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domingo, 29 de maio de 2011

O irmão do filho pródigo

Quem é o irmão do filho pródigo? Boa pergunta; pois ele representa muitos de nós hoje. O pródigo havia gastado tudo quanto lhe tinha sido dado. E uma vez sem nada, teve que trabalhar como porqueiro, pois não havia trabalho melhor para ele. Apascentar porcos para o judeu era o que de pior podia acontecer, pois porcos era considerado imundo... que fazer agora, pois desejava comer das alfarrobas que os porcos comiam. Ninguém lhe dava nada, pobre e maltrapilho volta ao recôndito do lar: o pai o recebe prazerosamente. Agora, o nosso assunto que é o seu irmão que ficou melindrado por o seu pai o tê-lo recebido de volta. Só recebido não; feito uma grande festa para comemorar a sua volta. Volta triunfal, pois há alegria no céu por um pecado que se arrepende! Muitas vezes somos assim, vivemos na periferia da benção por agir como o irmão do filho pródigo. Ele ficou fora da festa e murmurando, coisas como “esse ai gastou tudo quanto tinha e agora o pai lhe dá uma festa dessas!”. Não entramos para participar da festa e, fora, reclamamos dos que estão prosperando, sendo felizes, sendo felizes no casamento, tendo perfeita saúde...

O pai chega para o referido irmão e lhe diz: filho, tudo o que eu tenho é teu; se você não fez uso porque não quis, - vejam, ele disse que o seu pai nunca lhe dera um cabrito que fosse para se alegrar com seus amigos. Vejam: um cabrito! Deus tem muito mais, o que precisamos, à exemplo do rapaz em foco, é aprender a tomar posse daquilo que já é nosso. O pai disse, tudo o que é meu é teu. Tem um salmo que diz: “preparas uma mesa na presença dos meus inimigos” ou seja, há fartura de bênçãos para os seus filhos. Quando se desconhece que algo nos pertence esse algo se desfaz no vazio. Direito não reclamado é direito inexistente. Há uma máxima no direito que diz que a justiça não socorre quem dorme.

É preciso reivindicar as bênçãos do Senhor. Exigindo que o mal bata em retirada em nome de Jesus. E assim, viver uma vida no mais alto nível, para a Glória de Deus
!

domingo, 22 de maio de 2011

Em Jesus amigo temos

Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão”. Diz um dos versos de um hino do Cantor Cristão, hinário usado pelas igrejas Batista no Brasil. Não cuide alguém que tal expressão seja mera poesia, arranjo literário apenas. Cristo é, de fato, mais do que irmão. Ele é nosso amigo; amigo mais chegado que o irmão. Que Ele é irmão, não resta dúvidas; irmão duas vezes, física e espiritualmente. Fisicamente porque o Seu corpo foi irrigado pelo mesmo sangue que corre em nossas veias. Foi homem como nós, participe da mesma natureza em tudo, exceção feita do pecado. Em tudo foi homem como nós, todavia, sem pecado! Espiritualmente porque pelo Seu sangue passamos a condição de filhos de Deus. Sendo Ele o primogênito entre muitos irmãos!

Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas a todos quanto O receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem em Seu nome!” (Jo 1:11 e 12). Que Cristo é amigo di-lo, Ele mesmo no emocionante capítulo quinze do evangelho de João. As provas dessa amizade estão ali bem claras. Primeiro: sacrifício. “...ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” diz o versículo treze do capítulo em pauta. As provas dessa amizade estão ali bem claras. O amor não hesita diante dos maiores sacrifícios, o da vida inclusive se tanto for preciso. Foi o que Cristo fez por nós: o Calvário é o supremo exemplo da renúncia em prol de alguém.

Segundo: Lealdade. ...“tenho-vos chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15:15). Os amigos costumam falar-se de coração aberto sem reservas; Cristo, de tudo quanto trouxe para dizer-nos, nenhum segredo levou de volta; a sua mensagem, pode não ter agradado sempre pela franqueza que a caracterizou, mas foi completa dentro das limitações próprias de quem deveria ouvi-la.


