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domingo, 27 de novembro de 2016

Meus amigos


Sim, meus amigos, a única ferida aberta em nosso Senhor Jesus Cristo, mais precisamente em suas mãos; sinais dos cravos que perfuraram de modo cruel ali na cruz: vejam, no céu uma sequela aqui da Terra; feita em meu lugar, por mim, pelos meus crimes e delitos pecaminosos.

Jesus teve o seu lado perfurado por uma lança donde saiu água e sangue. Marcas que denotam quão atroz foi o Seu sofrimento. Sofrimento que Ele certamente não merecia.

Por ser santo? Mais que isso: imaculado! Sacrossanto, santíssimo.

Então por que esses sinais e ferimentos que depõem contra todo ser humano?

Que sinais são estes? A Bíblia não deixa a menor dúvida: foi por minha causa. O texto sagrado diz: “se alguém lhe disser: ‘que feridas são essas em tuas mãos?’, responderá Ele: ‘são as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos’”. (Zacarias 13:6)

Quanto amor! Quanta compaixão pelo ser humano a ponto de chamá-los amigos! Ele desceu do céu para nos trazer as boas novas de salvação, de reconciliação com o Pai, o que tanto, precisamos e nós, como o tratamos? Como se fosse um criminoso ali na cruz. Colocamos uma coroa de espinhos sobre Ele. Nós o cravamos com os cravos de um assassino. Nós, nEle cuspimos...

Ali, nós o tratamos de modo muitíssimo ruim, nós o vilipendiamos. DEle não fizemos caso. E olhando nós para Ele, nenhuma beleza víamos para que o desejássemos, foi desprezado e colocado entre os malfeitores, ferido de Deus e oprimido, mas Ele, assim mesmo nos amou a ponto de dizer ali na cruz do Calvário, numa prece peremptória: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem. (João 15:13 e Lucas 23:34) Se isto não for amor, não sei o que seria...

Ele nos amou até o fim, e nos amou ao ponto de nos considerar amigos “ninguém tem maior amor do que este de dar a vida pelos seus amigos”. – amor sacrificial, amor imanente, amor de nos ter como amigos.


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