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domingo, 28 de dezembro de 2014

Tão só

À luz do texto sagrado, posso divisar quão atroz, o sofrimento de meu Jesus por nós. Numa efusão de súplicas por nós. Quanta agonia, tanto sofrimento. Sofreu só. Tão só.
O evangelista Lucas assim escreve: “E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até o chão” (Lc 22:44). O peso do pecado da raça humana era quase que insuportável. O preço a ser pago foi alto. E o Senhor Jesus sabia disso; ausentando-se de seus discípulos. Jesus poupou-lhes tal cena. Cena indescritível. O Getsêmane foi para Jesus, santuário. Um genuflexório no monte. A bíblia diz: “E a apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos, orava...” (Lc 22:41). Orava porque sem oração não há vitória. Há uma grande necessidade de oração contínua. Orar ao Pai, pedir sua orientação, pedir sua divina direção. Jesus deixou-nos exemplos de oração. Orava sem cessar. Voltemos ao Getsêmane, onde meu Jesus padeceu. Ali foi dado o supremo exemplo da renúncia. Ali começou o calvário. Ali começou a agonia. Agonia é uma palavra de origem grega; tem o significado e quer dizer: luta. Luta de morte. Luta contra a morte. Ali Jesus lutou de joelhos! Caiu de borco e orava. O seu sofrimento era tanto que, “apareceu um anjo do céu que o confortava” (Lc 22:43). Foi preciso um anjo para O confortar. Seu amigos, até dormiam. Jesus sofria, por mim, por você, por nós. O que era para nós passarmos, Ele passou por nós. O que devíamos sofrer Ele sofreu por nós. Reconheçamos tamanho sacrifício e tão grande amor e rendamos graças à Deus por Jesus. Ali começou o calvário: e terminou quando disse ‘está consumado’ (Jo 19:30). Como que dizendo: paguei o preço requerido por Deus para a salvação. Agora, para que alguém seja salvo, basta crer. Basta crer. Dispensa sacrilégio. É dispensado méritos humanos (posto que não os temos). É mister crer. Crer em Jesus, crer no que Ele fez por nós. Crer nEle único e todo suficiente salvador dos homens. Ele morreu e ressuscitou pelo poder de Deus por nós. Por salvar-nos. Só Ele pode salvar-nos!!!
Obs: ‘de borco’ porque o sacrifício para Deus era de barriga para baixo, humilhação. Os sacrifícios da época eram de barriga para cima; sacrifício morto. Matava-se um animal e o colocava de barriga para cima. Hoje Deus somente aceita sacrifício vivo e não morto. “(...) que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo (...)” (Rm 12:1)

domingo, 21 de dezembro de 2014

Via dolorosa

Uma multidão queria ver Aquele que levava a cruz; cruz que não era dEle, mas nossa. Era um espetáculo à parte, à toda prova: um inocente pagando por algo que não fez! O Filho do Altíssimo num suplício sem igual. Eu deveria carregar aquela cruz e ainda assim não supriria a real necessidade de expurgo, de expiação, vicário; primeiro porque eu merecia carregar aquela cruz e não Ele: “àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nEle fossemos feitos justiça de Deus” (II Cor 5:21), segundo porque a cruz, sendo símbolo de maldição só um maldito era digno dela: Deus disse: “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Ele se fez maldito para que eu seja bendito. Ele carregou em seu corpo sobre o madeiro os meus pecados e pelas suas pisaduras eu fui sarado. Isso sim é substituição. Ele enfermou para que eu tenha saúde: Higidez. Ele sofreu, para que eu não sofra.

Durante a caminhada rumo ao Gólgota, mulheres batiam nos seus peitos, como num sinal de reprovação ao que ali estava acontecendo: Jesus sendo castigado pelo meu pecado. Não há dor maior, a mãe de Jesus ali estava: via dolorosa. Que dizer numa hora dessas à esta mãe com o coração dilacerado, a Bíblia diz que Maria guardava todas essas cousas em seu coração.

Via dolorosa: Lá estava aquela mulher que havia sido liberta de sete espíritos malignos! Que dizer a esta mulher numa hora dessas... é Jesus o autor da vida que está ali tomando em seu corpo toda a fragilidade humana decorrente do pecado; Ele se fez fraco para que possamos ser fortes, fortalecidos por Seu poder, Paulo disse: “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece” (Fl 4:13). Oh! É Jesus o caminho a verdade e a vida. É Jesus autor e consumador da fé, como escrito na carta aos Hebreus. Sem Ele nada importa, nada tem valor. Só Jesus, quem tem Jesus tem tudo; quem não tem Jesus não tem nada!!!




Pensamento para nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo!!! Conhecei o amor que Deus nos tem, e nEle crede e estareis seguros! Esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Não havia lugar...

Da parte de Cesar Augusto, saiu um decreto para que todo mundo se alistasse. E todos iam alistar-se cada um à sua própria cidade. “E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chama Belém” (Lucas 2:4). José viera com sua esposa para o mesmo fim: alistar-se. “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar a luz” (Lucas 2:6). Maria, por obra e Graça do Espírito Santo havia de conceber o Filho de Deus – Emanuel. Acontece que não havia lugar. Sim não havia lugar na estalagem. Quem sabe, se houvesse hotel, também não havia lugar. Nas casas, não havia lugar. Não havia lugar no palácio para Jesus nascer. Na casa humilde, também não havia. Onde nasceria Jesus? Numa manjedoura. Haveria um lugar mais humilde? Um rei nascendo numa manjedoura! Rei não; Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Creio ser por isso que os judeus não creram nEle. Onde já se viu um Rei nascer onde nascem os animais!!! Uma criança pergunta a sua mamãe: “Jesus nasceu numa manjedoura porque não havia lugar na estalagem, não é? A mãe responde: ‘sim não havia lugar. Ao que a criança replica: ‘a professora da escola dominical disse de Jesus irá voltar outra vez, mamãe, não lhe deixe ficar de fora, eu dou a minha caminha para Ele.” Convém notar que ninguém cedeu um lugar para o Senhor Jesus Cristo. O único lugar era na estrebaria, numa manjedoura.

Meu prezado amigo e caro leitor; Jesus hoje deseja habitar, não em casa feita por mãos de homens, mas em seu coração e no meu coração. Não venhamos a deixar Jesus do lado de fora. Abramos a porta do nosso coração para nele entrar. “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Jesus, agora, não precisa mais de uma estalagem, não precisa de um palácio: Jesus quer morar no coração do homem, por isso Ele desceu para morar no nosso coração.

Hoje há lugar: no coração.

domingo, 7 de dezembro de 2014

A vinha de Nabote

A trama orquestrada pela rainha Jesabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é o render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.

Sabendo que nenhum ser humano conseguirá satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiver em Deus. “Não erreis: de Deus não se zomba; porque tudo aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7)

Acabe desejou, cobiçou o que não era seu, esquecendo-se de que somos meros mordomos: tudo é de Deus. Ele nos concede o privilégio de desfrutarmos de alguma coisa; mas tudo é do Senhor. Detesto os pronomes possessivos: meu, minha... são arrogantes e até petulantes, pois o Senhor nos dá a concessão para desfrutar de algo. Tudo é do Senhor. “Do Senhor é a Terra e tudo o que nela há”, diz a Escritura. Qual era o objeto da cobiça de Acabe? Uma vinha; algo digno que ele (Nabote) havia herdado de seus pais. Ele conhecia a lei do Senhor que versava, o não poder se desfazer dela. (I Reis 21:3) e (Levítico 25:23).

Com esta lei o Senhor queria proteger o seu povo da cobiça, então, Nabote estava certo em não querer se desfazer de sua vinha.

O Acabe queria fazer da vinha uma plantação hortaliça. Ele tinha, além do palácio real, uma bela propriedade de campo. Não precisava cobiçar o que não era dele.

A palavra de Deus diz: “Não cobiçarás” (Êxodo 20:17). Ele desprezou a palavra do Senhor; e quem despreza a Palavra perecerá.

Acabe chega em casa todo choroso, desgostoso da vida e sua mulher, a famigerada Jesabel logo assume as dores e engendra um plano, diz ao marido: eu darei uma solução a esse caso. A trama deveria ser perfeita para não gerar desconfiança. A Bíblia nos conta que ela escreveu nas cartas dizendo: apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo, e ponde defronte dele dois homens de Belial que testemunhem contra ele... (I Reis 21:9, 10, 11). O fim é que Nabote à mando de Jesabel foi morto ele e toda sua família! Uma mulher pagã manda matar um inocente só por causa da cobiça de seu fraco marido.

