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domingo, 31 de março de 2013

“Ao deus desconhecido”

Ela era uma cidade idólatra. Uma cidade cheia de misticismos; ao ponto de, ter um altar, entre tantos outros, um altar ao deus desconhecido. Pasmem os senhores, adoravam a tudo ou a quase tudo que havia! Um lugar que deveria ser o berço da cultura da época!!! Gregos, sábios, rabinos, epicureus, estoicos, fariseus, religiosos de toda espécie. Paulo no areópago de Atenas.

Trazer a essa gente uma palavra do céu foi o que o apóstolo Paulo trouxe. Fazendo uso do gancho que se-lhe abriu, disse: “passando eu e vendo o vosso santuário, achei também um altar em que estava escrito: ao deus desconhecido, esse pois que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.” (Atos 17:23) Se a pessoa precisasse de uma benção material; lá teria um deus correspondente. Se a pessoa precisasse de uma ajuda sentimental; lá teria outro deus para esse tipo de necessidade. Se fosse outra benção que a pessoa precisasse; lá haveria outro deus para tanto. Imagine, você tem uma necessidade, aí você deve procurar na lista qual seria o deus que lhe supriria tal necessidade.

Não é fácil tirar das trevas as pessoas que assim procedem, pois em um modo geral elas têm a mente alienada, trevas na mente. Como libertar tais pessoas? É mister que a luz da palavra de Deus venha nelas entrar. Deus é luz e nele não há treva nenhuma, disse o apóstolo João. (I João 1:5)

Paulo, sabiamente lhes anuncia Jesus Cristo. Prega o evangelho de Cristo que é loucura para os gregos e escândalo para os judeus; mas que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. (I Coríntios 1:23) Poder de Deus para a salvação para todo aquele que crê!!! Deus não tem compromisso com o ceticismo: tudo é possível ao que crê. Isaías começa um de seus sermões perguntando: quem deu crédito a nossa pregação... (Isaías 53:1)

Por não crer; hoje temos milhares de pessoas doentes, pessoas com problemas no casamento, pessoas com problemas no trabalho, etc. Conheçamos e prossigamos em conhecer o nosso Deus. (Oséias 6:3)

A falta de conhecimento de Deus tem levado pessoas ao desespero, ao suicídio e aos descaminhos da vida.

O Deus desconhecido: quem é ele? Eu direi com todas as letras: Ele é poderoso de Israel, o Senhor Jesus! Não faça do Senhor Jesus um ilustre desconhecido. Tenha comunhão com Ele e seja feliz e realizado. O Deus que os gregos não conheciam nós O conhecemos, Ele é o unigênito filho de Deus, o único caminho, verdade e vida. A Ele Jesus, toda honra, toda glória e todo louvor, hoje e sempre. Amém.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Fica Senhor!


Ao relento. Ocorrido há uns 12 km de Jerusalém. Emaús.

Dois personagens caminhavam em regresso ao seu lar. Estão tristes. Um deles, Cleofas, outro talvez seu irmão. Os dois em caminho trocam palavras no que concerne aos acontecimentos de seu tempo. De repente um terceiro personagem: “que palavras são essas que caminhando, trocais entre vós, e porque estais tristes?” (Lucas 24:17). Obviamente estavam cegos, pois não reconheceram que era Jesus que com eles falava. “És tu só peregrino em Jerusalem, e não sabes as coisas que nele têm sucedido nestes dias?” (Lucas 24:18). Disse Cleofas. Esse terceiro personagem os indagava e com eles falava sobre as escrituras sagradas. Muitas vezes caminhamos com Jesus e não sabemos. Uma vez quando eu anunciava Cristo a uma pessoa, ela me perguntou: “onde está ele?”. E eu disse muito próximo. Tão próximo, que está dentro de mim. A pessoa parou, pasmou. Perplexo. É assim, quantos não sabem onde está Jesus! Que calamidade. Que pena. Não saber onde está Jesus é tristeza. É melancolia, é funesto. Lutuoso. Os dois discípulos não sabiam. Duvidaram do mestre. Não ressuscitou, pensavam eles: “Oh nécios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lucas 24:25). Eram discípulos e não criam piamente nas profecias. Hoje encontramos a mesma dificuldade: crer nas profecias.

Mas logo chegam ao regaço: o terceiro caminhante faz como quem vai para mais longe. Logo O constrangeram a entrar à aldeia. Entrou. Se lhe fazemos um pedido, Ele nos atende. Ainda não conheciam que era Jesus. À mesa, tomando pão e abençoando-o deu-lho. Agora havia clareza. É Jesus! Eu presumo um êxtase de choro e de alegria ao mesmo tempo. O verso trinta e um do capítulo em pauta diz: “abriram-se-lhes os olhos e o conheceram e Ele desapareceu-lhes”. Jesus desapareceu deles deixando-os a firme convicção de Sua ressurreição. Sempre assim: estamos com Jesus e não o sabemos. O que se precisa então, é que tenhamos os olhos abertos. E não fechado. “Os olhos deles estavam como que fechados...” (Lucas 24:16). Com os olhos fechados podemos tropeçar e até cair. Com os olhos vendados jamais veremos as glorias celestiais.

