Sim, meus amigos, a
única ferida aberta em nosso Senhor Jesus Cristo, mais precisamente em suas mãos;
sinais dos cravos que perfuraram de modo cruel ali na cruz: vejam, no céu uma
sequela aqui da Terra; feita em meu lugar, por mim, pelos meus crimes e delitos
pecaminosos.
Jesus teve o seu
lado perfurado por uma lança donde saiu água e sangue. Marcas que denotam quão atroz
foi o Seu sofrimento. Sofrimento que Ele certamente não merecia.
Por ser santo? Mais
que isso: imaculado! Sacrossanto, santíssimo.
Então por que esses
sinais e ferimentos que depõem contra todo ser humano?
Que sinais são estes?
A Bíblia não deixa a menor dúvida: foi por minha causa. O texto sagrado diz: “se alguém lhe disser: ‘que feridas são essas
em tuas mãos?’, responderá Ele: ‘são as feridas com que fui ferido na casa dos
meus amigos’”. (Zacarias 13:6)
Quanto amor! Quanta
compaixão pelo ser humano a ponto de chamá-los amigos! Ele desceu do céu para
nos trazer as boas novas de salvação, de reconciliação com o Pai, o que tanto,
precisamos e nós, como o tratamos? Como se fosse um criminoso ali na cruz. Colocamos
uma coroa de espinhos sobre Ele. Nós o cravamos com os cravos de um assassino. Nós,
nEle cuspimos...
Ali, nós o tratamos
de modo muitíssimo ruim, nós o vilipendiamos. DEle não fizemos caso. E olhando
nós para Ele, nenhuma beleza víamos para que o desejássemos, foi desprezado e
colocado entre os malfeitores, ferido de Deus e oprimido, mas Ele, assim mesmo
nos amou a ponto de dizer ali na cruz do Calvário, numa prece peremptória: Pai,
perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. (João 15:13 e Lucas 23:34) Se isto não
for amor, não sei o que seria...
Ele nos amou até o
fim, e nos amou ao ponto de nos considerar amigos “ninguém tem maior amor do
que este de dar a vida pelos seus amigos”. – amor sacrificial, amor imanente,
amor de nos ter como amigos.