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domingo, 25 de agosto de 2013

Inabalável

“A cruz ainda firme está, aleluia e para sempre ficará, aleluia! Pois o inferno trabalhou, satanás rancor mostrou, mas ninguém a derribou... aleluia!”

Aleluia pela cruz! A cruz do Senhor Jesus. Cruz impar; pois não há outra igual e jamais haverá. Cruz na qual o Senhor venceu; venceu não, esmagou a cabeça da Serpente! Deus havia prometido lá no Éden ao primeiro casal, dirigindo-se a Eva: ‘de ti sairá um que esmagará a cabeça da Serpente; o que de fato aconteceu.

No deserto, quando uma víbora acometia alguém em uma picada, a pessoa morreria fatalmente se não olhasse, por si só, para a serpente erigida por Moisés, uma serpente que ao olhar para ela a pessoa estaria à salvo da morte iminente.

A serpente era uma praga pela desobediência do povo. Hoje, diante da desobediência também muitos estão sendo mordidos pela Serpente. “e, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:14-15)

Ele foi levantado e a todos atraiu a Si, na cruz, na cruz do calvário.

Ali no Gólgota deu sua vida para a salvação de todo aquele que nele crer.

Pensavam que o tinham matado; mas não, Ele deu a sua vida, ele mesmo disse: eu dou a minha vida e torno a tomá-la, essa prerrogativa me foi dada por meu Pai. Ninguém abalou a firmeza da cruz – A cruz ainda firme está!

Pregamos a mensagem da cruz que é loucura para os gregos e escândalo para os judeus, mas para nós os que cremos, o poder de Deus, salvação real para todo aquele que crê! (1 Coríntios 1:23)

Salvação, só na cruz de Jesus. Ele se fez maldito para que nós sejamos benditos; ele se fez pobre, para enriquecer a muitos – Ele, a salvação de Deus para o perdido. Ela continua inabalável; ninguém a pode calar nem o extinto comunismo, nem qualquer outra ideologia.

Aleluia pela cruz!!!

domingo, 18 de agosto de 2013

Maria chorou; devia rir

Foi o que fez Maria: chorou. Chorou porque viu o túmulo vazio. Pensava ela que O haviam roubado, e quem sabe até haviam violado o túmulo. Talvez um roubo do corpo de Jesus para desfazer a prova concreta de sua ressurreição. Ela pensou em tudo, menos na ressurreição. No domingo, movida pelo amor do mestre, ela vai ao túmulo, lá chegando o encontra vazio. Olha para o seu interior: dois mancebos vestidos de branco; volta-se para trás e vê o hortelão: “dize-me onde o puseste e O levarei” disse ela. O que o amor faz! Imaginava ela que poderia levar Jesus. Era de madrugada, quem sabe se a névoa juntamente com suas lágrimas, não a deixava perceber que quem com ela falava era o mestre. “Mulher, por que choras? Quem buscas?” (João 20:15). Com Jesus não há choro. Jesus é alegria. Bem fez J.S. Bach ao cantar “Jesus alegria dos homens”. A Bíblia diz que a destra de Deus há abundante alegria. Jesus é a direita de Deus!
Jesus não é motivo de choro – sim de riso. Ela queria prestar, talvez, a última homenagem à Cristo.
Levava consigo (como era de costume) especiarias. Quem sabe, ia ali só para prantear.
Na morte de Jesus não foi preciso nênia. Nênia é canção fúnebre. Nem epitáfio foi preciso. Para que epitáfio a um que venceu a morte! Ele triunfou sobre a morte. Aleluia! Maria, devia sim; alegrar-se: ressuscitou!!! Diz-nos o texto sagrado, que Maria alegrou-se por ver o mestre redivivo. Não era para menos. Só que devia alegrar-se logo que vira o túmulo vazio. Rir. Dizer como o apostolo Paulo, numa das exclamações mais lindas de uma eloqüência convincente: “onde está, oh morte, o teu aguilhão? Onde está, oh morte, a tua vitória?” (I Co 15:55). Com Jesus não há luto. Tire esse luto. Faça como os dois anjos, vestidos de branco. Jesus está vivo. Hosanas, Hosanas a Jesus!

domingo, 11 de agosto de 2013

Onde está a vossa fé?

