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domingo, 30 de junho de 2013

Soçobrar?

Às vezes pensamos que estamos só; só que não estamos... há sempre o auxílio divino a nosso dispor. Os discípulos tinham Jesus consigo e pretendiam atravessar aquele mar. Num dado momento acontece de o mar se revoltar, e logo surge a dúvida: está ou não o Senhor conosco? Parece que é próprio do ser humano o duvidar.

A dúvida traz consigo a pena. Eu diria que a dúvida é do maligno, pois com a dúvida vem o fracasso.

O mestre estava no monte orando por eles. Como é confortante saber que alguém intercede por nós; sobretudo, se esse alguém é Jesus. Jesus não só orava por eles, como também os vigiava lá do monte, o mestre os via lutando contra as ondas encapeladas. Mesmo quando as lutas e as vicissitudes se nos apresentam, não perdemos o foco, não perdemos de vista o nosso destino. Temos que chegar do outro lado, foi Jesus quem nos mandou ir. Dificuldades não nos fazem perder o nosso destino: chegaremos lá em o nome de Jesus.

“E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.” (Matheus 14:24)

Vento, uma figura das lutas cotidianas, sempre aparecem, acontece que não estamos só; Ele está conosco: “Se passares pelas águas, estarei contigo... ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...” (Salmos 23:4) O importante é que Ele não nos livra da luta, Ele nos livra nas lutas! Ele passa conosco as dificuldades, nos dando amparo e proteção.

Pedro, o apóstolo do Senhor, quis andar sobre as águas, o que lhe foi permitido, só que ao sentir o vento forte, teve medo e começou a afundar. Jesus lhe dá uma lição: porquê duvidaste? Nós não podemos duvidar nunca. Com Jesus no barco tudo vai muito bem; Ele jamais nos deixará ir à pique.


Com Jesus ninguém vai soçobrar, ele garante a vitória. Com Jesus tudo dá certo.

Um pensamento para a nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem e nele crede e estareis seguros, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás.

domingo, 23 de junho de 2013

Onde estás?

Foi a pergunta feita pelo Senhor ao notar a ausência do casal do lugar de costume. Deus sempre vinha, na viração do dia, comungar com o casal. Era um lugar especial: sempre o mesmo lugar! No lugar da benção. No posto do dever.

Acontece, que um dia Adão saiu do posto do dever. E por que Adão saiu? Saiu porque estava em desobediência, quando a pessoa está em desobediência quer fugir da presença do Altíssimo. Deus vem no lugar de sempre para nos abençoar; se sairmos o lugar fica vazio e, por conseguinte perdemos a benção do Pai. A voz do Senhor ecoou lá no Éden: onde estás, Adão? Resposta de Adão: ouvi sua voz no jardim e me escondi. ‘E por que você se escondeu Adão?’ Me escondi porque estava nu. ‘Quem te disse que você está nu?’ Acaso comeste do fruto que o disse que não comesse? A desobediência traz consequências incontáveis, consequências muitas vezes que não se pode avaliar ou aquilatar o resultado funesto que se obtêm. Não compensa desobedecer: melhor obedecer do que sacrificar, já disse o profeta Samuel a um impenitente.

Quando perceberam que estavam nus, coseram vestes para si, só que improvisada, não funcionou. Eram vestes fabricadas de folhas de figueiras e com a chegada do Sol secaria e estariam nus novamente.

O homem em pecado está nu. É preciso vestes de salvação como disse o profeta Isaías. “E me vestiu com vestes de salvação.” (Isaías 61:10).

O homem por si só não pode vestir-se; nossas justiças são como trapo de imundícia... pra nada servem; “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia;” (Isaías 64:6) e na sequência o texto diz: “e as nossas culpas como um vento nos arrebatam.”


Precisamos sim de Jesus. Só Jesus Cristo salva! Ele é a veste santa preparada por Deus para nós. A justiça dEle realizada na cruz do Calvário. Aceita por Deus, quando O ressuscitou dos mortos para a nossa justificação. A ele, Jesus, toda glória todo louvor desde agora e para sempre. Amém.

domingo, 16 de junho de 2013

A fome da alma

No evangelho segundo Lucas encontramos uma das mais lindas parábolas de Jesus. Ele nos conta que certo homem tinha dois filhos; e que o mais novo resolveu deixar a casa paterna. Exigindo dele a parte na fazenda que lhe pertencia. O pai prontamente lho concede “e poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente”. (Lucas 15: 13). Que cenário triste, não acha meu prezado amigo? Pois, foi o que aconteceu, o jovem prodigalizou tudo e de forma muito errada.

Eu posso imaginar que, quando ele tinha dinheiro havia ainda muitos amigos e companheiros, mas quando esse se acabou, ficou só. Padecendo necessidades. Longe do pai ele padece necessidades. O que nunca havia feito começou a fazer: trabalhar. E um trabalho muito sórdido: apascentar porcos. “E desejava encher o seu estomago com as bolotas que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada” (Lucas 15: 16). Longe do pai é forçado a comer com os porcos! Que tristeza! Assim ocorre com todo aquele que se afasta de seu Pai: vai comer com os porcos. Mas, há um momento de decisão para toda a criatura. O jovem cai em si: “Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15: 17).

Realmente na casa de meu Pai há a abundância de pão. O filho deve voltar a Deus – Pai. Voltando-se para o Pai, deve-se reconhecer pecador obstinado e que deve arrepender-se e deixar a pocilga. E mediante o arrependimento, o Pai dá o perdão. O texto diz que o pai moveu-se de intima compaixão, sim, quando o pecador voltar-se para Deus, Ele usa de misericórdia para com ele e o salva. Deus moveu-se de intima compaixão quando deu seu Filho, para na cruz sofrer em lugar de nos todos que O aceitamos.