Um homem morre por que o outro tem o olho grande.

Mas, o resultado de tal ato não fica impune. Deus manda o profeta Elias dar um ultimato a Acabe.

“Assim diz o Senhor: porventura, não mataste e tomaste a herança?” (I Reis 21:19, 20)

O julgamento veio; com Deus não se brinca, aquilo que o homem semear isso também ceifará... 

domingo, 30 de novembro de 2014

Redondas como os mundos

Foi o poeta português A. Correia de Oliveira que disse:

São um universo
De dor e são redondas como os mundos
”.

De fato: o que há de impressionante numa lágrima é o tamanho. Tamanho de uma gota. De uma gota apenas. Mas, onde cabe um mundo de dor. Ou um universo de dor, como escreveu o poeta. Microcosmos. É possível que em tão pouco espaço possa caber a dor de um pai humilhado pela traição do filho? Aconteceu com Davi, rei de Israel, seu Absalão conspirou e conseguiu despojá-lo do trono. Davi, descalço, a cabeça coberta, entrou em Jerusalém, subindo o Monte das Oliveira e chorando. O povo seguia-o chorando também – que dor haveria maior que essa, que cabe numa lágrima?
Jesus cruzando com um acompanhamento fúnebre. Atrás do esquife uma mulher chora, desgrenhada, a morte do filho, até que Jesus lhe diz: “Mulher, não chores”. E, a seguir, ressuscita o morto. Lágrimas de mãe que perde o filho não são um universo de dor?
Então Deus fez as lágrimas, como fez os mundos. Fê-las maiores por dentro do que por fora: por fora, uma gota; por dentro, um universo – só Deus poderia realizar esse milagre. E para quê? Para suavizar a dor. Para diluí-la.
Antonio Sales disse bem, em ‘cantigas’:

Quando a alma a dor não comporta, chora, que assim tua mágoa se tornará menos forte.
- a dor é solúvel n’água...


Houve um homem que fez das lágrimas um universo de dor – esse, sim, um universo de dor: Jesus. Ele chorou três vezes, segundo os evangelhos. Chorou diante de Jerusalém, a cidade rebelde. Rebelde porque o rejeitou: Cristo foi crucificado em Jerusalém. E Jesus viu o resultado dessa incredulidade: a cidade Santa sitiada pelas tropas de Tito no ano LXX d.C. Mães comendo os próprios filhos. O templo incendiado. Diante daquele quadro apocalíptico que poderia Jesus fazer senão chorar?
Ele chorou diante do Tumulo de Lázaro, a quem iria ressuscitar. Chorou vendo as irmãs do morto chorar. Chorou porque amava aquela família a quem não podia ver chorar.
E chorou no Getsêmane. Não de medo, mas de sofrimento, tendo aos ombros, ainda que não no coração a carga imensa de nossos pecados. Nenhuma lágrima houve na terra que tivesse mais conteúdo que as lágrimas de Jesus.
Se Jesus chorou por quê não havemos nós de chorar também?
Lágrima não é vergonha. Pelo contrário, como escreveu Belmiro Braga:

Senhor, a lágrima é a maior esmola que Tu nos deste a nós, depois da prece”.

domingo, 23 de novembro de 2014

A nossa maior necessidade

Grande líder religioso dos tempos modernos escreveu que a nossa maior necessidade é fé em Deus. Isso esta de acordo com a palavra que diz “...esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” (I Jo 5:4). Vivemos num mundo hostil ao bem em que satanás maneja os três poderes do mal: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida e impele o homem a um viver contrário ao céu, só pela fé em Deus pode o homem alcançar a verdadeira vida, a vida que se projetará à eternidade.

Hoje a fé está em declínio na terra, muitos nem sequer crêem em Deus, mas mesmo os que confessam crer na existência de Deus não crêem nEle como um ser pessoal que esta interessado em nós, que ouve a oração, que cumpre promessas, que tem um programa para este mundo e zela pela sua execução.

Mas a fé é de vital importância, foi por falta de fé que o antigo povo escolhido deixou de alcançar os elevados bens que Deus tinha para eles. “Porque também a nós foram anunciadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram” (Hb 4:2). A fé é essencial, ela nos move a confiar em Deus, a fazer prova daquilo que Deus nos promete.

Três filosofos foram convidados a opinar sobre uma certa substância, a substância era mel, porém, havia sido disfarçada de modo que não a reconheceram. O primeiro deles julgando-a pelo cheiro declarou que a substância deveria ser ácida; o segundo, apalpando-a achou-a semelhante ao sal e declarou que a substância deveria ser salgada. Perto dos três gigantes intelectuais estava uma menina pequena que interveio e disse eu sei que é doce porque provei.

Mas, como conseguir essa fé? Como ela pode ser alcançada? Lembremos, a fé não é cega, não é obsessão nem fanatismo, a fé tem um fundamento: as Escrituras Sagradas. Ela vem pelas declarações de Deus que as Escrituras encerram. A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10:17).

Prezado leitor faze com fé o seu pedido a Deus crendo que Ele ouve a tua oração, que Ele cumpre a Sua promessa, verás que em pondo nEle a sua fé e lhe obedecendo em tudo serás mais que vencedor!



Um pensamento para a nova semana: vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem e nEle crede, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás “Torre forte é o nome do SENHOR para ela correrá o justo e estará em alto retiro” (Pv 18:10).

domingo, 16 de novembro de 2014

Que monte é este?

Sim, o monte Sinai, onde os judeus iam  para adorar; para, através de Moisés ouvir a santa palavra de Deus.

Monte terrível; pois, ele fumegava e se alguém nele tocasse, morreria. (Êxodo 19:18) Havia lá uma santidade que de tão grande, fazia  separação entre Deus e o homem. (Isaías 59:2)

O pecado sempre afasta o homem de Deus. Toda vez que o homem peca, algo morre dentro dele: “Porque o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) A pessoa  que se encontra doente é porque algo dentro dela morreu; se o pâncreas “morreu”, deixou de funcionar,  a pessoa contrai diabetes.

Só que quem crê em Jesus ainda que esteja morto viverá diz o texto de João 11:25. Se você crê, aquele órgão do seu corpo que parou de funcionar, volta a vida e consequentemente você voltará a ter plena saúde! “pelas feridas de Jesus nós fomos sarados” (Isaías 53:4-5)

Mas, o nosso assunto é o monte, só que agora falaremos do monte Calvário, onde o Senhor Jesus deu a sua vida para que tenhamos vida e vida com abundância. (João 10:10) Monte santo, mas sem as restrições que havia no outro: o monte Sinai.

Monte da cruz, cruz ímpar; sem igual. Cruz de nosso Senhor, que fez a ligação entre a terra e o céu; na horizontal, ele fez ligação com o homem; na vertical, com Deus, unindo o homem a Deus, pois, separado de Deus o homem definha, desfalece e morre. O distanciamento de Deus tem feito o homem viver pior que os animais selvagens, matando e sendo morto, quando Deus é vida!

Monte no Gólgota, monte do amor de Deus para com a humanidade caída.

Monte caveira, monte que traz salvação para quem crê. Creia no filho de Deus que no monte caveira trouxe vida para todos os homens, sem a necessidade de penitências, de sacrifícios, basta crer: todo aquele que crê tem a vida eterna. (João 3:36)

Queres crer ou continuar a fazer sacrifício de tolo? Deus não se agrada de sacrifício, Deus se agrada da fé. Quem tem fé agrada ao Senhor. Sem fé é impossível agradar-lhe, pois é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. (Hebreus 11:6)

domingo, 9 de novembro de 2014

Inabalável

“A cruz ainda firme está, aleluia e para sempre ficará, aleluia! Pois o inferno trabalhou, satanás rancor mostrou, mas ninguém a derribou... aleluia!”

Aleluia pela cruz! A cruz do Senhor Jesus. Cruz impar; pois não há outra igual e jamais haverá. Cruz na qual o Senhor venceu; venceu não, esmagou a cabeça da Serpente! Deus havia prometido lá no Éden ao primeiro casal, dirigindo-se a Eva: ‘de ti sairá um que esmagará a cabeça da Serpente; o que de fato aconteceu.