Terceiro: confiança. “Não me escolheste vós a mim, mas eu vós escolhi a vós; e vos nomeie para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça”. Quanta confiança Ele depositou nos seus discípulos a ponto de enviá-los em missão de tamanha envergadura. O fato repete-se hoje quando Ele faz de cada convertido um arauto do evangelho. Gestos desta nobreza só os têem os verdadeiros amigos. Mas a amizade exige reciprocidade. Co-participação. Porque ela é uma relação afetiva entre duas pessoas como ponte que se apóia em duas margens; por isso, não correspondida a amizade de Jesus perde a eficácia. E qual será o teste mais indicado para aferir o nosso grau de amor a Cristo? A obediência! Jesus não poderia ter sido mais peremptório: “vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando”.






A obediência condiciona o amor tanto quanto o amor condiciona a obediência. Como se causa e efeito se confundissem num mesmo fenômeno. Jesus disse: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando” (Jo 15:14). Quem ama obedece, quem obedece é porque ama. A obediência está para o amor o que a pedra de toque é para o ouro, cuja pureza é por ela avaliada. Resulta disso que é impossível fazer-se alguém amigo de Jesus sem lhe dar primeiro o coração. “... dá-me, filho meu, o teu coração...” (Pv 23:26)



domingo, 15 de maio de 2011

Materialista, eu?

Quem contou foi o Senhor Jesus, um homem rico estava ainda mais rico. E a razoava consigo mesmo: que farei? Os meus celeiros ficaram pequenos perto da grande colheita que hoje eu tenho. Primeiro havia dito à Jesus que o ajudasse a repartir algumas terras “dize a meu irmão que reparta comigo a herança” (Lucas 12:13).



Ele achava que Jesus era repartidor de terras... Jesus, não veio aqui para repartir terras: Ele veio nos trazer o Reino dos Céus! Jesus diz para ele: “homem, quem me pôs a mim por Juiz ou repartidor entre vós?” (Lucas 12:14).



O Reino dos Céus está muito acima de aquisições materiais. Ele é eterno. Sempiterno. Incomensurável! Hoje, se pensa muito em ter as coisas e às vezes nem se consegue manter. Eu quero um carro melhor, uma casa maior, muito dinheiro na conta bancária... como se isso fosse tudo. Não é pecado ter tudo isso: Jesus disse “se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nela o coração”. E ainda nos dá um conselho: ajuntai para vós tesouros nos céus, onde nem a traça, nem os ladrões minam ou roubam.



Noutro lugar o Senhor Jesus sugere: “Pensai nas cousas que são de cima, onde Deus está, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. Temos de viver aqui com os olhos postos no céu donde nos virá o Senhor Jesus para arrebatar-nos e levar-nos para uma vida realmente digna, no mais alto nível.



O Senhor diz à aquele homem da parábola: “louco, o que tens preparado para quem será? Hoje te pedirão a sua alma.” Assim são as coisas materiais, elas não nos recomendam diante de Deus. O que precisamos é viver uma vida na Graça de Deus, tendo os olhos da fé postos no céu onde Deus está. As coisas materiais são pertinentes a este mundo e aqui ficarão.



Nós não somos deste mundo, o nosso Reino não é daqui. O texto termina desta maneira: “assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” (Lucas 12:21).






  • Pensamento para a nova semana: Que o Senhor te abençõe e te guarde, que o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz, Amém.

domingo, 8 de maio de 2011

A compaixão do Senhor

“Piedoso e benigno é o Senhor sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” (Sl 145:8-9).

