma louca’... ele cria que Deus mudaria toda aquela situação. Em momento algum ele atribuiu a Deus a sua desgraça. Isso nos mostra que, se o Senhor não permitir, nenhum mal pode nos acontecer. Deus está no comando da vida de todos aqueles que nEle creem. Nada acontece a sua revelia. Mas, aí cabe uma pergunta: Por que o Senhor permitiu acontecer tal coisa ao seu servo?

Quando desobedecemos a santa palavra de Deus abrimos uma porta para que o inimigo entre e nos faça algum mal.

Jó temia. Ele disse: o que eu mais temia me aconteceu. (Jó 3:25) Quando tememos algo é sinal de que não confiamos em Deus o suficiente para nos guardar e proteger. Pensamos que por nossa própria destreza ou habilidade podemos resolver todos os nossos problemas e dificuldades.

Jesus sempre dizia: não temas; crê somente. Quando cremos, isso agrada a Deus. Tudo é possível ao que crê. E o Senhor quer que creiamos e não tenhamos medo. Nunca ore por medo; ore por fé.

O que eu temia, disse Jó, me aconteceu. Nunca tema nada. Deposite sua confiança no Senhor e fique livre dos ataques do inimigo. Amém.

domingo, 22 de janeiro de 2017

A parábola

O senhor Jesus Cristo conta-nos uma parábola que muito nos ensina. Primeiro, porque o que deu origem a essa parábola foi o fato de alguém ir até Ele interessado que estava na vida eterna.

“Eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”(Lucas 10:25)

A Bíblia diz que descia de Jerusalém para Jericó um certo homem. Nunca devemos descer. Descer é perigoso e contraria a vontade de Deus: Ele sempre quer que subamos!

Descia de Jerusalém, a cidade do grande Rei. Péssima escolha; sair da cidade do grande Rei para ir em demanda a Jericó; cidade amaldiçoada! Nunca devemos deixar o bom caminho para irmos a outro onde há maldição.

Esse homem caiu na mão dos salteadores que o roubaram e espancando-o deixaram quase morto.

Descia pelo mesmo caminho duas personagens interessantes. Interessante, pois cada um representa algo importante que vamos considerar. O primeiro, um sacerdote, que sabemos, representa a religião. Este passou de largo sem dar qualquer assistência ao moribundo. E, é isso mesmo, a religião nada pode fazer pelo homem. Ela não salva.

Passando pelo mesmo caminho descia um levita que a exemplo do outro nada fez. O levita representa a lei; e a lei é impotente para salvar – pela lei ninguém foi salvo – porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. (Efésios 2:8)
Pelo mesmo caminho descia outro homem que ao ver aquela situação, moveu-se de íntima compaixão e tomou logo uma iniciativa: ‘vou ajudar esse pobre homem’. “E aproximando-se, atou-lhe as feridas, aplicando-lhe azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele; e partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: cuida dele, e tudo o que demais gastares eu to pagarei, quando voltar.” (Lucas 10:34-35)

Assim é Jesus: diferente de religião. Jesus cura, Jesus salva, Jesus fortalece o fraco dando-lhe razão para viver.

Jesus, nessa parábola deixa claro que ele vai voltar para buscar os seus. Também deixa claro que haverá uma recompensa para aqueles que se deixarem usar pelo seu espírito, evangelizando e salvando almas para o seu reino. Ele disse: ‘deixo-vos algumas dádivas, e se necessitar de mais eu o pagarei quando voltar’.


Ele já pagou adiantado, mas, compete agora anunciar a sua palavra aos perdidos.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Jesus chorou...

Sim, meus amigos, Jesus chorou; chorou sobre Jerusalém, chorou porque amou ao povo judeu. Povo escolhido, eleito do Senhor, mas que teve os seus olhos fechados para ver que quem estava diante deles era exatamente o Messias. Até hoje, dias hodiernos, eles esperam o Messias!

Havia uma festa para Jesus, Ele entrando na cidade montado num jumentinho, todos arrancavam de suas capas e estendiam para que o jumentinho trazendo Jesus, passassem por sobre tal indumentária. Era lindo! Todos gritavam: Hosanas, Hosanas, ovacionando ao Rei que vem do céu para nos trazer a justiça de Deus. Glória nas alturas, bendito o que vem em nome do Senhor!

Jesus olhou tudo aquilo e estupefato ficou pois, via que mais tarde o que lhe aconteceria: aquela mesma multidão, dias mais tarde gritava “crucifica-o, crucifica-o”. Isso dá-nos um ensinamento de que não devemos confiar na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel e fugaz no mundo. Não devemos confiar nela.

Mas o texto diz que Jesus chorou (Lucas 19:41). Não temos relato de que Jesus tenha dado uma bela gargalhada alguma vez. Não que rir não faça bem; rir faz muito bem, libera hormônios que retardam o envelhecimento do rosto, rir é confortante, rir é elegante e mostra simpatia; mas, o que quero aqui aventar é que Jesus não ria à toa. Mas, Jesus chorou. Chorou ao ter ciência que seu amigo Lázaro estava morto (João 11:35).