No deserto, quando uma víbora acometia alguém em uma picada, a pessoa morreria fatalmente se não olhasse, por si só, para a serpente erigida por Moisés, uma serpente que ao olhar para ela a pessoa estaria à salvo da morte iminente.

A serpente era uma praga pela desobediência do povo. Hoje, diante da desobediência também muitos estão sendo mordidos pela Serpente. “e, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:14-15)

Ele foi levantado e a todos atraiu a Si, na cruz, na cruz do calvário.

Ali no Gólgota deu sua vida para a salvação de todo aquele que nele crer.

Pensavam que o tinham matado; mas não, Ele deu a sua vida, ele mesmo disse: eu dou a minha vida e torno a tomá-la, essa prerrogativa me foi dada por meu Pai. Ninguém abalou a firmeza da cruz – A cruz ainda firme está!

Pregamos a mensagem da cruz que é loucura para os gregos e escândalo para os judeus, mas para nós os que cremos, o poder de Deus, salvação real para todo aquele que crê! (1 Coríntios 1:23)

Salvação, só na cruz de Jesus. Ele se fez maldito para que nós sejamos benditos; ele se fez pobre, para enriquecer a muitos – Ele, a salvação de Deus para o perdido. Ela continua inabalável; ninguém a pode calar nem o extinto comunismo, nem qualquer outra ideologia.

Aleluia pela cruz!!!

domingo, 2 de novembro de 2014

As três cruzes

    Há três cruzes no Calvário: A cruz à direita – zombaria. “Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós” (Lc 23:39).

    A cruz à esquerda – arrependimento e fé: “e disse a Jesus Senhor: lembra-te de mim quando entrares no teu reino” (Lc 23:42).
E a cruz do centro – sofrimento vicário: o sofrimento de nosso Senhor por nós.

    Hoje ainda há três cruzes: os que zombam do evangelho, desconhecendo ser o Poder de Deus para a salvação do que crê (Rm 1:16). Não sabendo que não há outro meio de aproximação a Deus, senão por Ele: Jesus. Zombar é sinal de ignorância, de prova cabal de falta de conhecimento. Zombar é sinal de inferioridade. De baixeza. Zombar do evangelho é zombar do próprio Senhor Jesus, que o instituiu. É Ele o fundador do cristianismo. Jesus deu Sua vida ali no Gólgota, deixando assim o selo máximo de seu amor pelos perdidos, através do Evangelho. Aceitar o evangelho, a graça de Deus revelada em Jesus, é compenetrar-se do seu estado lastimável diante de Deus em arrependimento. A maior prova de arrependimento é a renúncia própria. É deixar de praticar os delitos de antes, aceitando a graça de Deus pela fé. E a fé vem de Deus, o homem por si só não pode ter fé.


    Fé é uma graça subjetiva: Deus em nós, enquanto que a cruz é uma graça objetiva: Deus por nós.

    Fé é Graça. Dom de Deus. Ninguém tem mais fé por ser mais simpático ou bonzinho. E ninguém tem menos fé por ser antipático ou feio. Fé é Deus em nós. O ladrão da cruz arrependeu-se e com fé declarou: “e nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que nossos feitos mereciam: mas este (referindo-se a Jesus, nenhum mal fez)” (Lc 23:41). Com o efeito do arrependimento ele já repreendera o outro impenitente, que não aceitou o perdão do Senhor, rejeitando a salvação. Diz o texto: “tu nem ainda temes a Deus estando na mesma condenação” (Lc 23:40). A pessoa salva movida pelo efeito do arrependimento procura levar outras pessoas ao arrependimento, à salvação.

    Aquele malfeitor, agora salvo, tornou-se num átimo pregador do evangelho: diante do que rejeitara e de toda a multidão. Mesmo sem ter cursado um seminário, ele evangelizou. E o Senhor afirma-lhe enfaticamente: “em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).

    Agora, a cruz de Cristo. Cruz impar; porque não tem par, mesmo no meio de muitas cruzes. Cruz de verdade, não de mentira. Cruz que foi instrumento de suplício. Rude. Grosseira. Duas peças de madeira atravessadas uma sobre a outra. Manchada de sangue. Cruz igual a qualquer outra destinada ao mesmo fim: “e, quando chegaram ao lugar chamado caveira, o crucificaram...” (Lc 23:33). A cruz, que para os judeus é escândalo e os gregos consideravam-na na loucura. E, para Deus o crucificado era maldito: “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Dt 21:23).

    A cruz de Cristo foi, assim, suplicio e maldição. Mais, porém do que qualquer outra. Porque quanto ao suplício Ele não merecia. Por ser inocente? Não. Por ser santo. Imaculado. E quanto à maldição – Ele se fez por nós. Por todos nós. Maldição não de um, mas de todos os homens.

    Aceitemos então o Seu sofrimento em nosso lugar. Por nós!

domingo, 26 de outubro de 2014

O irmão do filho pródigo

Quem é o irmão do filho pródigo? Boa pergunta; pois ele representa muitos de nós hoje. O pródigo havia gastado tudo quanto lhe tinha sido dado. E uma vez sem nada, teve que trabalhar como porqueiro, pois não havia trabalho melhor para ele. Apascentar porcos para o judeu era o que de pior podia acontecer, pois porcos era considerado imundo... que fazer agora, pois desejava comer das alfarrobas que os porcos comiam. Ninguém lhe dava nada, pobre e maltrapilho volta ao recôndito do lar: o pai o recebe prazerosamente. Agora, o nosso assunto que é o seu irmão que ficou melindrado por o seu pai o tê-lo recebido de volta. Só recebido não; feito uma grande festa para comemorar a sua volta. Volta triunfal, pois há alegria no céu por um pecado que se arrepende! Muitas vezes somos assim, vivemos na periferia da benção por agir como o irmão do filho pródigo. Ele ficou fora da festa e murmurando, coisas como “esse ai gastou tudo quanto tinha e agora o pai lhe dá uma festa dessas!”. Não entramos para participar da festa e, fora, reclamamos dos que estão prosperando, sendo felizes, sendo felizes no casamento, tendo perfeita saúde...

O pai chega para o referido irmão e lhe diz: filho, tudo o que eu tenho é teu; se você não fez uso porque não quis, - vejam, ele disse que o seu pai nunca lhe dera um cabrito que fosse para se alegrar com seus amigos. Vejam: um cabrito! Deus tem muito mais, o que precisamos, à exemplo do rapaz em foco, é aprender a tomar posse daquilo que já é nosso. O pai disse, tudo o que é meu é teu. Tem um salmo que diz: “preparas uma mesa na presença dos meus inimigos” ou seja, há fartura de bênçãos para os seus filhos. Quando se desconhece que algo nos pertence esse algo se desfaz no vazio. Direito não reclamado é direito inexistente. Há uma máxima no direito que diz que a justiça não socorre quem dorme.

É preciso reivindicar as bênçãos do Senhor. Exigindo que o mal bata em retirada em nome de Jesus. E assim, viver uma vida no mais alto nível, para a Glória de Deus
!

domingo, 12 de outubro de 2014

No posto do dever

Quando o Senhor reinava absoluto no mundo; e isso me reporto ao jardim do Éden, onde tudo começou. Deus disse a mulher: ‘virei aqui na viração do dia para comungar convosco’ (Gênesis 3:8) então na variação do dia o Senhor vinha fielmente para encontrar-se com o casal e ali os abençoar.

Um dia, porém, Deus veio ao lugar da benção para os  abençoar e lá não  estava o casal. Por que lá não estavam? Porque estavam em desobediência. A pessoa em desobediência sai do lugar da benção! Acontece que o Senhor vem exatamente naquele lugar, e não em outro; e não os encontrando, eles perdem a benção. Assim é: Deus coloca alguém num lugar específico e sempre vem ali para um diálogo com esse homem.

Deus tem prazer de dialogar com o homem; obra de suas mãos. Onde Deus o colocou?

A Bíblia fala de quando se deu o nascimento do Salvador Jesus Cristo, os pastores estavam no campo. Vejam, lugar de pastor é no campo; não em outro lugar!!! Pastor deve apascentar as ovelhas e delas cuidar diuturnamente e ininterruptamente: é o lugar onde o Senhor virá para abençoar o referido pastor. Que lástima, quando um pastor quer tornasse um político...

Deus colocou-nos num lugar certo onde devemos permanecer e ser a Ele fiéis. Onde está o seu posto do dever?