A compaixão do SENHOR


Todos os milagres realizados por Jesus foram movidos de intima compaixão; ou seja o sofrimento das pessoas mexiam com o movimento antiperistáltico do Senhor. Ele sofria junto com a pessoas necessitada. É o que quer dizer a palavra compaixão. Ele veio, desceu aqui para sentir em Seu corpo, sentir na pele o que é sofrer, por isso era movido de intima compaixão. Não é o que Deus pode fazer que inspira a fé, mas sim o que Ele anseia realizar. Deus tem prazer na benevolência (Mq 7:18). É de Sua natureza o querer abençoar. Não é o que Deus pode fazer que nos move a confiar, porque até o diabo sabe que Deus pode; o que nos move a confiar no Senhor é saber que Ele nos quer abençoar, quer nos curar, quer nos fazer prosperar... Quando um Seu filho sofre, Ele sofre junto; deseja tira-lo desse sofrimento.

No livro sagrado do profeta Isaias, no seu capítulo sessenta e três e no versículo nove, a Palavra de Deus é bem clara: “em toda angustia deles, foi Ele angustiado”. O Senhor Jesus curava movido de intima compaixão. A benignidade do Senhor é melhor que a vida (Sl 63:3).

Assim, todos soubéssemos que Deus é amor, como diz as Escrituras, pois o que se sabe por ai é que Deus tem poder para fazer isso ou aquilo. Em nenhum lugar da bíblia está escrito Deus pode, e sim Deus é amor.

Deus tem muito mais que poder, Ele tem amor por Seus filhos e anseia em ajudá-los. Paulo, o grande apóstolo dos gentios asseverou: “Deus, o Pai das misericórdias” (II Co 1:3). Ele é misericordioso e bom, quer o melhor para nos. Ele tem prazer quando Seus prosperam, vão bem no casamento, são felizes na vida! Isto é fruto do amor de Deus. Da benevolência do Senhor. Piedoso e benigno é o Senhor.


Pensamento para a nova semana: procure pautar a sua vida pela Palavra de Deus e terás uma estrada plana diante de seus pés, constatarás a verdade das Escrituras que diz: “Oh provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34:8).

domingo, 1 de maio de 2011

Os cinco sentidos

As criaturas, de um modo geral, se conduzem ou se orientam pelos cinco sentidos. É a velha natureza adâmica, caída e degenerada, herdada pela queda ali no Éden. O homem só crê naquilo que pode ver; E isto está contrário ao que realmente deve ser: Crer para ver!


Precisamos viver o mundo espiritual; O mundo maior, não medíocre que se deixa levar pelas aparências. Precisamos nos orientar pelo sexto sentido: o da fé, e a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17) somos um ser espiritual. Somos um espírito que tem corpo e não um corpo que tem espírito. Daí a necessidade muito maior de suprirmos o espírito com o verdadeiro pão celestial que é Cristo. Temos de ter uma vida no espírito: “Vivei no Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” É o conselho da palavra de Deus.

A vida realmente vida é a vida espiritual, é a vida que se projeta à eternidade, que transcende à tudo o que é material aqui, seja casa, carro, riquezas, ou amizades; O que é viver cem anos, por exemplo, se alguém conseguir chegar à essa proeza no contexto da eternidade? Cem anos é nada pensando a nível de eternidade. Vivemos aqui com os olhos postos nela (Eternidade) pois ou vivemos eternamente com Cristo ou eternamente sem Ele.


Jesus só será para você alguém lá, se aqui Ele já for o seu salvador. Só Jesus nos recomenda ao Pai da eternidade.


Os cinco sentidos nos foram dados para a vida material, a vida aqui neste mundo. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. “Pensai nas coisas que são de cima”, onde Deus está, é o conselho do Senhor Jesus para todos. O que interessa é o reino de Deus e para habitar nesse reino é mister o uso do sexto sentido: a fé, e se a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus, então temos de ouvir para crer e não ver para crer.


Crer é a solução, Deus diz: Tudo é possível ao que crê.






  • Pensamento para a nova semana: Andai na fé que uma vez foi dada aos santos, este caminho da fé o conduzirá à uma estrada plana de realizações.