Abramos os nossos olhos e vejamos a Jesus. E digamos, a exemplo deles, fica conosco Senhor.

domingo, 24 de março de 2013

Que pensar?


Os pensadores, os filósofos sempre tiveram uma indagação: quem sou? de onde vim? para onde vou? Passavam horas cogitando entre si “quem sou?”

Eram sábios pensadores, filosofando sobre coisas como: que é a vida? Que é a verdade? Pilatos também gostaria de saber o que é a verdade. Ele perguntou a Jesus: “que é a verdade?” Jesus não lhe deu resposta, calou-se; e porque se calou? Calou-se porque Pilatos estava diante da verdade única do Universo, e não quis isto perceber.

Voltemos aos filósofos que sentados em uma praça divagavam sobre o que é a verdade...  disso depende muita coisa na vida humana! Mas, que é a verdade? Não posso viver inseguro, pois a mentira é uma areia movediça, não há base, não há firmeza. Eu quero me firmar em algo firme como uma rocha.

Que é a vida? Hoje, se busca muito em obter uma resposta sobre o que é a vida... ninguém quer morrer, parece que é próprio de cada ser vivente o desejar a progressão da vida. Mas, que é a vida? Eu quero viver; mas, que é a vida. Vegetar é viver? Tem muita gente vegetando... Jesus disse: “eu vim para que tenham vida e vida com abundância.” (João 10:10)

Vida, só em Jesus! Ele disse: “eu sou o caminho e a verdade e a vida.” (João 14:6) Para os desnorteados desta vida Jesus diz: eu sou o caminho; caminho que nos leva de volta ao criador, de volta a comunhão com Deus. Para se ter vida é mister a volta à comunhão com o Senhor. Arrependimento quer dizer meia volta. Metanoia no grego. Volta a presença do Altíssimo e aí sim ter vida, ter a verdade, ter o caminho fiel e verdadeiro. Agora, quem sou de onde vim para onde vou?

Os gregos não sabiam; mas o mais simples e mais indouto dos homens sabe; quem sou, de onde vim, para onde vou. Para onde vou é fácil, já descobri o caminho: Jesus. De onde vim, vim do mundo de pecados e agora vou para o céu. Sou nova criatura, recriado em Cristo para a vida eterna. Tenho vida pois tenho Jesus o autor da vida.

Um pensamento para a nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem e estareis seguros, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de satanás "torre forte é o nome do Senhor para ela correrá o justo e estará em alto retiro." (Provérbios 18:10)

domingo, 17 de março de 2013

Há perdão, ainda

Sim, há perdão, ainda. Enquanto a porta da graça não houver fechada, há perdão. Perdão é refrigério. Perdão é alivio. Perdão é perdão. A Bíblia diz: “deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, que é grandioso em perdoar”. (Isa 55:7)

Com o pecado original, ali no Éden, o homem desviou-se de Deus. Transgrediu a lei divina. É mister agora o perdão... há perdão, ainda. Ainda é um advérbio de limitação de tempo: quer dizer que há, mas poderá não haver mais. Ainda, é já ou nunca, quem sabe, nunca mais. Quem estudou advocacia sabe que o perdão depende tanto de quem dá quanto de quem recebe. Requer solicitude. Precisa ser solicitado. O réu tem que solicitar (se o quiser) pedir o perdão.
O homem precisa voltar-se para Deus. E isso implica em pedir-lhe o perdão. O homem, sem Deus é um réu. Se aceita o perdão o Seu perdão, é salvo; se não, é condenado. Jesus é o perdão de Deus!

Como é lindo presenciar a saída de um réu que fora absolvido! Sai alegre, tendo por acompanhantes familiares e efusivos cumprimentos de todos. De cabeça erguida: é o prazer da liberdade.

Mas, como entristece ver um réu condenado. Sai cabisbaixo, triste para o local determinado. Vexado. Abatido. Consternado. Sem salvação!
A bíblia nos dá uma assertiva que pode nos ajudar: “Deus é grandioso em perdoar” (Isa 55:7). Então, voltemos o coração para Deus, pedindo-lhe o Seu perdão. Ele é grandioso em perdoar!

Jesus, certa feita, encontra-se diante de um paralitico, vendo-o, após todo aquele sacrifício, para a descida do mesmo até o mestre, ele diz: “perdoados estão os teus pecados” (Mc 2:5).
Em conseqüência do pecado o homem, não só adquire paralisia física, como também a espiritual, necessitando assim do perdão para a libertação completa, tanto da material como espiritual.
A paralisia espiritual é a pior doença que existe; pois impede o homem de chegar-se a Deus. Jesus Cristo cura ambas as paralisias.
“Estão perdoados os teus pecados; levanta-te e toma a tua cama e anda”. (Mc 2:9).
Deus, mediante o Senhor Jesus, quer perdoar o homem. O homem depende do perdão divino. Por que não pedir perdão a Deus?
Há perdão, ainda.

domingo, 10 de março de 2013

Dai e ser-vos á dado


A cena é linda: eles lutam entre si para ver quem será o primeiro a chegar ao anzol do apóstolo Pedro. Não precisou nem de se colocar a isca. Foi uma batalha grande entre todos os peixes que havia naquele mar. Um dizia para o outro eu chegarei primeiro; e o outro dizia quem chega primeiro sou eu. Nunca houve no mar tamanha “briga” para ser iscado por um anzol. Todos queriam servir ao Senhor.