Jesus disse: “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:15) O que estamos fazendo? – pregando o santo evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo? Ou, só preocupados com nossa vida material, querendo ficar ricos aqui neste mundo; quando nosso mundo é outro, o espiritual. Temos que salvar vidas para o Reino de Deus, anunciando-lhes a boa nova de salvação em Jesus, nosso Senhor, pois só Jesus Cristo salva, só Jesus Cristo liberta, só Jesus Cristo é o único caminho que nos leva ao Criador. (João 14:6)

domingo, 28 de setembro de 2014

Jovens na janela

Há, hoje muitos jovens na janela. Janela é um lugar onde se deve tomar uma decisão; não se pode ficar neutro: não há neutralidade no mundo espiritual. Ou é; ou não é! Se posso fazer o bem e não faço; estou fazendo o mal. Da janela posso ver o bem e o mal; – eu decido se opto pelo bem ou se opto pelo mal.

Êutico, ouvia o sermão que o apóstolo Paulo pregava. A prédica se estendeu noite adentro até a meia noite. O jovem estava na janela e no terceiro andar; lugar de perigo iminente. Cansado que estava pela extensão da mensagem pregada a todo poder, pelo maior pregador de que temos conhecimento: Paulo o grande apóstolo. Agora, o texto: “no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até a meia noite.” (Atos 20:7)

O jovem caiu, e todos o tinham como morto. Isto pode acontecer, pois quando não tomamos a decisão na hora certa, o que pode acontecer é exatamente isso: cairmos pela indecisão!!!

É mister que sejamos rápidos em decidir quando o espírito do Senhor nos revela a sua vontade.

Não fiquemos na janela a exemplo desse jovem, Êutico, que depois de ser tido como morto, o homem de Deus sobre ele se inclinou e abraçando-o o entregou vivo para os seus; diz o versículo doze do capítulo em pauta.

Ficaram não pouco consolados, isso porque uma porta se lhes abriu, a porta do evangelho de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, que a todos quer salvar e perdoar os seus pecados. Não queres decidir-se ao lado de Jesus? Ou ficarás na janela da indecisão e sofrer o dano maior da segunda morte que é a morte eterna? Morte eterna é separação eterna de Deus.

Saia da janela e venha para o salvador Jesus e verdadeiramente serás alimentado, pois o verdadeiro alimento é o alimento espiritual oferecido por Jesus. “Eu sou o pão da vida.” (João 6:48) vinde a mim cansados e oprimidos que eu vos aliviareis (Mateus 11:28) eu sou o caminho, eu sou a verdade, eu sou a vida: disse Jesus (João 14:6).

Janela, nunca mais.

domingo, 21 de setembro de 2014

Que diversão

Há quem ache diversão num campo de futebol. Outros, porem, preferem salões de festas para divertirem-se. Alguns à custas alheias. Entretenimento faz parte da vida. Quem vive precisa distrair-se com alguma cousa. A diversão é uma forma de como livrar-se da tensão nervosa. A diversão distrai, desentorpece o ser humano. Ela é, portanto, boa.

No livro sagrado encontramos uma diversão cujo autor pouco (ou nada) nos agrada. Pouco não; não nos agrada em nada. Trata-se de Satanás. O que entendemos ali é que ele se diverte com as criaturas. Analisando o que ele tem feito com este mundo, pensamos ser o lugar predileto dele, a terra, para suas diversões. As tragédias, as catástrofes, os crimes de sangue, as drogas, a violência... os atentados contra Deus.

Nas palavras do escritor sagrado podemos divisar: primeiro o Senhor pergunta: “Donde vens?” e ele (Satanás) logo responde “De rodear a terra, e passear por ela” (Jó 1:7). Rodear a terra e passear por ela quer dizer que Satanás escolheu a terra para efetuar seus passeios! Passeando e distraindo-se à procura de diversão: já o passeio é uma diversão, mas encontra outra diversão: Jó. Um ser que teme ao Senhor é uma diversão para Satanás. Querem ver? Logo busca como divertir-se com a raça humana na figura de Jó. “Observaste tu o meu servo Jó?” foi o que o Senhor Deus perguntou a ele. E o Senhor acrescenta: “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, homem temente a Deus e desviando-se do mal” (Jó 1:8).
Admirável!!!
Deus confiou em um homem, fazendo menção dele à Satanás. E ainda mais: “(...) ninguém há na terra semelhante a ele (...)”. Deus testemunhou dele à Satanás. Deus conhece todos os seus filhos. A Bíblia diz que Ele sabe até quantos cabelos há na cabeça de qualquer um deles. As qualidades de Jó são realmente ponderáveis. Alguém que seja sincero, reto, temente a Deus e desviando-se do mal; será que há, hoje, alguém em quem Deus possa confiar? Em Jó Ele confiou. É sobre isso que vamos falar.

Satanás vendo a confiança de Deus à Jó, logo entra em cena: “porventura teme Jó a Deus debalde?” (Jó 1:9). Foi uma pergunta inteligente. Ninguém teme a Deus em vão. Ninguém que teme realmente a Deus fica sem a paga. Mas o que ele queria era outra coisa: “porventura não o cercaste tu a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem?” (Jó 1:10). “Toca-lhe em tudo quanto tem, e verás senão blasfema de ti na tua face!” ele queria, nas palavras do Senhor Jesus, cirandar com o temente a Deus Jó. E o Senhor lho permitiu tocar em tudo, exceção feita da alma. Deus permitiu que destruísse tudo de Jó: seu gado, seus criados, camelos, filhos, filhas e até na sua saúde, ele tocou em Jó. Contudo Jó em nada se opôs a Deus; pelo contrário, louvou ao Senhor numa prece de uma eloqüência dramática: “Nu saí do ventre da minha mãe, e nu tornarei para lá; o Senhor deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Jó era o mais rico em todo Oriente. Ficou sem nada. A Bíblia nos afirma: “em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1:22). Então Satanás se diverte na terra com seres humanos de Deus.
Que diversão...

domingo, 14 de setembro de 2014

α (Alfa) & Ω (Omega)

Já o verbo era Deus quando tudo criou. Era o rei dos judeus, era o salvador. Ele disse: eu sou o Alfa, eu sou o Omega; sou o princípio e o fim. Aqui, se fez carne e entre nós habitou. O Emanuel, o Deus conosco. Esse Deus que criou esse imenso jardim, Ele é o redentor, seu poder não tem fim. Ele é o rei da glória; ele é tudo.

Numa sarça ardente com Moisés conversou; seja mais reverente, pois aqui estou! O Senhor Jesus, aquele que veio para salvar e buscar o que se havia perdido.(Lucas 19:10)

Deus providenciou, na pessoa do Senhor Jesus, uma salvação para o homem caído.

Satanás, havia sequestrado o homem, tirando-lhe tudo o que de Deus ele havia recebido: dignidade, domínio sobre todas as coisas: “domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre todo o animal que rasteja sobre a terra” (Gênesis 1:28), mas, uma vez tendo ouvido o maligno e dado ouvidos a este, tem o seus direitos subtraídos e agora era mister um que pagasse o resgate, que de fato aconteceu ali no patíbulo da cruz do Calvário.

Cristo Jesus pagou um alto preço, preço de sangue. ‘sem derramamento de sangue, não há remissão de pecado’ (Hebreus 9:22).

Ele, o Alfa e o Omega dando sua vida pelo resgate de muitos! Oh! Como isso é precioso, o que é o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro, entregando Sua vida para salvar vidas.

Só Ele, Jesus, poderia encetar tamanho plano de salvação como este!!!
Sem mácula, sem mancha, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1:29)

O verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a glória da sua majestade, glória do unigênito do Pai. Ele, Jesus, autor e consumador da nossa fé!

O verbo se fez carne; isto fala da revelação do filho de Deus ao mundo, revelação da Palavra, palavra viva e eficaz que penetra até a divisão da alma e do espírito (Hebreus 4:12)...

domingo, 7 de setembro de 2014

Há perdão, ainda

Sim, há perdão, ainda. Enquanto a porta da graça não houver fechada, há perdão. Perdão é refrigério. Perdão é alivio. Perdão é perdão. A Bíblia diz: “deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, que é grandioso em perdoar”. (Isa 55:7)

Com o pecado original, ali no Éden, o homem desviou-se de Deus. Transgrediu a lei divina. É mister agora o perdão... há perdão, ainda. Ainda é um advérbio de limitação de tempo: quer dizer que há, mas poderá não haver mais. Ainda, é já ou nunca, quem sabe, nunca mais. Quem estudou advocacia sabe que o perdão depende tanto de quem dá quanto de quem recebe. Requer solicitude. Precisa ser solicitado. O réu tem que solicitar (se o quiser) pedir o perdão.
O homem precisa voltar-se para Deus. E isso implica em pedir-lhe o perdão. O homem, sem Deus é um réu. Se aceita o perdão o Seu perdão, é salvo; se não, é condenado. Jesus é o perdão de Deus!

