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domingo, 27 de janeiro de 2013

Simeão



Ele era um ancião. Quem olhasse para ele iria ver um velhinho que nunca saía do templo. Ele pertencia a uma ordem especial de sacerdote. Coube nesse dia o estar ali no memento e hora certos. Deus havia dito pelo espírito santo que ele não morreria sem ver o Messias o libertador de Israel. O Salvador do mundo! Como é bom estar na casa de oração para ali contemplar as maravilhas do Senhor! Preferiria estar na casa do meu Deus a habitar nas tendas da impiedade... “Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e esse homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.” (Lucas 2:25) Ele creu na palavra do Senhor que lhe dissera que não morreria sem ver o Salvador. É bom crer no que Deus nos diz, pois é sempre o melhor. Deus diz: “Tudo é possível ao que crê” creiamos pois, na palavra de Deus.

De repente, quem vem entrando no templo? Um casal jovem sem aparência de riqueza.

Por que sem aparência de riqueza? Porque os ricos traziam um belo cordeiro de boa aparência para proceder o ritual. Esse casal não; trazia dois pombinhos para à apresentação do menino. Uma jovem simples, um jovem temente a Deus, agora trazem ao templo a maior riqueza do mundo, a maior riqueza que eles tinham, a maior riqueza do Universo: Jesus. “... pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, luz para alumiar as nações e para a glória de teu povo Israel” diz o versículo trinta e a seguir, do capítulo em pauta. Ele veio simples, sem requinte de aparência externa; como adorno físico ou material, mas cheio de graça e verdade: “porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (João 1:17).

Graça e verdade é o que precisamos, graça para que não nos seja imputado todas as nossas falhas, nossos pecados... verdade, porque só a verdade liberta “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:32)

domingo, 20 de janeiro de 2013

MORIÁ



Perguntado sobre o que seria o meu “moriá” tive que responder o seguinte: Moriá é o altar onde devemos sacrificar o nosso “eu”. Abdicar de muitas coisas que gostamos e nos sentimos bem... Renunciar ao pecado que tão de perto nos rodeia; deixar alguns costumes que muitas vezes nos são peculiares. Sacrificar tudo quanto depõe contra a vontade de Deus. Lembrar de que somos do céu e não daqui! Buscamos as cousas que são de cima, onde Deus está! Pensamos nas coisas do alto! Pensai nas coisas que são de cima, disse Jesus. Fomos assentados nas regiões celestiais com Cristo. (Efésios 2:6) Vivemos para Ele e para a glória dEle. “Porque dEle e por Ele e para Ele são todas as coisas, glória pois a Ele eternamente amém.”


Agora vamos ao texto de Gênesis capítulo vinte e dois: Deus havia prometido um filho a Abraão: Isaque. Quando esse tão esperado filho veio, Deus o pede em sacrifício. Abraão não titubeou, foi ao monte Moriá e ali iniciou todo o ritual: prepara o altar, coloca a lenha, prepara o fogo, o cutelo e por fim colocou seu filho, seu único filho, o qual Deus o tinha dado para dele fazer uma grande Nação. A maior da Terra, os eleitos do Senhor! Quando deita seu filho ali e vai abaixar o cutelo na direção do menino para o sacrificar, Deus grita desde os céus: “Não faças tal; agora sei que tu temes a Deus”. É mister total entrega ao Senhor, no altar do Senhor. Entrego tudo: Minha vida, meu viver, meu tudo diante do Senhor. Tudo entregarei, para a glória do Pai.


Um pensamento para a nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem, e nEle crede e estarei seguros; esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de satanás. Torre forte é o nome do Senhor para ela correrá o justo e estará em alto retiro. (Provérbios 18:10).

domingo, 13 de janeiro de 2013

Junto ao poço


Numa cidade de Samaria: Sicar. Tendo necessidade por ali passar, Jesus pára junto a uma herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. O trecho sagrado assim registra: “e estava ali uma fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho; assentou-se assim junto a fonte” (João 4:6). Então, vem a mulher para tirar água e Jesus pede a ela “dá-me de beber”. Ora, samaritano não se compunha com judeu. Era natural o judeu desprezar o samaritano, por motivo diversos, dentre eles o fato de (os samaritanos) resultarem da mistura de judeu com outras raças, outra linhagens. O que ocorre é que Jesus não sofria de xenofobia. Ele ama a todos.

