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domingo, 24 de abril de 2016

Ele ocultou-nos

Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá... (Salmo 27:5)

Sim, meu amigos, ele sempre nos oculta quando realmente precisamos.

Jeremias, o profeta chorão, o Senhor o ocultou de seus algozes, que impetuosamente o perseguia com fúria mortal: o Senhor o escondeu. (Jeremias 36:26)

O Senhor entra com providência quando nos encontramos em dificuldade. Confie no Senhor sempre!

Noutra ocasião o próprio Senhor, seria precipitado de um despenhadeiro – a turba tinha em mente matá-lo, só que Ele por entre o povo passou sem que ninguém o conseguisse ver.

Esse é que é Deus; único Deus verdadeiro, que do monturo levanta o necessitado e que das trevas tira o necessitado, trazendo-o para a maravilhosa luz do Senhor. Ele ocultou-nos, quando o maligno queria nos destruir, Cristo ocultou-nos em Deus. O maligno veio para roubar, matar e destruir; mas, o Senhor veio para nos conceder vida e vida com abundância. (João 10:10)

“E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o cimo do monte sobre o qual estava edificada, para dela, o precipitarem abaixo. Jesus, porém passando por entre eles, retirou-se.” (Lucas 4:29-30)

Hoje, ele quer fazer o mesmo conosco que atravessamos momentos não muito recomendáveis, ele quer ocultar-nos desses momentos, compete a nós crer e receber o auxílio do Senhor. Ele nos ama e quer o nosso bem. Se estás atravessando tais momentos, deixe o Salvador te ajudar. Tem pessoas que não deixam o agir de Deus em suas vidas, elas atrapalham o mover de Deus em seu próprio favor.


Que possamos, humildemente, nos entregarmos aos cuidados do Senhor, pois, Ele é o Senhor, Ele está no comando de nossas vidas, confiemos somente nEle e Ele nos ocultará em Si mesmo.

domingo, 10 de abril de 2016

Júpiter e Mercúrio

Estranho encontro, aquele dos apóstolos ali em Icônio. Fizeram como de costume, entraram na sinagoga e começaram a pregar. E a Bíblia nos fala que eles ‘falaram de tal modo’ que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas de gregos (atos 14:1). Os judeus que nunca conseguiram tanto, logo ficaram furiosos. A cidade se dividiu em dois grupos: os prós e os contra. E com a confusão foi preciso que eles fugissem para outro lugar. Teria sido covardia? Não. Instinto. Instinto de conservação. Todo ser humano gosta de preservar a vida! Afinal estavam começando a carreira e tinham muito a fazer. Chegaram a Listra e Derbe, cidades da Licaônia. Ali novamente pregaram o evangelho. Logo se deram pelo conhecimento de um varão coxo desde o ventre de sua mãe, o qual nunca tinha andado. Paulo, um homem como poucos, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: ‘levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou’ (atos 14:9,10). Com o milagre a multidão levantou sua voz dizendo com língua licaônica: fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. Havia como lenda entre os licaônicos que seu rei sendo visitado por Júpiter e querendo provar a sua divindade fê-lo comer a carne de uma criança que ele havia sacrificado. Júpiter deu-se pelo fato de que a carne era de gente e então indignado com o caso transformou o rei em um lobo metamorfoseou o rei em um lobo. Essa lenda era muito conhecida deles. Havia também a crença de que os deuses visitavam os homens, então Júpiter teria visitado o rei. Bem, agora o caso é curioso: a multidão alegrara-se com o milagre operado e logo quis sacrificar aos dois como sendo a Paulo; Mecúrio e a Barnabé; Júpiter. Pelo simples; sabia-se que Júpiter falava pouco e quando visitava a terra, trazia consigo um orador. Segundo a lenda Júpiter pouco falava e não ouvia. Sabia-se isto tanto na mitologia grega quanto na romana. Então, Paulo, era para eles Mercúrio: o que falava muito. Paulo, senão falava bem, eloqüente, era um loquaz. E Barnabé era um homem de porte nobre. Falando pouco, mas dando uma impressão circunspecta.

