Ele era um
ancião. Quem olhasse para ele iria ver um velhinho que nunca saía do templo.
Ele pertencia a uma ordem especial de sacerdote. Coube nesse dia o estar ali no
memento e hora certos. Deus havia dito pelo espírito santo que ele não morreria
sem ver o Messias o libertador de Israel. O Salvador do mundo! Como é bom estar
na casa de oração para ali contemplar as maravilhas do Senhor! Preferiria estar
na casa do meu Deus a habitar nas tendas da impiedade... “Havia em Jerusalém um
homem cujo nome era Simeão;
e esse homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o
Espírito Santo estava sobre ele.” (Lucas 2:25) Ele creu na palavra do Senhor
que lhe dissera que não morreria sem ver o Salvador. É bom crer no que Deus nos
diz, pois é sempre o melhor. Deus diz: “Tudo é possível ao que crê” creiamos
pois, na palavra de Deus.
De repente,
quem vem entrando no templo? Um casal jovem sem aparência de riqueza.
Por que sem
aparência de riqueza? Porque os ricos traziam um belo cordeiro de boa aparência
para proceder o ritual. Esse casal não; trazia dois pombinhos para à
apresentação do menino. Uma jovem simples, um jovem temente a Deus, agora
trazem ao templo a maior riqueza do mundo, a maior riqueza que eles tinham, a
maior riqueza do Universo: Jesus. “... pois já os meus olhos viram a tua
salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, luz para
alumiar as nações e para a glória de teu povo Israel” diz o versículo trinta e
a seguir, do capítulo em pauta. Ele veio simples, sem requinte de aparência
externa; como adorno físico ou material, mas cheio de graça e verdade: “porque
a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João
1:17).
Graça e
verdade é o que precisamos, graça para que não nos seja imputado todas as
nossas falhas, nossos pecados... verdade, porque só a verdade liberta “e
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:32)