Só que agora ele chorava porque um povo, o seu povo, não se deu conta de Sua presença ali. Estava como encoberto aos seus olhos: não viram quem era Jesus. Hoje, muita gente ainda não se deu conta do seu tempo e ainda não divisaram quem é Jesus...

Ele é o Messias prometido – Jesus o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Jesus o filho de Deus, o unigênito do pai celestial, o esperado das nações, o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o autor e o consumador da nossa fé.

O único que pode salvar e curar a humanidade. Todos precisamos de Jesus o Cristo o ungido do Senhor. Não O deixemos mais chorar. Aceitemo-Lo como único e todo suficiente salvador. O único que nos recomenda diante de Deus.

A Ele, Jesus, toda glória, todo louvor desde agora e para sempre. Amém.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Onde estás?

Foi a pergunta feita pelo Senhor ao notar a ausência do casal do lugar de costume. Deus sempre vinha, na viração do dia, comungar com o casal. Era um lugar especial: sempre o mesmo lugar! No lugar da benção. No posto do dever.

Acontece, que um dia Adão saiu do posto do dever. E por que Adão saiu? Saiu porque estava em desobediência, quando a pessoa está em desobediência quer fugir da presença do Altíssimo. Deus vem no lugar de sempre para nos abençoar; se sairmos o lugar fica vazio e, por conseguinte perdemos a benção do Pai. A voz do Senhor ecoou lá no Éden: onde estás, Adão? Resposta de Adão: ouvi sua voz no jardim e me escondi. ‘E por que você se escondeu Adão?’ Me escondi porque estava nu. ‘Quem te disse que você está nu?’ Acaso comeste do fruto que o disse que não comesse? A desobediência traz consequências incontáveis, consequências muitas vezes que não se pode avaliar ou aquilatar o resultado funesto que se obtêm. Não compensa desobedecer: melhor obedecer do que sacrificar, já disse o profeta Samuel a um impenitente.

Quando perceberam que estavam nus, coseram vestes para si, só que improvisada, não funcionou. Eram vestes fabricadas de folhas de figueiras e com a chegada do Sol secaria e estariam nus novamente.

O homem em pecado está nu. É preciso vestes de salvação como disse o profeta Isaías. “E me vestiu com vestes de salvação.” (Isaías 61:10).

O homem por si só não pode vestir-se; nossas justiças são como trapo de imundícia... pra nada servem; “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia;” (Isaías 64:6) e na sequência o texto diz: “e as nossas culpas como um vento nos arrebatam.”


Precisamos sim de Jesus. Só Jesus Cristo salva! Ele é a veste santa preparada por Deus para nós. A justiça dEle realizada na cruz do Calvário. Aceita por Deus, quando O ressuscitou dos mortos para a nossa justificação. A ele, Jesus, toda glória todo louvor desde agora e para sempre. Amém.

domingo, 1 de janeiro de 2017

A fome da alma

No evangelho segundo Lucas encontramos uma das mais lindas parábolas de Jesus. Ele nos conta que certo homem tinha dois filhos; e que o mais novo resolveu deixar a casa paterna. Exigindo dele a parte na fazenda que lhe pertencia. O pai prontamente lho concede “e poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente”. (Lucas 15: 13). Que cenário triste, não acha meu prezado amigo? Pois, foi o que aconteceu, o jovem prodigalizou tudo e de forma muito errada.

Eu posso imaginar que, quando ele tinha dinheiro havia ainda muitos amigos e companheiros, mas quando esse se acabou, ficou só. Padecendo necessidades. Longe do pai ele padece necessidades. O que nunca havia feito começou a fazer: trabalhar. E um trabalho muito sórdido: apascentar porcos. “E desejava encher o seu estomago com as bolotas que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada” (Lucas 15: 16). Longe do pai é forçado a comer com os porcos! Que tristeza! Assim ocorre com todo aquele que se afasta de seu Pai: vai comer com os porcos. Mas, há um momento de decisão para toda a criatura. O jovem cai em si: “Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15: 17).

Realmente na casa de meu Pai há a abundância de pão. O filho deve voltar a Deus – Pai. Voltando-se para o Pai, deve-se reconhecer pecador obstinado e que deve arrepender-se e deixar a pocilga. E mediante o arrependimento, o Pai dá o perdão. O texto diz que o pai moveu-se de intima compaixão, sim, quando o pecador voltar-se para Deus, Ele usa de misericórdia para com ele e o salva. Deus moveu-se de intima compaixão quando deu seu Filho, para na cruz sofrer em lugar de nos todos que O aceitamos.

O filho longe do lar sentia saudades do pai e principalmente da comida. Vida apartada de Deus é vida de fome terrível e de morte espiritual.

Voltemos para Deus e só assim então teremos saciado a nossa fome – a fome da alma.

A bíblia diz que há festa nos céus quando isso ocorre. Deus brinda seus filhos com festa quando esses se voltam para Ele. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido e foi achado” (Lucas 15: 24) e diz ainda: “e começaram a alegrar-se”. Resulta disso que o homem longe de Deus está morto; ainda que ande, fale, ouça ou se mova; está morto. E encerrando Jesus concluiu: “mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos porque este teu irmão estava morto e reviveu; e tinha se perdido e achou-se” (Lucas 15: 32).
Não queres saciar a sua fome?