Devemos saber que a língua licaônica era um grego de difícil entendimento. Cheio de modalidades e por isso demorou para os servos do Senhor perceber que eles o cultuariam. À porta da cidade, do lado de fora, havia um tempo dedicado a Júpiter. Mas, porque à porta da cidade e do lado de fora da cidade? Para proteger a cidade. Os sacerdotes logo foram buscar no templo touros e grinaldas para o sacrifício. Os apóstolos não aceitaram. E se não repeliram com azedume, pelo menos com muita objetividade: ‘varões, por que fazeis essas coisas?’, disse isso saltando para o meio da multidão, tendo rasgado os seus vestidos (atos 14:15). Começou dizendo que aquilo era vaidade. E eles eram homens iguais a qualquer um deles. E que eles deveriam converter-se aos Deus vivo; pois aquilo era para um deus morto. A repulsa foi grande: Deus dá liberdade aos homens. O texto nos diz que com dificuldade conseguiram impedir o que queriam. E quando conseguiram a multidão resolveu apedrejá-los. Vejam que a multidão queria fazê-los deuses e depois os apedrejam. É a psicologia das multidões. Há quem confie na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel. A mesma multidão que clamava ‘Hosana nas alturas’ ao Rei Jesus pouco depois grita, vocifera: ‘crucifica-o, crucifica-o’. Bem, eles foram coagidos por uns que vieram de Antioquia e Icônio, onde estiveram os apóstolos e de lá foram expulsos. E, ao final de tudo, arrastaram a Paulo para fora da cidade, cuidando que ele estava morto. Assim era a pregação do evangelho: difícil. Muito difícil, arriscando a própria vida, muitas vezes. Mas, assim mesmo era pregado o evangelho. Graças a Deus por Paulo. Homem de fé. Homem de coragem.

Que possamos pregar o evangelho mesmo sem essas limitações.

domingo, 3 de abril de 2016

Lázaro e o rico

          Que dizer de uma parábola, que por sua peculiaridade transcende ao fato de ser parábola, para ser algo real e verdadeiro, pois Jesus dá nome aos personagens. Lázaro, homem que representa o povo gentio, sem direito as benécias que desfrutavam o povo judeu.

Eram eleitos, os escolhidos do Senhor para herdarem tudo o que de bom há de Deus para eles. Desperdiçaram muito por terem demais. Regalaram a ponto de deixar cair de suas próprias migalhas, que nós os gentios não desperdiçamos, mas abraçamos e aceitamos como benção de Deus para nós. A mulher sirofenícia soube como aproveitar o que estava sendo desperdiçado: ‘mas os cachorrinhos também comem das migalhas que caem da mesa de seus senhores. ’

Oh! Quão grande é a sua fé! Disse Jesus, feliz em saber que alguém quer o que os outros não quiseram. Jesus veio para o que era seu, mas, os seus o rejeitaram; não quiseram o que há de melhor no céu e na terra, em todo Universo. (Mateus 15:28)

O rico tinha tudo de bom e do melhor: sua porção era essa.

Vivia regaladamente – coisa de rico. Ao pé dele havia um ser humano não muito bem quisto, pois, vivia chagado ao ponto de os cães lamberem suas feridas. Que quadro!!! O quadro do pecador chagado da cabeça aos pés!

Pecador que se arrepende, e aceita o perdão do Senhor. Perdão que os outros desprezaram... não fizeram conta. Se achavam cheios e satisfeitos, sem a necessidade da ajuda do Altíssimo. O rico nunca precisa de Deus. Pelo menos é o que ele pensa. Jesus disse aos discípulos de João, quando interpelado por estes: aos pobres é anunciado o evangelho. (Mateus 11:5) Na última hora o rico pensa em seus familiares e querendo, numa derradeira tentativa de salvar alguém, diz: mande que alguém vá aos meus irmãos e diga para eles não virem para este lugar de tormento, no qual estou. A resposta não foi muito animadora para ele: eles têm os profetas e a lei de Deus, então obedeçam a lei e os profetas e serão salvos.


Este relato encontra-se no livro de Deus: Lucas 16:19 a seguir.