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domingo, 8 de novembro de 2015

Capa Babilônica





Ele era um dos valentes do povo de Deus. Lutava com o povo de Israel; os eleitos do Senhor. Quem o visse diria que esse homem realmente era um homem de Deus. Tinha tudo que aparentemente o recomendasse diante do Altíssimo. Só que as aparências enganam; era só aparência. Ele era materialista em extremo... apegado as coisas deste mundo: prata, ouro, dinheiro e as riquezas pertinentes a esta vida.

Nós não somos daqui, somos de outro mundo, o mundo de Deus. Buscamos as coisas que são de cima onde o Senhor está! Acã poderia pensar assim e ser uma pessoa abençoada. Abençoando seus filhos, sua esposa, sua tribo todos os seus e inclusive a si mesmo. Mas, não foi o que aconteceu: ele cobiçou uma capa babilônica, uma cunha de ouro e alguma prata; coisa irrelevante para quem tem a benção de Deus. Não amamos o que há no mundo, pois o que há no mundo há concupiscência da carne, há concupiscência dos olhos e soberba da vida, que são os três poderes do mal.


Deus não tolera soberba, pois depõe contra a glória do Senhor. E quando se tem algo que possa ser considerado como aquisição material: carro, casa, dinheiro... o homem se acha o melhor, o superior e com os seus atos acaba dizendo que não precisa mais de Deus, se tornando autossuficiente. Acã se sentia o máximo de posse daquilo que pelo Senhor era o anátema.


Devemos ter aquilo que o Senhor quer que tenhamos, nada mais, só o que nos permite o Senhor. Mordomia cristã, tudo é de Deus, apenas nós fazemos usos dessas coisas; não nos pertence.


A capa de Acã o levou a uma autodestruição, dele e de toda a sua família, pois todos foram apedrejados até a morte. Um pecado que atingiu a todos sem clemência.


Que possamos fazer como Bartimeu, que lançou de si a sua capa! Como que dizendo não preciso disso: Jesus me chama e eu vou ter com ele e não preciso mais desta capa. Jesus chamou a Bartimeu dizendo-lhe que teria uma vida melhor, vendo, vivendo a graça de Deus e caminhando triunfantemente sobre esta terra. A capa o denunciava como cego.


Agora eu vejo, não preciso mais dela, não preciso de nada mais que é deste mundo: eu não sou deste mundo; eu sou de Jesus.


Quem tem Jesus tem tudo, quem não tem Jesus não tem nada.

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