É o amor de Deus. Quem em suas faculdades mentais poderia aquilatar, avaliar ou mesmo exaurir um tema como este: o amor de Deus? Há um hino cujo a letra mensura de forma pacata, porém interessante um pouco do nosso tema “Se um mar em tinta se tornasse, e em papel o céu também, e as hastes todas a correr, o amor de Deus a descrever, o descrever tão grande amor, ao mar daria o fim, o céu não caberia tão grande amor.” Onde acharia um livro que desse o suficiente para nele descrever? Impossível, não há como descrever o amor de Deus.
Os gregos tentaram dar uma parca descrição sobre a palavra amor: ágape, como amor que não espera ser correspondido; sem algo em troca – amor insondável, amor imanente que nasce no próprio Deus. Amor que lhe é peculiar: só Ele tem esse amor. Amor que o homem não entende, nem pode entender, pois nossa mente finita e alienada não vê as cousas do nosso Deus!
Amor: que é isso na visão natural!?!
Pedindo ao Senhor que nos abra o entendimento para um dia podermos saber o que é esse imenso amor de Deus.
O escritor sagrado resumiu nessas palavras: “Deus é amor” (I João 4:8). Mas, esse amor atinge à mim, atinge o céu, atinge a cada um que seja objeto desse amor: Deus é amor... e Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna (João 3:16).
Amor é isso e muito mais, amor é dar, quem ama prova dando; o dar é próprio de quem ama: Deus é amor.
Deus amou a ponto de dar o que havia de melhor no céu, no céu não; em todo o Universo: Jesus. Não há maior dádiva que esta. Não há prêmio de maior envergadura, de maior relevância, presente imerecido. Graça de Deus. Dom inefável. Sem igual. Jesus o amor de Deus materializado. Amor concreto. Amor que se fez carne e habitou entre nós. Amor tangível, insondável, imarcescível, imanente, amor na acepção da palavra. Jesus o amor de Deus a nós manifestado.
A Ele toda glória, todo louvor pelos séculos dos séculos. Amém.