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domingo, 17 de dezembro de 2017

Não havia lugar

Da parte de Cesar Augusto, saiu um decreto para que todo mundo se alistasse. E todos iam alistar-se cada um à sua própria cidade. “E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chama Belém” (Lucas 2:4). José viera com sua esposa para o mesmo fim: alistar-se. “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar a luz” (Lucas 2:6). Maria, por obra e Graça do Espírito Santo havia de conceber o Filho de Deus – Emanuel. Acontece que não havia lugar. Sim não havia lugar na estalagem. Quem sabe, se houvesse hotel, também não havia lugar. Nas casas, não havia lugar. Não havia lugar no palácio para Jesus nascer. Na casa humilde, também não havia. Onde nasceria Jesus? Numa manjedoura. Haveria um lugar mais humilde? Um rei nascendo numa manjedoura! Rei não; Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Creio ser por isso que os judeus não creram nEle. Onde já se viu um Rei nascer onde nascem os animais!!! Uma criança pergunta a sua mamãe: “Jesus nasceu numa manjedoura porque não havia lugar na estalagem, não é? A mãe responde: ‘sim não havia lugar. Ao que a criança replica: ‘a professora da escola dominical disse de Jesus irá voltar outra vez, mamãe, não lhe deixe ficar de fora, eu dou a minha caminha para Ele.” Convém notar que ninguém cedeu um lugar para o Senhor Jesus Cristo. O único lugar era na estrebaria, numa manjedoura.

Meu prezado amigo e caro leitor; Jesus hoje deseja habitar, não em casa feita por mãos de homens, mas em seu coração e no meu coração. Não venhamos a deixar Jesus do lado de fora. Abramos a porta do nosso coração para nele entrar. “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Jesus, agora, não precisa mais de uma estalagem, não precisa de um palácio: Jesus quer morar no coração do homem, por isso Ele desceu para morar no nosso coração.

Hoje há lugar: no coração.

domingo, 3 de dezembro de 2017

Vida por um olhar

Cantamos um hino que em um de seus versos diz: “Terás vida em olhar pra Jesus salvador, ele diz vida eterna eu te dou...” É uma verdade incontestável: vida por um olhar!

No deserto quando uma serpente acometia alguém com uma de suas picadas, a pessoa só não morreria se olhasse para a serpente de metal que Moisés levantara no deserto. Serpente que tinha poderes de inutilizar o veneno da víbora inoculada. Mas, cada um devia olhar por si mesmo; o pai, não poderia olhar pelo filho caso esse fosse mordido da serpente, o próprio filho tinha que olhar para a figura erigida de uma serpente e ficar livre da morte iminente.

Agora, o caso é outro: Pedro que havia prometido que seguiria a Jesus até a morte; nega por três vezes e quando menos espera recebe um olhar que ele jamais esqueceria. “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor...” (Lucas 22:61)

Olhar que penetrou no âmago de sua alma. Nunca, ninguém havia olhado assim para ele. Estava atônito; foi imediatamente chorar. Choro copioso. Choro de arrependimento, choro provocado por um olhar; um olhar penetrante, de quem conhece o recôndito da alma. De alguém que quer salvar, curar, libertar o mais penitente pecador. ‘olhai para mim, disse Jesus e tereis vida em si mesmo.’

Eu sou o caminho e a verdade e a vida: só em Jesus o autor da vida. “Olharam para ele e os seus rostos foram iluminados” (Salmos 34:5)

Olhar para Jesus, não para as circunstâncias, não para as dificuldades ou para as vicissitudes da vida, olhar só para Ele, Jesus o autor e consumador da nossa fé.

Tenha vida em olhar para Jesus!

domingo, 26 de novembro de 2017

Dai e ser-vos á dado


A cena é linda: eles lutam entre si para ver quem será o primeiro a chegar ao anzol do apóstolo Pedro. Não precisou nem de se colocar a isca. Foi uma batalha grande entre todos os peixes que havia naquele mar. Um dizia para o outro eu chegarei primeiro; e o outro dizia quem chega primeiro sou eu. Nunca houve no mar tamanha “briga” para ser iscado por um anzol. Todos queriam servir ao Senhor.