O filho longe do lar sentia saudades do pai e principalmente da comida. Vida apartada de Deus é vida de fome terrível e de morte espiritual.

Voltemos para Deus e só assim então teremos saciado a nossa fome – a fome da alma.

A bíblia diz que há festa nos céus quando isso ocorre. Deus brinda seus filhos com festa quando esses se voltam para Ele. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido e foi achado” (Lucas 15: 24) e diz ainda: “e começaram a alegrar-se”. Resulta disso que o homem longe de Deus está morto; ainda que ande, fale, ouça ou se mova; está morto. E encerrando Jesus concluiu: “mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos porque este teu irmão estava morto e reviveu; e tinha se perdido e achou-se” (Lucas 15: 32).
Não queres saciar a sua fome?

domingo, 9 de junho de 2013

Seria fé o que todo mundo diz? “Acredito nAquele lá de cima”. Mero assentimento mental; coisa do intelecto, da cabeça. Acontece que as coisas relacionadas a Deus são do coração, do homem interior; de dentro. O homem, espiritual: que é o verdadeiro homem. É algo sobrenatural. Algo que se discerne espiritualmente. Quando você atravessa uma ponte, você está exercendo um tipo de fé, só que, uma fé natural, você acredita que a ponte suportará o seu peso e do seu carro. Você não desce do carro para, primeiro ver se a ponte está em condições. Fé não é ver para só depois crer; mas, crer primeiro para só então ver.

Davi disse: “Morreria se não cresse que veria os bens do Senhor”. O que é fé? Na composição gramatical é um substantivo simples. Então o que é fé? Fé é uma partícula do próprio Deus em no homem. Coisa tremenda, algo infinito num ser finito. Algo imortal num ser, mortal. Algo do todo poderoso num ser destituído de tudo o que lhe pertencia por causa do pecado lá no Éden. Agora Deus o ama e nesse amor infinito dá a esse homem um pedacinho do Seu, eterno, do altíssimo. Com isso, esse ser que no Calvário lhe é restituída a comunhão com Deus, agora passa a ter em si um pouco do próprio Deus. Divino. Do eterno. O Homem tendo a fé que Deus tem. Realizando a obra como Deus a realiza. Como se dá isso? Diz que Deus distribuiu uma medida de fé a cada um segundo o seu beneplácito: “...conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3). Deus repartiu uma medida de fé a cada um, saibamos usá-la para a Glória de Deus. Amém.

sábado, 1 de junho de 2013

Rico insensato

A Bíblia nos conta que um homem muito rico, ficara ainda mais rico, quando sua herdade tinha produzido com abundância deixando-o até sem saber onde armazenar tantos recursos. Com o acontecido logo diz à sua alma: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga” (Lucas 12:19). Mas Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lucas 12:20). O que o Senhor Jesus quer ensinar-nos não é que devamos ser pobres e mendigos. Não! Ser rico é benção de Deus! Não que ser pobre não o seja: mas a riqueza é um dom divino. Deus dá a quem Ele quer. Então, onde está o erro desse rico insensato? Errou porque disse: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga”, eis o grande e fatal erro. A alma não pode satisfazer-se com bens materiais. A alma só pode sentir-se satisfeita com as cousas espirituais. Ela veio de Deus; só satisfaz-se com Deus. A alma não precisa de muito dinheiro, nem de carros luxuosos, nem de casas grã-finas e mansões... ela só se sente realizada em Deus. Ele disse: “alma, descansa...” vejamos como pode a alma descansar. O salmo 91 assevera “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará”. Só à sombra do Onipotente a alma descansa! Ele disse: “alma, come ‘a alma não come alimentos produzidos pela terra; ela só se alimenta de pão espiritual, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida” (João 6:35) eis o alimento da alma, Pão do céu. Pão de Deus. Ele disse: “alma, bebe” não sabia ele que para dessedentar a alma é preciso ir a fonte certa, fonte da água da vida. Certa feita Jesus estava diante de uma mulher e pediu-lhe água para beber, e ela não o quis dar lançando-lhe em rosto “como sendo tu judeu me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” aqui a água era para dessedentar o físico mas Jesus mostra-lhe uma água ainda mais preciosa: “se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz – dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva” (João 4:10). Água viva, eis a água com a qual a alma pode saciar-se, só com Jesus. E ele disse quem de mim bebe, nunca terá sede! 
Disse o rico: “alma, folga”. Insensato!!! Com que pode a alma folgar? A alma não pode folgar a não ser na presença de Deus. Muitos abastados, equilibrados financeiramente são os que menos podem folgar. Muita vez são levados aos suicídios, ao refugio das drogas, a pornografia, as orgias... nada disso pode folgar, satisfazer a alma do homem. “Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração” (salmo 37:4).
A peroração do texto assim descreve: “assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lucas 12:21).
Sejamos ricos para com Deus, buscando Sua presença, buscando nEle o descanso, o pão, a água, e nEle folgamos, pois só Ele através de Seu Filho, Jesus Cristo, satisfaz a alma do homem. “Que farei?” foi a pergunta inicial do rico. Só que ele fez errado. Teria feito certo se buscasse em Deus a Sua presença para a sua alma.
Obs. Hoje somos muito materialistas, só pensamos em aquisição material, quando o TUDO não é assim; é apenas parte do TUDO.
Deus é TUDO em todos.