Com o pedido de Jesus, ela logo se identifica: “como sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (João 4:9). Jesus mostra-lhe que seu intuito é supremo.

Não só matar a sede do corpo, mas algo superior. Não adianta matar a sede do corpo e deixar a alma sedenta. A mulher, após breve diálogo com o Mestre, pede a Ele água, pensando não tornar ao poço, pensava ela tratar-se de algo material. Jesus foi além, muito além. “Vai, chama o teu marido e vem cá” (João 4:16). A mulher tivera cinco maridos e o que agora tinha não era. “Disseste bem: não tenho marido”. Agora, quem identifica-se é o Senhor Jesus, pois diante do ocorrido a mulher exclama: “Senhor, vejo que és profeta!!!” (João 4:19). Ela não o tem, agora, como simples judeu, pois reconhece-O Senhor. Neste insólito encontro, abrem-se dois mundos para o evangelho: o mundo dos judeus, pois reconheceu-o como Senhor e o mundo dos samaritanos – ambos carecem de Jesus. A mulher crê que Jesus é o messias que havia de vir ao mundo e traz ao pé dEle uma cidade inteira. Deixa o cântaro e começa a preocupar com as coisas espirituais.

Assim precisamos fazer: deixar um pouco das coisas seculares e buscar as coisas que são de cima – as espirituais.

Junto ao poço, que lugar mais lindo! Onde Jesus com seu amor alcança alguém aprisionada por densas trevas, mas que logo são dissipadas.

Jesus é a luz do mundo. Ela julgara impossível encetar diálogo com Jesus, por suas condições de trevas; mas ao deparar-se com a luz de Jesus logo trava o mais importante diálogo de sua vida. Veio luz ao seu entendimento: “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João 4: 14).

“Aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jesus Cristo).

domingo, 6 de janeiro de 2013

É ou não é?



Conta-se que um homem todos os dias ia a uma praça para ali pregar contra o que se fazia de errado naquele local. Havia de tudo naquela praça: viciados em drogas, traficante, homens escandalosos etc. E o velhinho todos os dias denunciava tais erros. Um dia um daqueles, se chegou e disse: “O senhor vem todos os dias e prega contra o que está errado aqui e ninguém o escuta, ninguém se emenda, ninguém muda de atitude... porque o senhor não desiste?” Ao que ele respondeu: “O dia em que eu parar de denunciar tais erros é sinal que eles me mudaram”. É assim mesmo, quem cala consente diz o provérbio popular. Vivemos o mundo espiritual onde não há neutralidade, se você não é contra é a favor! Viu algo errado; denuncie, não aceite, proteste, pois em assim sendo estarás lutando contra o mal.

Elias, o profeta de Deus foi chamado de “o perturbador de Israel”, coisa que lhe caía bem, pois denunciava tudo que havia de errado. Havia muita idolatria no seu tempo: Acabe e Jesabel havia introduzido o culto a Baal ao invés de culto ao verdadeiro Deus. Há hoje quem cultue Mamón, ou seja, o deus da riqueza, há alguns tipos de idolatria, quando se adora algum ídolo do futebol, da música etc. Adorar só a Deus!

Deus não suporta a idolatria; só devemos adorar a Deus em espírito e em verdade. Deus é espírito e importa que os verdadeiros adoradores O adorem em espírito e em verdade. Mas, o que é adorar a Deus em espírito e em verdade? Adorar a Deus em espírito é adorá-Lo com um coração sincero e um espírito quebrantado. E adorá-Lo em verdade é ser como Ele disse em sua Palavra para nós sermos; ou seja, curados – o doente não o adora em verdade, libertos, prósperos, alegres, bem aventurados...

Jesus disse: “Quem não é contra nós, é por nós.” (Marcos 9:40) Isso denota que temos de ter sempre uma posição: o contra ou a favor, não podemos ser neutros. Devemos sempre ter personalidade firme: Sou ou não sou, nunca dizer mais ou menos.

Não há neutralidade no mundo espiritual, mostremos o nosso desapreço pelo que está errado, lutemos para que o certo prevaleça.

E assim seremos chamados filhos de Deus.