Eu preciso fazer algo para o mestre, um dizia na linguagem dos peixes. O primeiro consegue e logo é fisgado pelo Pedro. Ele traz em sua boca algum dinheiro. Dinheiro que iria servir para o pagamento de um tributo. Os cobradores de impostos chegam e interpelam a Jesus, dizendo: o Senhor tem que pagar os impostos! Jesus, logo pergunta a um dos apóstolos: ‘quem paga os impostos? Os da casa ou os estrangeiros?’ O apóstolo, sàbiamente responde, e Jesus logo diz: ‘Pedro faça o seguinte: - vá até o mar e lance ali o teu anzol e o primeiro peixe que subir terá em sua boca o dinheiro suficiente para pagar o teu e o meu imposto.’ Eu estava pensando no cardume de peixes, quando disputavam quem seria o privilegiado a dar a Jesus sua contribuição!!! Como os homens são desobedientes!

Lembro-me quando o Senhor mandou que subisse na arca um casal de cada bicho: eles obedeceram. Os bichos obedeceram a voz da palavra de Deus; os homens não. Parece que é próprio do ser humano a desobediência como se fosse inerente ao homem o desobedecer; desde o Éden isso se tornou uma realidade: desobediência.

Eles não tinham que cobrar imposto do Senhor, mas para evitar qualquer constrangimento o Senhor diz busca lá o dinheiro e pague o nosso imposto. Poucos querem dar algo ao Senhor.

Tem gente que quer se servir de Deus pedindo, pedindo, pedindo... e nunca dando nada ao Senhor.

Os peixes não negavam fazer algo para Deus, trouxeram o suficiente que era necessário.

Aprendamos com os bichos a obediência a Deus: dar é melhor do que receber, foi Jesus quem disse – é dando que se recebe. Dê o seu coração a Jesus e ele fará nele morada. O coração, o centro das decisões do ser humano.

Decida por Jesus! Ame a Jesus. Só ele é digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

domingo, 19 de novembro de 2017



Deus havia dito a Abrão: “Sai-te da tua terra e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.” (Gênesis 12:1). Era para o Abrão ir só; ou quando muito com a sua família. Só que ele levou seu sobrinho Ló, que mais adiante lhe trouxe problemas, não Ló propriamente, mas os empregados dele que não se compunham com os de Abrão. O espaço em que disputavam era pequeno, pois ambos tinham ficado muito ricos em rebanhos, cabeças de gado e isso estava se constituindo em um grande problema. O experiente Abrão, patriarca do povo Judeu; o povo escolhido de Deus teve uma brilhante decisão ao sugerir ao sobrinho Ló o arbítrio da escolha: se você for para direita eu irei para a esquerda; se você for para a esquerda então eu irei para a direita.


Agora vem o nosso assunto: Ló que era um homem que se conduzia pelo dom da visão material, olhou as campinas do Jordão e as desejou. Como se as tivesse comprado com os olhos. A visão do que se acredita ser o melhor.


Nós não caminhamos pelo que vemos; somos pessoas de fé e caminhamos pelo que cremos.


A visão muitas vezes é enganadora, nem tudo é o que apresenta ser. “Quem vê cara não vê coração” – Já houve quem assim o dissesse.


A visão que Ló teve foi uma visão de encher os olhos! Bela paisagem, pensou: meu gado terá aí muita pastagem. Só que esse lugar escolhido só pela visão material e não pelo conselho da palavra de Deus, era onde estava Sodoma e Gomorra, onde mais tarde o Senhor Deus as destruiria pelo seu grave pecado.


Não se conduza pelos olhos da ganância, isso não é bom. Não traz dividendos espirituais. O que pode trazer é uma inquietação e desassossego.


A incerteza das riquezas traz confusão e impede o crescimento espiritual e nos afasta de Deus. Tornamos-nos improdutivos, foi Jesus quem falou. Ló comprou com os olhos, deveria consultar seu coração. Um coração na presença de Deus é um coração sábio; de sábias decisões.


Quantos naufragaram na vida por não buscar o conselho da palavra de Deus que sempre nos fala ao coração.


Deus não destruiria Sodoma e Gomorra se nelas houvesse um certo número de pessoas tementes a Ele. Ló só pensou no que enchia os olhos: a riqueza e esqueceu-se de evangelizar, pregar a palavra de Deus e salvar vidas!!!


Vale mais uma alma do que o mundo inteiro. Há festa no céu por um pecador que se arrepende. (Lucas 15:10)

domingo, 12 de novembro de 2017

O que pede; recebe!


