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sábado, 3 de agosto de 2013

A fé que fala

“Depois de morto ainda fala” (Hebreus 11:4). Sim, meus amigos, depois de morto ainda fala: estou me reportando a Abel um dos dois filhos que Eva e Adão tiveram no princípio da criação. Ele era um contemplativo, um observador; observava tudo o que acontecia ali fora do jardim do Éden.

Via anjos, querubins com espada flamejante a guardar a entrada daquilo que um dia fora o paraíso na Terra. Via e contemplava as obras de Deus; como tudo obedecia ao Senhor em detrimento de seus pais que O haviam desobedecido. Nascia em Abel uma fé inabalável em seu criador: o rei do Universo! Tudo acontecia como Deus havia determinado. Só que agora o homem não mais teria acesso a árvore da vida; pois, podia acontecer de viver eternamente no pecado.

Daí a necessidade de anjos para guardar a entrada para a árvore da vida. (Gênesis 3:24)

Por observar a criação, Abel encontrou um forte motivo para ter fé num criador amoroso. Ele era um pastor de ovelhas e contemplando o comportamento delas percebia que de toda a criação, as ovelhas necessitavam de cuidados por um ser humano, ela dependia de ser dirigida por alguém. A ovelha não consegue se dirigir por si só. Logo, Abel sente a necessidade de oferecer algo ao Senhor por todos os seus benefícios e como resultado ofereceu-lhe a melhor e mais linda ovelha de seu aprisco. As primícias do rebanho. Era uma forma de expressar sua fé ao Deus Altíssimo!

Seu irmão Caim também ofereceu algo para Deus; só que não tinha a mesma devoção, não tinha o mesmo propósito. A motivação não era como a de Abel. Não se sabe como Deus mostrou sua aprovação em relação a oferta de Abel, mas sabemos que Ele aceitou sua oferta e não aceitou a de Caim.

Quem sabe se Caim não era como muitos hoje que querem mostrar aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. No coração não há o devido respeito para com as coisas de Deus. Só aparência exterior: Deus não recebe, Deus não aceita.

Aprendamos com Abel a ter fé sincera e firme na palavra de Deus.

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