“Não vos enganeis, escreveu São Paulo, de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear isso também ceifará” (gl 6:7). Essa é uma lei natural, quem semeia trigo colhe trigo e não cevada. Ela é também uma lei espiritual, quem semeia o bem ceifará o bem; quem semeia o mal ceifará o mal. Essa inexorável lei da semeadura e da ceifa opera dentro dos limites da presente vida: quem semeia o bem colherá o bem e quem semeia o mal colherá o mal. Assim num mais amplo sentido dizemos que a presente vida é a semeadura e a eternidade a colheita. O que se entrega ao ócio colhe a pobreza; o que pratica a mentira o fruto destrói o seu bom nome; o que se entrega aos vícios colhe a doença... assim, o que semeamos será o que colheremos. Naturalmente o que semeia o mal não deseja que haja colheita do mal que semeia: muito crime grave nunca chega a ser desvendado; os seus autores não são apanhados, mas mesmo quando chegam a ser conhecidos nem sempre recebem a punição merecida; por vezes, duvida-se da vantagem de ser justo; pois, o mal aparentemente é que triunfa! “vós dizeis inútil é servir a Deus; os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:14). Mas haverá um ajuste. Haverá um dia em que o caminho de todos os homens passará pelo encontro com o Senhor! Por muito que o queira ninguém fugirá disso. Deus, o rei do universo e reto juiz a seu tempo intervirá e fará justiça. Nós caminhamos para um fim [1], para um ajuste. Haverá o dia do juízo final. Este dia está perto. Naquele dia veremos, novamente a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve (Ml 3:18). Então, o que faremos para sermos salvos? Visto que todos semeamos a má semeadura em Adão? A resposta é: anulando a semeadura da vida pela aceitação do Salvador Jesus Cristo! Essa é a maravilha da graça divina. O inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente. Cristo pagou todo preço pelo nosso pecado. Hoje, ao recebermos o Senhor Jesus Cristo, Deus nos vê sem pecado, novas criaturas (II Co 5:17). Deus credita à nossa conta o perdão de Jesus: meu pecado foi castigado em Jesus. Não tenho que pagar a mesma conta duas vezes, Ele a pagou por mim.
domingo, 29 de julho de 2018
domingo, 8 de julho de 2018
Um eleito
Sim, um eleito do Senhor!
Quem o olhasse iria ver um diácono; somente um diácono. Quase sempre vemos as
pessoas pelo que aparenta ser; somente pela aparência. Só que as aparências enganam
e como enganam! Pregava como poucos, arrebanhava multidões para ouvirem a
palavra de Deus. Realizava feitos notórios: enfermos eram curados, pessoas
libertas de espíritos malignos...
Mas, quem era esse homem?
Estevam, um pregador simples porém poderoso no Senhor. Acontece que todos que
estiverem em evidência, subindo nos seus feitos serão perseguidos. Os judeus não
conseguiram tanto: suas reuniões nas sinagogas eram reuniões vazias do poder de
Deus. Eram reuniões meramente religiosas, sem a ação do Espírito Santo. Eram formais.
Eram litúrgicas, meros rituais sem a operação do poder de Deus. Havia uma
senhora curvada que frequentava regularmente a sinagoga e continuava assim; até
que o Senhor Jesus a viu curando-a plenamente (Lucas 13:11).
A fúria da turba logo se
manifestou contra aquele que fazia a obra de Deus. Reuniram-se alguns e
proferindo mentiras contra o servo de Deus, incitaram o povo a fazer um
homicídio. Quiseram matar Estevam que olhando para o céu e vendo o Filho de
Deus em pé o aguardando, disse numa prece de uma eloquência dramática: ‘não
lhes impute este pecado; Senhor Jesus recebe o meu espírito’. É sempre assim
quem sobe; sempre é apedrejado. Os que não conseguem subir são movidos de uma
grande inveja, a ponto de odiar aqueles que lhe são úteis.
O eleito prega a palavra
de Deus sem se importar com o que possa acontecer. Tudo para a glória de Deus.
O que importa é a
salvação de almas para o reino de Deus. Engrandeçamos, pois, o reino de Deus
salvando a muitos.
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