“Depois de morto ainda
fala” (Hebreus 11:4). Sim, meus amigos, depois de morto ainda fala: estou me
reportando a Abel um dos dois filhos que Eva e Adão tiveram no princípio da
criação. Ele era um contemplativo, um observador; observava tudo o que
acontecia ali fora do jardim do Éden.
Via anjos, querubins
com espada flamejante a guardar a entrada daquilo que um dia fora o paraíso na Terra.
Via e contemplava as obras de Deus; como tudo obedecia ao Senhor em detrimento
de seus pais que O haviam desobedecido. Nascia em Abel uma fé inabalável em seu
criador: o rei do Universo! Tudo acontecia como Deus havia determinado. Só que
agora o homem não mais teria acesso a árvore da vida; pois, podia acontecer de
viver eternamente no pecado.
Daí a necessidade de
anjos para guardar a entrada para a árvore da vida. (Gênesis 3:24)
Por observar a criação,
Abel encontrou um forte motivo para ter fé num criador amoroso. Ele era um
pastor de ovelhas e contemplando o comportamento delas percebia que de toda a
criação, as ovelhas necessitavam de cuidados por um ser humano, ela dependia de
ser dirigida por alguém. A ovelha não consegue se dirigir por si só. Logo, Abel
sente a necessidade de oferecer algo ao Senhor por todos os seus benefícios e
como resultado ofereceu-lhe a melhor e mais linda ovelha de seu aprisco. As
primícias do rebanho. Era uma forma de expressar sua fé ao Deus Altíssimo!
Seu irmão Caim também
ofereceu algo para Deus; só que não tinha a mesma devoção, não tinha o mesmo propósito.
A motivação não era como a de Abel. Não se sabe como Deus mostrou sua aprovação
em relação a oferta de Abel, mas sabemos que Ele aceitou sua oferta e não
aceitou a de Caim.
Quem sabe se Caim não
era como muitos hoje que querem mostrar aparência de piedade, mas negando a
eficácia dela. No coração não há o devido respeito para com as coisas de Deus. Só
aparência exterior: Deus não recebe, Deus não aceita.
Aprendamos com Abel a
ter fé sincera e firme na palavra de Deus.
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