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domingo, 26 de novembro de 2017

Dai e ser-vos á dado


A cena é linda: eles lutam entre si para ver quem será o primeiro a chegar ao anzol do apóstolo Pedro. Não precisou nem de se colocar a isca. Foi uma batalha grande entre todos os peixes que havia naquele mar. Um dizia para o outro eu chegarei primeiro; e o outro dizia quem chega primeiro sou eu. Nunca houve no mar tamanha “briga” para ser iscado por um anzol. Todos queriam servir ao Senhor.

Eu preciso fazer algo para o mestre, um dizia na linguagem dos peixes. O primeiro consegue e logo é fisgado pelo Pedro. Ele traz em sua boca algum dinheiro. Dinheiro que iria servir para o pagamento de um tributo. Os cobradores de impostos chegam e interpelam a Jesus, dizendo: o Senhor tem que pagar os impostos! Jesus, logo pergunta a um dos apóstolos: ‘quem paga os impostos? Os da casa ou os estrangeiros?’ O apóstolo, sàbiamente responde, e Jesus logo diz: ‘Pedro faça o seguinte: - vá até o mar e lance ali o teu anzol e o primeiro peixe que subir terá em sua boca o dinheiro suficiente para pagar o teu e o meu imposto.’ Eu estava pensando no cardume de peixes, quando disputavam quem seria o privilegiado a dar a Jesus sua contribuição!!! Como os homens são desobedientes!

Lembro-me quando o Senhor mandou que subisse na arca um casal de cada bicho: eles obedeceram. Os bichos obedeceram a voz da palavra de Deus; os homens não. Parece que é próprio do ser humano a desobediência como se fosse inerente ao homem o desobedecer; desde o Éden isso se tornou uma realidade: desobediência.

Eles não tinham que cobrar imposto do Senhor, mas para evitar qualquer constrangimento o Senhor diz busca lá o dinheiro e pague o nosso imposto. Poucos querem dar algo ao Senhor.

Tem gente que quer se servir de Deus pedindo, pedindo, pedindo... e nunca dando nada ao Senhor.

Os peixes não negavam fazer algo para Deus, trouxeram o suficiente que era necessário.

Aprendamos com os bichos a obediência a Deus: dar é melhor do que receber, foi Jesus quem disse – é dando que se recebe. Dê o seu coração a Jesus e ele fará nele morada. O coração, o centro das decisões do ser humano.

Decida por Jesus! Ame a Jesus. Só ele é digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

domingo, 19 de novembro de 2017



Deus havia dito a Abrão: “Sai-te da tua terra e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” (Gênesis 12:1). Era para o Abrão ir só; ou quando muito com a sua família. Só que ele levou seu sobrinho Ló, que mais adiante lhe trouxe problemas, não Ló propriamente, mas os empregados dele que não se compunham com os de Abrão. O espaço em que disputavam era pequeno, pois ambos tinham ficado muito ricos em rebanhos, cabeças de gado e isso estava se constituindo em um grande problema. O experiente Abrão, patriarca do povo Judeu; o povo escolhido de Deus teve uma brilhante decisão ao sugerir ao sobrinho Ló o arbítrio da escolha: se você for para direita eu irei para a esquerda; se você for para a esquerda então eu irei para a direita.


Agora vem o nosso assunto: Ló que era um homem que se conduzia pelo dom da visão material, olhou as campinas do Jordão e as desejou. Como se as tivesse comprado com os olhos. A visão do que se acredita ser o melhor.


Nós não caminhamos pelo que vemos; somos pessoas de fé e caminhamos pelo que cremos.


A visão muitas vezes é enganadora, nem tudo é o que apresenta ser. “Quem vê cara não vê coração” – Já houve quem assim o dissesse.


A visão que Ló teve foi uma visão de encher os olhos! Bela paisagem, pensou: meu gado terá aí muita pastagem. Só que esse lugar escolhido só pela visão material e não pelo conselho da palavra de Deus, era onde estava Sodoma e Gomorra, onde mais tarde o Senhor Deus as destruiria pelo seu grave pecado.


Não se conduza pelos olhos da ganância, isso não é bom. Não traz dividendos espirituais. O que pode trazer é uma inquietação e desassossego.


A incerteza das riquezas traz confusão e impede o crescimento espiritual e nos afasta de Deus. Tornamos-nos improdutivos, foi Jesus quem falou. Ló comprou com os olhos, deveria consultar seu coração. Um coração na presença de Deus é um coração sábio; de sábias decisões.


Quantos naufragaram na vida por não buscar o conselho da palavra de Deus que sempre nos fala ao coração.


Deus não destruiria Sodoma e Gomorra se nelas houvesse um certo número de pessoas tementes a Ele. Ló só pensou no que enchia os olhos: a riqueza e esqueceu-se de evangelizar, pregar a palavra de Deus e salvar vidas!!!


Vale mais uma alma do que o mundo inteiro. Há festa no céu por um pecador que se arrepende. (Lucas 15:10)

domingo, 12 de novembro de 2017

O que pede; recebe!


No templo em Jerusalém havia algumas portas... Jesus preferia a porta Formosa, todas as vezes que subia ao templo.

Sempre que lá ia, havia um cidadão leso dos pés, paralítico, para ser fiel ao texto. Esse senhor sempre via Jesus subindo, passando por ele.

Numa ocasião posterior, sobe pela mesma porta (Formosa) dois discípulos do mestre: Pedro e João. O paralítico pensa consigo mesmo: ‘vou pedir a esses dois homens uma esmola’. Na verdade ele estava ali só por causa das esmolas. Por que nunca ele pediu a Jesus? Era comum Jesus subir por ali. Qual era a sua psicologia, que o impedia de pedir algo ao Mestre da Galiléia? Em relação aos apóstolos ele pensou: ‘esses caras devem ter dinheiro’.

Ao se defrontar com eles, pede-lhes: “dá-me uma esmola”. Pedro e João logo replica-lhe: “Olha para nós, - como que dizendo – veja se somos pessoas de posse, que tem muito dinheiro, ou que ostentamos alguma riqueza. Olha para nós! Devemos olhar para os homens de Deus, eles tem muito a nos ensinar. Seu comportamento, seu modo de viver...

Hoje, quase que não dá para se espelhar neles pois, em alguns casos, não são dignos desse exemplo a ser seguido.

Mas, o nosso caso é com o pedir. O paralítico devia ter pedido diretamente a Jesus. Não pediu. Vendo a Pedro e a João movido de uma coragem que lhe era peculiar, para pedir esmolas, então pede a dois homens que lhe dão algo muito mais precioso que mera esmola: a cura da sua paralisia. O homem sem Deus é um paralítico. Ele precisa urgentemente da cura dessa paralisia.

Jesus não pôde curar aquele homem porque ele não pediu: o que pede, recebe. Ele não havia pedido nada a Jesus.

Agora, ele quer dinheiro. E pede a dois homens que em nome do Senhor Jesus o faz caminhar, andar e saltar, louvando a Deus. Ele entra no templo gritando glória a Deus estou curado!

O que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus levanta-te e anda!

Pedro e João não tinham dinheiro, porém tinham algo superior e de muito mais valor; tinham o poder de Deus para a cura.

Em nome de Jesus levanta-te e anda!!!