Que dizer de uma
parábola, que por sua peculiaridade transcende ao fato de ser parábola, para
ser algo real e verdadeiro, pois Jesus dá nome aos personagens. Lázaro, homem que
representa o povo gentio, sem direito as benécias que desfrutavam o povo judeu.
Eram eleitos, os
escolhidos do Senhor para herdarem tudo o que de bom há de Deus para eles.
Desperdiçaram muito por terem demais. Regalaram a ponto de deixar cair de suas
próprias migalhas, que nós os gentios não desperdiçamos, mas abraçamos e
aceitamos como benção de Deus para nós. A mulher sirofenícia soube como
aproveitar o que estava sendo desperdiçado: ‘mas os cachorrinhos também comem das
migalhas que caem da mesa de seus senhores. ’
Oh! Quão grande é a
sua fé! Disse Jesus, feliz em saber que alguém quer o que os outros não
quiseram. Jesus veio para o que era seu, mas, os seus o rejeitaram; não
quiseram o que há de melhor no céu e na terra, em todo Universo. (Mateus 15:28)
O rico tinha tudo
de bom e do melhor: sua porção era essa.
Vivia regaladamente
– coisa de rico. Ao pé dele havia um ser humano não muito bem quisto, pois,
vivia chagado ao ponto de os cães lamberem suas feridas. Que quadro!!! O quadro
do pecador chagado da cabeça aos pés!
Pecador que se
arrepende, e aceita o perdão do Senhor. Perdão que os outros desprezaram... não
fizeram conta. Se achavam cheios e satisfeitos, sem a necessidade da ajuda do
Altíssimo. O rico nunca precisa de Deus. Pelo menos é o que ele pensa. Jesus
disse aos discípulos de João, quando interpelado por estes: aos pobres é
anunciado o evangelho. (Mateus 11:5) Na última hora o rico pensa em seus familiares e
querendo, numa derradeira tentativa de salvar alguém, diz: mande que alguém vá
aos meus irmãos e diga para eles não virem para este lugar de tormento, no qual
estou. A resposta não foi muito animadora para ele: eles têm os profetas e a
lei de Deus, então obedeçam a lei e os profetas e serão salvos.
Este relato
encontra-se no livro de Deus: Lucas 16:19 a seguir.
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