Como é lindo presenciar a saída de um réu que fora absolvido! Sai alegre, tendo por acompanhantes familiares e efusivos cumprimentos de todos. De cabeça erguida: é o prazer da liberdade.

Mas, como entristece ver um réu condenado. Sai cabisbaixo, triste para o local determinado. Vexado. Abatido. Consternado. Sem salvação!
A bíblia nos dá uma assertiva que pode nos ajudar: “Deus é grandioso em perdoar” (Isa 55:7). Então, voltemos o coração para Deus, pedindo-lhe o Seu perdão. Ele é grandioso em perdoar!

Jesus, certa feita, encontra-se diante de um paralitico, vendo-o, após todo aquele sacrifício, para a descida do mesmo até o mestre, ele diz: “perdoados estão os teus pecados” (Mc 2:5).
Em conseqüência do pecado o homem, não só adquire paralisia física, como também a espiritual, necessitando assim do perdão para a libertação completa, tanto da material como espiritual.
A paralisia espiritual é a pior doença que existe; pois impede o homem de chegar-se a Deus. Jesus Cristo cura ambas as paralisias.
“Estão perdoados os teus pecados; levanta-te e toma a tua cama e anda”. (Mc 2:9).
Deus, mediante o Senhor Jesus, quer perdoar o homem. O homem depende do perdão divino. Por que não pedir perdão a Deus?
Há perdão, ainda.

domingo, 31 de agosto de 2014

A pesca maravilhosa

Eles eram homens afeitos ao mar. Pedro, não era simplesmente um pescador; era um magnata da pesca! Diríamos, alguém com alguns empregados ao seu dispor.

Trabalharam a noite toda sem lograr êxito. Cansados e tristes, pois o mar não lhe dera crédito. Há dias em que o mar não está pra peixe...

Estavam lavando as redes, quando de repente um personagem maravilhoso aparece em cena. Nada mais nada menos que o Senhor Jesus.

O que os havia levado de volta a pescaria foi um pouco de tristeza e um pouco de desobediência. Tristeza pela morte do Senhor. Desobediência porque o Senhor lhes vaticinara tudo o que havia de acontecer: Ele seria morto, mas ressuscitaria. Pedro disse: “vou pescar” e os outros, movidos pelo espírito de liderança peculiar a Pedro; disseram: “vamos também”, só que não pegaram nada.

Sem Jesus, nada podemos fazer. Aliás, foi Ele quem disse: “sem mim nada podeis fazer.” (João 15:5)

Jesus faz-lhes uma pergunta: “pegaram alguma coisa?” Jesus lhes convidara para serem pescadores de homens e não de peixe. Muitas vezes somos movidos pelas emoções e pelos sentimentos... não deveríamos ser assim. Deveríamos sim, usar o intelecto, o raciocínio contumaz.

“Tendes aí alguma coisa para comer?” – “Não, não temos” Jesus já tinha peixe cozido na brasa para todos. Era só comer. Mas, por que pesca maravilhosa? Porque, Jesus os mandara outra vez partir e voltar a pescaria. Um deles logo diz “tendo trabalhado a noite inteira, nada pegamos, mas, sob a tua palavra pescaremos.” Foi a pesca mais linda de todos os tempos.

Pegaram tantos peixes que o barco ia à pique. Precisaram o auxílio de outros barquinhos para acomodarem a infinidade de peixes.

É assim mesmo quando Jesus manda tudo dá certo. O que precisamos é obedecer-lhe, sempre e sem questionar. Ele disse “Ide e fazei discípulos de toda a Terra,” e o que estamos fazendo?

Obedecendo ao ide do Senhor ou nos acomodando nos nossos afazeres cotidianos? Pescar almas para o Reino de Deus. Almas preciosas que custaram o sangue de Jesus ali na cruz do calvário. Pescar almas é anunciar-lhes o santo evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, as boas novas de salvação.

Queres pescar?

domingo, 24 de agosto de 2014

Pobre mendigo

Quem olhasse para ele só veria um indigente, desprezado da sociedade, esquecido de todos. Ele mendigava nas ruas empoeiradas de Jericó. ‘Por favor, queira dar-me uma esmola’, dizia ele... mas, será que uma esmola resolveria o seu problema? Hoje, dá-me uma ajuda e certamente comeria e saciaria sua fome. E amanhã, o que seria? O amanhã é incerto, nunca se sabe se obterá lucro ou não. O amanhã a Deus pertence; já havia dito Jesus que basta a cada dia o seu mal. (Mateus 6:34)

Andava o bom Jesus pelo caminho de sua longa jornada pelo mundo... era caída a noite quando veio a prostrar-se aos seus pés um vagabundo: “pobre mendigo, que queres que eu te faça?” Foi a pergunta do meigo nazareno. Resposta do mendigo: “que tu sejas compassivo à minha ferida e que tires do meu corpo toda chaga.”

Para isto veio o Senhor Jesus, para tirar, para extirpar toda chaga de quem a Ele se aproxima com fé, crendo na resposta, sempre afirmativa do Senhor. Que queres que eu te faça? É sempre oportuna a indagação do Senhor; pois, pode ser que a pessoa queira outra coisa que não seja a cura!

Há quem queira apenas um paliativo para o seu sofrimento: são aqueles que recorrem ao auxílio da ciência médica.

Querem apenas um remédio para remediar a sua dor. Sabemos que remédio é droga... tanto que onde se vendem os remédios se chama drogaria!

Droga, que entorpece, droga que atenua o sofrimento, mas não o arrancando de fato do corpo humano. A Bíblia diz que o Senhor Jesus Cristo levou em seu corpo sobre o madeiro os nossos pecados e pelas suas pisaduras fomos sarados. (I Pedro 2:24)

Fomos sarados, o verbo está no pretérito perfeito; não diz que seremos sarados, mas que fomos sarados!

Isto é lindo, pois é a santa Palavra de Deus que está afirmando, não é palavra de homens, palavra de políticos, mas, Palavra de Deus, que uma vez crida e aceitada produzirá efeito real e verdadeiro, pois a própria palavra diz: seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso – aos Romanos 3:4.

Quem o mendigo parou com o seu pedido? Nada mais e nada menos que o Criador do Universo! Ele para quando interpelado por alguém que nEle crê e faz uso de sua fé! (Marcos 10:49)


Há que materializar sua fé tomando posse de tudo que nos pertence na Palavra de Deus. A cura é um direito nosso: assumamos portanto em o nome do Senhor Jesus.

domingo, 17 de agosto de 2014

Porque o céu é melhor

O céu é melhor por ser belo, com ruas e calçadas de outro e portas cintilantes de pedrarias? A não ser que se trate de figuras usadas para sugerir as perfeições do Paraíso; esta é uma concepção fútil que tem feito rir, com razão, a muita gente.

