(João 9)
Havia dissensão
entre os religiosos daquela época; pois, eles pouco ou nada conseguiam fazer
pelo povo. Havia uma mulher que frequentava a sinagoga deles a pelo menos
dezoito anos e continuava curvada; foi preciso o senhor Jesus Cristo chamá-la para
frente e realizar nela o milagre da cura. (Lucas 13:11)
Quando viram um
cego de nascença ser curado ficaram atônitos; como pode ser uma coisa dessas?
Pensaram, nós nunca
conseguimos tanto... agora vem Jesus e faz tal coisa. Inquiriram do cego, se
realmente ele era cego – não podiam crer tão facilmente nisso. O cego afirma e
reafirma e mesmo assim, eles tentam lançar dúvidas sobre o fato: o homem estava
mesmo curado!!!
E agora o que dizer
ao povo? Que Jesus é pecador, pois ele efetua as curas no sábado... quanta preocupação
com a religiosidade em detrimento da cura, da libertação de alguém!
Pergunte aos pais,
eles saberão dizer que o moço realmente nascera cego. Os pais se evadiram da resposta
por medo dos fariseus, que eram os religiosos imperiosos da época. Eles dizem: “ele
responderá por si mesmo”.
O que fora cego
logo responde de modo peremptório: se é pecador, não sei; o que eu sei é que eu
era cego e agora vejo!
Jesus veio para que
os cegos vejam, e os que agora veem não vejam. (João 9:39)
Ele quer que todos
venhamos a enxergar e enxergar bem e nitidamente. Mas, não como os religiosos
viam; viam de modo distorcido, de modo equivocado, precisamos sim, ver a Jesus
o autor e consumador da nossa fé. (Hebreus 12:2)
A Bíblia diz que
ele untou os olhos do cego com lodo e o enviou ao tanque chamado Siloé e depois
de lavar-se ficou curado. Teria ele curado a poder de lodo? Não; Jesus não precisa
de auxílio dessa natureza, o que o Senhor espera é que tenhamos obediência e fé
na sua palavra.
O cego obedeceu
crendo e foi curado. Tudo é possível ao que crê disse Jesus.