Numa cidade
de Samaria: Sicar. Tendo necessidade por ali passar, Jesus pára junto a uma
herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. O trecho sagrado assim registra:
“e estava ali uma fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho; assentou-se
assim junto a fonte” (João 4:6). Então, vem a mulher para tirar água e Jesus
pede a ela “dá-me de beber”. Ora, samaritano não se compunha com judeu. Era
natural o judeu desprezar o samaritano, por motivo diversos, dentre eles o fato
de (os samaritanos) resultarem da mistura de judeu com outras raças, outra
linhagens. O que ocorre é que Jesus não sofria de xenofobia. Ele ama a todos.
Com o
pedido de Jesus, ela logo se identifica: “como sendo tu judeu, me pedes de
beber a mim, que sou mulher samaritana?” (João 4:9). Jesus mostra-lhe que seu
intuito é supremo.
Não só
matar a sede do corpo, mas algo superior. Não adianta matar a sede do corpo e
deixar a alma sedenta. A mulher, após breve diálogo com o Mestre, pede a Ele
água, pensando não tornar ao poço, pensava ela tratar-se de algo material.
Jesus foi além, muito além. “Vai, chama o teu marido e vem cá” (João 4:16). A
mulher tivera cinco maridos e o que agora tinha não era. “Disseste bem: não
tenho marido”. Agora, quem identifica-se é o Senhor Jesus, pois diante do
ocorrido a mulher exclama: “Senhor, vejo que és profeta!!!” (João 4:19). Ela
não o tem, agora, como simples judeu, pois reconhece-O Senhor. Neste insólito
encontro, abrem-se dois mundos para o evangelho: o mundo dos judeus, pois
reconheceu-o como Senhor e o mundo dos samaritanos – ambos carecem de Jesus. A
mulher crê que Jesus é o messias que havia de vir ao mundo e traz ao pé dEle
uma cidade inteira. Deixa o cântaro e começa a preocupar com as coisas
espirituais.
Assim
precisamos fazer: deixar um pouco das coisas seculares e buscar as coisas que
são de cima – as espirituais.
Junto ao
poço, que lugar mais lindo! Onde Jesus com seu amor alcança alguém aprisionada
por densas trevas, mas que logo são dissipadas.
Jesus é a
luz do mundo. Ela julgara impossível encetar diálogo com Jesus, por suas
condições de trevas; mas ao deparar-se com a luz de Jesus logo trava o mais
importante diálogo de sua vida. Veio luz ao seu entendimento: “mas aquele que
beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se
fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João 4: 14).
“Aquele
que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jesus
Cristo).
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