O céu é melhor por ser descanso? Um enfermo, vítima de dores atrozes perguntado sobre o que mais gostaria de encontrar no céu dirá: descanso. Descanso para quem vai daqui sofrido de aflições e trabalhos, mas descanso lembra ócio, tédio, pasmaceira, ... enfim, o que há de menos condizente com a vontade de viver.
O céu é melhor por ser eternidade, sem relógio, sem pressa... mas, uma eternidade vazia pouco representa! Talvez tenha sido isso que tenha levado à H.G. Wells a declarar e enfático que a eternidade não só seria detestável, mas insuportável.
O céu é melhor porque tem Jesus!
Lembremos, sem Jesus nada vale a pena. Só Jesus dá o verdadeiro significado à vida. Jesus a própria vida. Paulo disse: “mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda melhor” (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo, porque isto é ainda melhor (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo. Paulo sentia-se dividido entre a vontade de ficar, se para isso houvesse vantagem para a pregação do evangelho. Gostaria mais de partir, pois para ele seria estar com Cristo. O céu antes de ser um lugar, é um estado; um estado da alma. Há muita gente que vive em um inferno, a própria pessoa diz “estou em um inferno astral”.
O céu é diferente de tudo que se tem dito: muito primarismo tem envolvido a doutrina do céu numa concepção de lenda e ceticismo. O céu é diferente de tudo isso!
Quanto a ser lugar, de endereço por nós ignorado, qualquer tentativa de encontrá-lo será mera especulação e inútil. O céu é estar com Cristo num ambiente desanuviado e claro, sem as limitações impostas pelo tempo e pela matéria. O céu é lar, não é casa simplesmente, mas é casa de Meu Pai, disse Jesus: “na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14:2).
O céu tem pois um sentido atual ou pragmático e um sentido final ou escatológico: não importa, o céu é estar com Cristo. Então, essa concepção pode ser prelibada desde que aqui vivamos com Cristo no coração, o céu há de estar em nós antes que nós estejamos no céu. Foi pensando assim que Paulo disse: “para mim, o morrer é ganho, pois é estar com Cristo” (Fl 1:21).
Porque com Cristo o céu é melhor.

domingo, 10 de agosto de 2014

A compaixão do Senhor

“Piedoso e benigno é o Senhor sofredor e de grande misericórdia. O Senhor é bom para todos e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras” (Sl 145:8-9).
A compaixão do SENHOR


Todos os milagres realizados por Jesus foram movidos de intima compaixão; ou seja o sofrimento das pessoas mexiam com o movimento antiperistáltico do Senhor. Ele sofria junto com a pessoas necessitada. É o que quer dizer a palavra compaixão. Ele veio, desceu aqui para sentir em Seu corpo, sentir na pele o que é sofrer, por isso era movido de intima compaixão. Não é o que Deus pode fazer que inspira a fé, mas sim o que Ele anseia realizar. Deus tem prazer na benevolência (Mq 7:18). É de Sua natureza o querer abençoar. Não é o que Deus pode fazer que nos move a confiar, porque até o diabo sabe que Deus pode; o que nos move a confiar no Senhor é saber que Ele nos quer abençoar, quer nos curar, quer nos fazer prosperar... Quando um Seu filho sofre, Ele sofre junto; deseja tira-lo desse sofrimento.

No livro sagrado do profeta Isaias, no seu capítulo sessenta e três e no versículo nove, a Palavra de Deus é bem clara: “em toda angustia deles, foi Ele angustiado”. O Senhor Jesus curava movido de intima compaixão. A benignidade do Senhor é melhor que a vida (Sl 63:3).

Assim, todos soubéssemos que Deus é amor, como diz as Escrituras, pois o que se sabe por ai é que Deus tem poder para fazer isso ou aquilo. Em nenhum lugar da bíblia está escrito Deus pode, e sim Deus é amor.

Deus tem muito mais que poder, Ele tem amor por Seus filhos e anseia em ajudá-los. Paulo, o grande apóstolo dos gentios asseverou: “Deus, o Pai das misericórdias” (II Co 1:3). Ele é misericordioso e bom, quer o melhor para nos. Ele tem prazer quando Seus prosperam, vão bem no casamento, são felizes na vida! Isto é fruto do amor de Deus. Da benevolência do Senhor. Piedoso e benigno é o Senhor.


Pensamento para a nova semana: procure pautar a sua vida pela Palavra de Deus e terás uma estrada plana diante de seus pés, constatarás a verdade das Escrituras que diz: “Oh provai e vede que o Senhor é bom” (Sl 34:8).

domingo, 3 de agosto de 2014

Vida por um olhar

Cantamos um hino que em um de seus versos diz: “Terás vida em olhar pra Jesus salvador, ele diz vida eterna eu te dou...” É uma verdade incontestável: vida por um olhar!

No deserto quando uma serpente acometia alguém com uma de suas picadas, a pessoa só não morreria se olhasse para a serpente de metal que Moisés levantara no deserto. Serpente que tinha poderes de inutilizar o veneno da víbora inoculada. Mas, cada um devia olhar por si mesmo; o pai, não poderia olhar pelo filho caso esse fosse mordido da serpente, o próprio filho tinha que olhar para a figura erigida de uma serpente e ficar livre da morte iminente.

Agora, o caso é outro: Pedro que havia prometido que seguiria a Jesus até a morte; nega por três vezes e quando menos espera recebe um olhar que ele jamais esqueceria. “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor...” (Lucas 22:61)

Olhar que penetrou no âmago de sua alma. Nunca, ninguém havia olhado assim para ele. Estava atônito; foi imediatamente chorar. Choro copioso. Choro de arrependimento, choro provocado por um olhar; um olhar penetrante, de quem conhece o recôndito da alma. De alguém que quer salvar, curar, libertar o mais penitente pecador. ‘olhai para mim, disse Jesus e tereis vida em si mesmo.’

Eu sou o caminho e a verdade e a vida: só em Jesus o autor da vida. “Olharam para ele e os seus rostos foram iluminados” (Salmos 34:5)

Olhar para Jesus, não para as circunstâncias, não para as dificuldades ou para as vicissitudes da vida, olhar só para Ele, Jesus o autor e consumador da nossa fé.

Tenha vida em olhar para Jesus!

domingo, 27 de julho de 2014

Não se glorie...

     Há quem se glorie nas riquezas, na fama, nas glórias terrenas e efêmeras, que logo passam e nada deixam de bom para a posteridade. São coisas daqui, e aqui ficam. 

     Querer ser ovacionado é próprio do ser humano, queremos que sempre nos falem bem... A vida não consiste somente em ovação! 

     Há o muito sábio e se sente melhor e superior aos demais: 'sou eu e mais ninguém'. 

     O muito rico se acha superior ao muito pobre - e isso lhe dá uma sensação de superioridade; até sua fala é diferente: imposta a voz e grita muitas vezes. 

     De que, então, deveríamos nos gloriar? A palavra de Deus nos dá a resposta em Jeremias 9:23 "Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra: porque destas coisas me agrado diz o Senhor!" 

     Nunca confie em suas próprias habilidades. Em sua própria destreza. Confie no Senhor, que levanta o caído e do monturo dá ascensão ao que não tem nenhum vigor. 

     Glorie-se em conhecer que o Senhor e só o Senhor deve ser glorificado. Nada pode ocupar o lugar do Senhor. 

     Não se glorie o forte na sua força. Ninguém é forte o suficiente quando as vicissitudes da vida se nos apresentam, para vencê-las. Davi, rei de Israel dizia: "Minha força é o Senhor" (Salmo 118:14) 

     Por muito intelectual que alguém seja, jamais saberá o suficiente para dominar ainda que no campo da ciência, todas as coisas, somos limitados. O homem foi criado completo - a ponto de dar nome a todos os animais e aves e toda espécie marinha, mas o pecado limitou o homem, hoje ele tem sua mente alienada 'não enxerga um palmo adiante do seu nariz', é preciso a graça de Deus para que esse homem se conduza de modo satisfatório diante do Criador. 

     Então, em que devemos nos gloriar? O texto sagrado responde: "glorie-se nisso: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor..." O que o homem precisa é conhecer o Senhor. Oseias em seu livro diz que o povo foi destruído por falta de conhecimento. (Oseias 4:6) Devemos sim, conhecer e reconhecer que Deus é o Senhor! A Ele toda glória, todo louvor desde agora e para sempre.

domingo, 20 de julho de 2014

Aflição pode ser fornalha

Fornalha. O que é fornalha? Ora, fornalha é um grande forno. O aumentativo de forno. Forno que serve para expurgo de metais. Há em São Paulo desses fornos onde o metal é purificado. Ali o metal sofre tamanha caloria que se desprende dele a escória, a impureza. O processo é simples: o cadinho purificador leva o metal ao fogo, onde, recebendo a caloria o metal vai sendo purificado. Quanto mais caloria, mais puro, mais brilhante. Agora vamos ao texto: “Eis que te purifiquei, mas não como a prata: provei-te na fornalha da aflição” (Isa 48:10). Então, Deus prova os seus filhos? Prova, porque deseja de cada um uma vida nova. Somos purificados por Ele. “Eis que te purifiquei...” Ele se vale do crisol para nos purificar. Os meios que Ele usa são muitos; a aflição é um deles. Já houve quem disse: “antes de ser afligido, andava errado...” (salmos 119:67). Em momentos de aflição se busca mais ao Senhor. Em tempos de aflição temos o coração voltado para Deus, mas, por que temos de ser purificados? Porque para Deus somos prata!!!! E é mister que a prata, que somos nos, seja branca e brilhante. De valor inestimável. Quanto mais branca e brilhante, mais valor tem. Branco: pureza. “Sem santidade ninguém verá o Senhor”, é a assertiva bíblica. O Senhor Deus está levando a criação para um propósito definido. O que chamados de Providência. A Providência trabalha com denodo para manter e governar a criação, levando-a até o alvo: participante da santidade divina. A aflição pode ser fornalha conquanto que participemos da santidade de Deus. Porque participando dela veremos a Deus: “...para nosso proveito, para sermos participantes da Sua santidade” (Hb 12:10). Assim que, como a prata que sendo levada ao forno fica purificada: mais branca, mais brilhante, assim Deus deseja que agente também fique. Ninguém deve reclamar ou replicar contra a aflição, seja como for, ela vem para o nosso bem. Não que o escritor seja do tipo masoquista: que cultiva o prazer de sofrer. Não. É que a purificação vem por meio da aflição. A aflição serve de crisol para Deus por nós. E não nos esqueçamos que diante de Deus somente há dois elementos purificadores: o sangue e o fogo. Quem não quer ser purificado pelo sangue, terá de ser purificado pelo fogo. Então, nos submetamos ao tratamento divino: provei-te na fornalha da aflição.