Impressionante como se coloca fé em coisas erradas. Acredita-se em quase tudo, o mundo vai acabar... todos teremos vida próspera, vai acabar a miséria...

Os discípulos tinham que atravessar o mar da Galiléia, em dado momento, o mar fica revolto e vem a pergunta rápida ao mestre: “não se te dá que pereçamos?” Vejam, a bíblia diz que num daqueles dias Ele entrou no barco com os seus discípulos, num barco qualquer, nada de especial e num dia qualquer; nada preparado ou predestinado. Jesus disse: passemos para o outro lado. O que nos dá a entender que ele sempre passa conosco quando estamos em prova. Ele não nos abandona nunca. O texto diz que o Senhor estava dormindo na popa do barco... vejam, deixaram dormir o Senhor Jesus. Pode acontecer conosco: deixamos o Senhor dormir? Ele nunca dorme!!! Mas, o que de fato aconteceu é que quando nos tornamos indiferentes ao Senhor é como se ele dormisse...

Mas, agora vem o que nos interessa – onde está vossa fé?

Tinham Jesus, só que ao invés de agirem de acordo com a palavra do Senhor, tiveram medo e o medo afugenta a fé! Podiam dizer ao vento e à tempestade: ‘vento, tempestade cessem em nome deste que está dormindo aqui na popa do barco, e a tempestade passaria.

Disse Jesus que quem crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores porque eu vou para o meu Pai. (João 14:12) Isto é uma realidade, isto é um fato.

Devemos colocar a nossa fé na coisa certa. Agir pela fé sempre. Pois quando usamos a nossa fé agradamos a Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus diz o versículo seis do capítulo onze de Hebreus.

Quando algo lhe a cometer use a fé. Dê sua ordem em nome de Jesus e o mal certamente irá embora, seja ele qual for. Onde está vossa fé?

sábado, 3 de agosto de 2013

A fé que fala

“Depois de morto ainda fala” (Hebreus 11:4). Sim, meus amigos, depois de morto ainda fala: estou me reportando a Abel um dos dois filhos que Eva e Adão tiveram no princípio da criação. Ele era um contemplativo, um observador; observava tudo o que acontecia ali fora do jardim do Éden.

Via anjos, querubins com espada flamejante a guardar a entrada daquilo que um dia fora o paraíso na Terra. Via e contemplava as obras de Deus; como tudo obedecia ao Senhor em detrimento de seus pais que O haviam desobedecido. Nascia em Abel uma fé inabalável em seu criador: o rei do Universo! Tudo acontecia como Deus havia determinado. Só que agora o homem não mais teria acesso a árvore da vida; pois, podia acontecer de viver eternamente no pecado.

Daí a necessidade de anjos para guardar a entrada para a árvore da vida. (Gênesis 3:24)

Por observar a criação, Abel encontrou um forte motivo para ter fé num criador amoroso. Ele era um pastor de ovelhas e contemplando o comportamento delas percebia que de toda a criação, as ovelhas necessitavam de cuidados por um ser humano, ela dependia de ser dirigida por alguém. A ovelha não consegue se dirigir por si só. Logo, Abel sente a necessidade de oferecer algo ao Senhor por todos os seus benefícios e como resultado ofereceu-lhe a melhor e mais linda ovelha de seu aprisco. As primícias do rebanho. Era uma forma de expressar sua fé ao Deus Altíssimo!

Seu irmão Caim também ofereceu algo para Deus; só que não tinha a mesma devoção, não tinha o mesmo propósito. A motivação não era como a de Abel. Não se sabe como Deus mostrou sua aprovação em relação a oferta de Abel, mas sabemos que Ele aceitou sua oferta e não aceitou a de Caim.

Quem sabe se Caim não era como muitos hoje que querem mostrar aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. No coração não há o devido respeito para com as coisas de Deus. Só aparência exterior: Deus não recebe, Deus não aceita.

Aprendamos com Abel a ter fé sincera e firme na palavra de Deus.