Eu preciso fazer algo para o mestre, um dizia na linguagem dos peixes. O primeiro consegue e logo é fisgado pelo Pedro. Ele traz em sua boca algum dinheiro. Dinheiro que iria servir para o pagamento de um tributo. Os cobradores de impostos chegam e interpelam a Jesus, dizendo: o Senhor tem que pagar os impostos! Jesus, logo pergunta a um dos apóstolos: ‘quem paga os impostos? Os da casa ou os estrangeiros?’ O apóstolo, sàbiamente responde, e Jesus logo diz: ‘Pedro faça o seguinte: - vá até o mar e lance ali o teu anzol e o primeiro peixe que subir terá em sua boca o dinheiro suficiente para pagar o teu e o meu imposto.’ Eu estava pensando no cardume de peixes, quando disputavam quem seria o privilegiado a dar a Jesus sua contribuição!!! Como os homens são desobedientes!

Lembro-me quando o Senhor mandou que subisse na arca um casal de cada bicho: eles obedeceram. Os bichos obedeceram a voz da palavra de Deus; os homens não. Parece que é próprio do ser humano a desobediência como se fosse inerente ao homem o desobedecer; desde o Éden isso se tornou uma realidade: desobediência.

Eles não tinham que cobrar imposto do Senhor, mas para evitar qualquer constrangimento o Senhor diz busca lá o dinheiro e pague o nosso imposto. Poucos querem dar algo ao Senhor.

Tem gente que quer se servir de Deus pedindo, pedindo, pedindo... e nunca dando nada ao Senhor.

Os peixes não negavam fazer algo para Deus, trouxeram o suficiente que era necessário.

Aprendamos com os bichos a obediência a Deus: dar é melhor do que receber, foi Jesus quem disse – é dando que se recebe. Dê o seu coração a Jesus e ele fará nele morada. O coração, o centro das decisões do ser humano.

Decida por Jesus! Ame a Jesus. Só ele é digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

domingo, 3 de março de 2013

Deus: luz e sombra


O apóstolo João assim escreve: “E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: Deus é luz, e não há nEle trevas nenhumas” (I Jo 1:5). A primeira coisa que percebemos é que é uma mensagem. Diz o texto: “esta é a mensagem”. Aqui nos é dada três características de Deus: três que só pertencem a Deus. Não estamos dizendo que seja uma luz ou que seja a luz; mas, Deus é luz. E não há nele trevas nenhumas. Não simplesmente um atributo. Deus é luz! Diz o texto sagrado. Luz que ilumina, luz incandescente, que propaga, que brilha. É o teor da luz.
A primeira característica que João dá-nos de Deus é: Deus é espírito, está no evangelho (João 4:24); A segunda, Deus é amor (I Jo 4:8) e Deus é luz (trecho em pauta). Isto para que conheçamos a Deus. No passado, negavam-se o conhecimento de Deus. Eram os adeptos do agnosticismo. Sem conhecimento de Deus. Para o povo do tempo de Moisés, Deus é um fogo. Mas as propriedades do fogo são outras: o fogo consome. O fogo queima; o fogo ilumina sim, mas, destrói – Deus é luz.
Quando é que Deus é sombra? O salmista assim ora: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, ó Deus, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (salmos 57:1). Ele diz: “à sombra das tuas asas me abrigo”. Que lugar mais acolhedor! Jesus, certa vez, assim disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas profetas e apedrejas os que são te enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galhinha ajunta os teus pintos debaixo das asas e tu não quiseste!” (Mt 23:37). Sombra é refúgio: um foco de luz quando interceptado por algo, produz a sombra. Sombra que acolhe.
O salmo 91, as palavras são diferentes, mas o sentido é o mesmo: “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará” (salmo 91:1)
Não adianta uma luz para iluminar; se não há uma sombra para acolher. Em outras palavras: não adianta conhecer Deus, através da iluminação divina, e não poder esconder-se nEle. Deus é sombra que acolhe. Todos devem ocultar-se em Deus. Ter conhecimento de Deus é bom, mas é preciso reconhecer Deus como uma sombra acolhedora.
Ocultar-se em Deus é fazer vida com Ele. Como disse Jesus: “se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós...” isto é vida com Deus. Através de Cristo conseguimos reconhecer Deus que é luz e sombra. LUZ que ilumina e SOMBRA que acolhe.