Obs. Hoje vivemos depois do Calvário então, o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Ao tempo em que esta escritura foi escrita, ou seja, antes do Calvário, vivia-se crendo na purificação só pelo fogo. Hoje não. Temos Jesus que nos purifica. Temos o sangue de Jesus que nos purifica.

domingo, 13 de julho de 2014

O sexto sentido

As criaturas, de um modo geral, se conduzem ou se orientam pelos cinco sentidos. É a velha natureza adâmica, caída e degenerada, herdada pela queda ali no Éden. O homem só crê naquilo que pode ver; E isto está contrário ao que realmente deve ser: Crer para ver!


Precisamos viver o mundo espiritual; O mundo maior, não medíocre que se deixa levar pelas aparências. Precisamos nos orientar pelo sexto sentido: o da fé, e a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17) somos um ser espiritual. Somos um espírito que tem corpo e não um corpo que tem espírito. Daí a necessidade muito maior de suprirmos o espírito com o verdadeiro pão celestial que é Cristo. Temos de ter uma vida no espírito: “Vivei no Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” É o conselho da palavra de Deus.

A vida realmente vida é a vida espiritual, é a vida que se projeta à eternidade, que transcende à tudo o que é material aqui, seja casa, carro, riquezas, ou amizades; O que é viver cem anos, por exemplo, se alguém conseguir chegar à essa proeza no contexto da eternidade? Cem anos é nada pensando a nível de eternidade. Vivemos aqui com os olhos postos nela (Eternidade) pois ou vivemos eternamente com Cristo ou eternamente sem Ele.


Jesus só será para você alguém lá, se aqui Ele já for o seu salvador. Só Jesus nos recomenda ao Pai da eternidade.


Os cinco sentidos nos foram dados para a vida material, a vida aqui neste mundo. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. “Pensai nas coisas que são de cima”, onde Deus está, é o conselho do Senhor Jesus para todos. O que interessa é o reino de Deus e para habitar nesse reino é mister o uso do sexto sentido: a fé, e se a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus, então temos de ouvir para crer e não ver para crer.


Crer é a solução, Deus diz: Tudo é possível ao que crê.






  • Pensamento para a nova semana: Andai na fé que uma vez foi dada aos santos, este caminho da fé o conduzirá à uma estrada plana de realizações.

domingo, 6 de julho de 2014

O dia do ajuste de contas

“Não vos enganeis, escreveu São Paulo, de Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear isso também ceifará” (gl 6:7). Essa é uma lei natural, quem semeia trigo colhe trigo e não cevada. Ela é também uma lei espiritual, quem semeia o bem ceifará o bem; quem semeia o mal ceifará o mal. Essa inexorável lei da semeadura e da ceifa opera dentro dos limites da presente vida: quem semeia o bem colherá o bem e quem semeia o mal colherá o mal. Assim num mais amplo sentido dizemos que a presente vida é a semeadura e a eternidade a colheita. O que se entrega ao ócio colhe a pobreza; o que pratica a mentira o fruto destrói o seu bom nome; o que se entrega aos vícios colhe a doença... assim, o que semeamos será o que colheremos. Naturalmente o que semeia o mal não deseja que haja colheita do mal que semeia: muito crime grave nunca chega a ser desvendado; os seus autores não são apanhados, mas mesmo quando chegam a ser conhecidos nem sempre recebem a punição merecida; por vezes, duvida-se da vantagem de ser justo; pois, o mal aparentemente é que triunfa! “vós dizeis inútil é servir a Deus; os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:14). Mas haverá um ajuste. Haverá um dia em que o caminho de todos os homens passará pelo encontro com o Senhor! Por muito que o queira ninguém fugirá disso. Deus, o rei do universo e reto juiz a seu tempo intervirá e fará justiça. Nós caminhamos para um fim [1], para um ajuste. Haverá o dia do juízo final. Este dia está perto. Naquele dia veremos, novamente a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não serve (Ml 3:18). Então, o que faremos para sermos salvos? Visto que todos semeamos a má semeadura em Adão? A resposta é: anulando a semeadura da vida pela aceitação do Salvador Jesus Cristo! Essa é a maravilha da graça divina. O inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente. Cristo pagou todo preço pelo nosso pecado. Hoje, ao recebermos o Senhor Jesus Cristo, Deus nos vê sem pecado, novas criaturas (II Co 5:17). Deus credita à nossa conta o perdão de Jesus: meu pecado foi castigado em Jesus. Não tenho que pagar a mesma conta duas vezes, Ele a pagou por mim. [1] Em oposição a concepção cíclica dos pagãos. Eles creem em reencarnação e a Bíblia condena tal ideia. “Ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9:27).

domingo, 29 de junho de 2014

Passar por cima

Aconteceu com o povo de Israel, lá no Egito. Povo escolhido, eleito do Senhor! Tiveram de descer ao Egito para peregrinar lá, e os egípcios sem razão os afrontou. Por mais de quatrocentos anos os afrontou... Eles não mereciam, eram trabalhadores e honestos, foram responsáveis pelo progresso do Egito. Todas as construções e tijolos foram feitas por eles! Todo trabalho pesado sem se omitirem. Homens de valor! Mas, o que é passar por cima? Deus chamou a Moisés, o maior legislador de todos os tempos para uma missão: tirar o Seu povo do Egito. Faraó não os quis deixar ir..., Moisés disse deixa o povo de Deus ir ao deserto para ali O adorar, Faraó não deixou; aí o Senhor manda algumas manifestações de poder para, na última manifestação, que é a morte dos primogênitos, então o povo poder ir. Morreram todos os primogênitos do Egito, inclusive, o do Faraó, mas na casa do povo de Deus onde havia um sinal de sangue, sangue do Conserto, onde houvesse nos umbrais das portas, nas vergas das portas o anjo da morte passaria por cima e ali o primogênito seria poupado da morte. Hoje, quem pode livrar-se do anjo da morte? Só quem estiver debaixo da proteção do sangue do Senhor Jesus Cristo. Só o sangue de Jesus livra o homem da morte. Deus estabeleceu somente dois elementos purificadores, são eles: o sangue e o fogo, o que não puder ser purificado pelo sangue terá que ser purificado pelo fogo!!!! Deus deu Seu único filho para derramar seu precioso sangue ali na cruz do Calvário para a remissão de todo aquele que crê. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Isso sim é páscoa: o filho de Deus dando a Sua vida para que nós tenhamos vida e vida com abundância (Jo 10:10). Páscoa é ganhar a vida de Deus – vida eterna. Não é só o anjo da morte passar por cima, mas é receber a vida eterna. Vida de Deus. Jesus disse: “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Vida na acepção da palavra. Páscoa não é só livrar-se da morte, mas receber vida.... e vida só em Jesus.

domingo, 22 de junho de 2014

Em pé

Põe-te em pé e falarei contigo”. Foi o que Deus disse a um de seus profetas. Deus não fala com caídos! Deus não fala com prostrados... É preciso se por em pé. O filho pródigo disse: "Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti, não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros...” Ele disse: levantar-me-ei, ou seja, me colocarei de pé; ele estava caído. O homem afastado de Deus está caído e é mister levantar-se. Deus está na congregação dos poderosos, diz o texto sagrado. (Salmos 82.1). Deus não está na congregação dos fracassados, dos derrotados, dos caídos, põe-te em pé e falarei contigo. É preciso, por parte do homem uma iniciativa, é preciso o homem dar o primeiro passo na direção de Deus. “Chegai-vos a Deus, e Ele se chagará a vos!” É o conselho de Tiago (4:8). O homem precisa dar o primeiro passo, requer-se autoconhecimento, tem que reconhecer-se pecador, e que precisa da ajuda de Deus. O pecado é única coisa que separa o homem de Deus (Is. 59.2). E, estar separado de Deus é morte, é estar caído; caído não, prostrado, nocauteado, precisando de ajuda.

Põe-te em pé que falarei contigo: Deus quer falar ao homem, com o intuito de abençoá-lo. O homem é o grande necessitado, mas mesmo assim Deus o espera... A parábola diz: todos os dias o pai ficava a olhar pelo caminho se o filho voltaria. Um dia, que lindo dia, o pai está a olhar estrada à fora, de repente, quem ele vê? É o meu filho, todo desfigurado, todo feio, maltrapilho, fedendo; o pecado fede!!! Mesmo assim o pai corre e o abraça (não é porque o filho caiu na lama e se sujou que deixou de ser filho, continua filho é só lavar, pela lavagem da regeneração e ele estará limpo novamente!!!) Veja, partiu do filho a iniciativa, “Levantar-me-ei e irei ter com meu Pai...” Oh! É imprescindível por parte do homem caído levantar-se! Deixe o resto com Jesus, Ele fará o necessário para a limpeza total.


Um pensamento para a nova semana: que o Senhor te abençoe e te guarde; que o Senhor sobre ti levante o Seu rosto e tenha misericórdia de ti; e te dê a paz.

domingo, 15 de junho de 2014

Deus: luz e sombra

O apóstolo João assim escreve: “E esta é a mensagem que dele ouvimos e vos anunciamos: Deus é luz, e não há nEle trevas nenhumas” (I Jo 1:5). A primeira coisa que percebemos é que é uma mensagem. Diz o texto: “esta é a mensagem”. Aqui nos é dada três características de Deus: três que só pertencem a Deus. Não estamos dizendo que seja uma luz ou que seja a luz; mas, Deus é luz. E não há nele trevas nenhumas. Não simplesmente um atributo. Deus é luz! Diz o texto sagrado. Luz que ilumina, luz incandescente, que propaga, que brilha. É o teor da luz.
A primeira característica que João dá-nos de Deus é: Deus é espírito, está no evangelho (João 4:24); A segunda, Deus é amor (I Jo 4:8) e Deus é luz (trecho em pauta). Isto para que conheçamos a Deus. No passado, negavam-se o conhecimento de Deus. Eram os adeptos do agnosticismo. Sem conhecimento de Deus. Para o povo do tempo de Moisés, Deus é um fogo. Mas as propriedades do fogo são outras: o fogo consome. O fogo queima; o fogo ilumina sim, mas, destrói – Deus é luz.
Quando é que Deus é sombra? O salmista assim ora: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, ó Deus, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades” (salmos 57:1). Ele diz: “à sombra das tuas asas me abrigo”. Que lugar mais acolhedor! Jesus, certa vez, assim disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas profetas e apedrejas os que são te enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos como a galhinha ajunta os teus pintos debaixo das asas e tu não quiseste!” (Mt 23:37). Sombra é refúgio: um foco de luz quando interceptado por algo, produz a sombra. Sombra que acolhe.
O salmo 91, as palavras são diferentes, mas o sentido é o mesmo: “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do onipotente descansará” (salmo 91:1)
Não adianta uma luz para iluminar; se não há uma sombra para acolher. Em outras palavras: não adianta conhecer Deus, através da iluminação divina, e não poder esconder-se nEle. Deus é sombra que acolhe. Todos devem ocultar-se em Deus. Ter conhecimento de Deus é bom, mas é preciso reconhecer Deus como uma sombra acolhedora.
Ocultar-se em Deus é fazer vida com Ele. Como disse Jesus: “se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós...” isto é vida com Deus. Através de Cristo conseguimos reconhecer Deus que é luz e sombra. LUZ que ilumina e SOMBRA que acolhe.

domingo, 8 de junho de 2014

Júpiter e Mercúrio

Estranho encontro, aquele dos apóstolos ali em Icônio. Fizeram como de costume, entraram na sinagoga e começaram a pregar. E a Bíblia nos fala que eles ‘falaram de tal modo’ que creu uma grande multidão, não só de judeus, mas de gregos (atos 14:1). Os judeus que nunca conseguiram tanto, logo ficaram furiosos. A cidade se dividiu em dois grupos: os prós e os contra. E com a confusão foi preciso que eles fugissem para outro lugar. Teria sido covardia? Não. Instinto. Instinto de conservação. Todo ser humano gosta de preservar a vida! Afinal estavam começando a carreira e tinham muito a fazer. Chegaram a Listra e Derbe, cidades da Licaônia. Ali novamente pregaram o evangelho. Logo se deram pelo conhecimento de um varão coxo desde o ventre de sua mãe, o qual nunca tinha andado. Paulo, um homem como poucos, fixando nele os olhos, e vendo que tinha fé para ser curado, disse em voz alta: ‘levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou’ (atos 14:9,10). Com o milagre a multidão levantou sua voz dizendo com língua licaônica: fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. Havia como lenda entre os licaônicos que seu rei sendo visitado por Júpiter e querendo provar a sua divindade fê-lo comer a carne de uma criança que ele havia sacrificado. Júpiter deu-se pelo fato de que a carne era de gente e então indignado com o caso transformou o rei em um lobo metamorfoseou o rei em um lobo. Essa lenda era muito conhecida deles. Havia também a crença de que os deuses visitavam os homens, então Júpiter teria visitado o rei. Bem, agora o caso é curioso: a multidão alegrara-se com o milagre operado e logo quis sacrificar aos dois como sendo a Paulo; Mecúrio e a Barnabé; Júpiter. Pelo simples; sabia-se que Júpiter falava pouco e quando visitava a terra, trazia consigo um orador. Segundo a lenda Júpiter pouco falava e não ouvia. Sabia-se isto tanto na mitologia grega quanto na romana. Então, Paulo, era para eles Mercúrio: o que falava muito. Paulo, senão falava bem, eloqüente, era um loquaz. E Barnabé era um homem de porte nobre. Falando pouco, mas dando uma impressão circunspecta.

Devemos saber que a língua licaônica era um grego de difícil entendimento. Cheio de modalidades e por isso demorou para os servos do Senhor perceber que eles o cultuariam. À porta da cidade, do lado de fora, havia um tempo dedicado a Júpiter. Mas, porque à porta da cidade e do lado de fora da cidade? Para proteger a cidade. Os sacerdotes logo foram buscar no templo touros e grinaldas para o sacrifício. Os apóstolos não aceitaram. E se não repeliram com azedume, pelo menos com muita objetividade: ‘varões, por que fazeis essas coisas?’, disse isso saltando para o meio da multidão, tendo rasgado os seus vestidos (atos 14:15). Começou dizendo que aquilo era vaidade. E eles eram homens iguais a qualquer um deles. E que eles deveriam converter-se aos Deus vivo; pois aquilo era para um deus morto. A repulsa foi grande: Deus dá liberdade aos homens. O texto nos diz que com dificuldade conseguiram impedir o que queriam. E quando conseguiram a multidão resolveu apedrejá-los. Vejam que a multidão queria fazê-los deuses e depois os apedrejam. É a psicologia das multidões. Há quem confie na opinião pública. A opinião pública é o que há de mais volúvel. A mesma multidão que clamava ‘Hosana nas alturas’ ao Rei Jesus pouco depois grita, vocifera: ‘crucifica-o, crucifica-o’. Bem, eles foram coagidos por uns que vieram de Antioquia e Icônio, onde estiveram os apóstolos e de lá foram expulsos. E, ao final de tudo, arrastaram a Paulo para fora da cidade, cuidando que ele estava morto. Assim era a pregação do evangelho: difícil. Muito difícil, arriscando a própria vida, muitas vezes. Mas, assim mesmo era pregado o evangelho. Graças a Deus por Paulo. Homem de fé. Homem de coragem.

Que possamos pregar o evangelho mesmo sem essas limitações.

domingo, 1 de junho de 2014

Salmos 91

1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.
6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
9 Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
13 Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
16 Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.