No templo em Jerusalém havia algumas portas... Jesus preferia a porta Formosa, todas as vezes que subia ao templo.

Sempre que lá ia, havia um cidadão leso dos pés, paralítico, para ser fiel ao texto. Esse senhor sempre via Jesus subindo, passando por ele.

Numa ocasião posterior, sobe pela mesma porta (Formosa) dois discípulos do mestre: Pedro e João. O paralítico pensa consigo mesmo: ‘vou pedir a esses dois homens uma esmola’. Na verdade ele estava ali só por causa das esmolas. Por que nunca ele pediu a Jesus? Era comum Jesus subir por ali. Qual era a sua psicologia, que o impedia de pedir algo ao Mestre da Galiléia? Em relação aos apóstolos ele pensou: ‘esses caras devem ter dinheiro’.

Ao se defrontar com eles, pede-lhes: “dá-me uma esmola”. Pedro e João logo replica-lhe: “Olha para nós, - como que dizendo – veja se somos pessoas de posse, que tem muito dinheiro, ou que ostentamos alguma riqueza. Olha para nós! Devemos olhar para os homens de Deus, eles tem muito a nos ensinar. Seu comportamento, seu modo de viver...

Hoje, quase que não dá para se espelhar neles pois, em alguns casos, não são dignos desse exemplo a ser seguido.

Mas, o nosso caso é com o pedir. O paralítico devia ter pedido diretamente a Jesus. Não pediu. Vendo a Pedro e a João movido de uma coragem que lhe era peculiar, para pedir esmolas, então pede a dois homens que lhe dão algo muito mais precioso que mera esmola: a cura da sua paralisia. O homem sem Deus é um paralítico. Ele precisa urgentemente da cura dessa paralisia.

Jesus não pôde curar aquele homem porque ele não pediu: o que pede, recebe. Ele não havia pedido nada a Jesus.

Agora, ele quer dinheiro. E pede a dois homens que em nome do Senhor Jesus o faz caminhar, andar e saltar, louvando a Deus. Ele entra no templo gritando glória a Deus estou curado!

O que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus levanta-te e anda!

Pedro e João não tinham dinheiro, porém tinham algo superior e de muito mais valor; tinham o poder de Deus para a cura.

Em nome de Jesus levanta-te e anda!!!

domingo, 29 de outubro de 2017

Ágape

    É o amor de Deus. Quem em suas faculdades mentais poderia aquilatar, avaliar ou mesmo exaurir um tema como este: o amor de Deus? Há um hino cujo a letra mensura de forma pacata, porém interessante um pouco do nosso tema “Se um mar em tinta se tornasse, e em papel o céu também, e as hastes todas a correr, o amor de Deus a descrever, o descrever tão grande amor, ao mar daria o fim, o céu não caberia tão grande amor.” Onde acharia um livro que desse o suficiente para nele descrever? Impossível, não há como descrever o amor de Deus.

    Os gregos tentaram dar uma parca descrição sobre a palavra amor: ágape, como amor que não espera ser correspondido; sem algo em troca – amor insondável, amor imanente que nasce no próprio Deus. Amor que lhe é peculiar: só Ele tem esse amor. Amor que o homem não entende, nem pode entender, pois nossa mente finita e alienada não vê as cousas do nosso Deus!

    Amor: que é isso na visão natural!?!

    Pedindo ao Senhor que nos abra o entendimento para um dia podermos saber o que é esse imenso amor de Deus.

    O escritor sagrado resumiu nessas palavras: “Deus é amor” (I João 4:8). Mas, esse amor atinge à mim, atinge o céu, atinge a cada um que seja objeto desse amor: Deus é amor... e Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna (João 3:16).

    Amor é isso e muito mais, amor é dar, quem ama prova dando; o dar é próprio de quem ama: Deus é amor.

    Deus amou a ponto de dar o que havia de melhor no céu, no céu não; em todo o Universo: Jesus. Não há maior dádiva que esta. Não há prêmio de maior envergadura, de maior relevância, presente imerecido. Graça de Deus. Dom inefável. Sem igual. Jesus o amor de Deus materializado. Amor concreto. Amor que se fez carne e habitou entre nós. Amor tangível, insondável, imarcescível, imanente, amor na acepção da palavra. Jesus o amor de Deus a nós manifestado.

    A Ele toda glória, todo louvor pelos séculos dos séculos. Amém.

domingo, 15 de outubro de 2017

Aflição pode ser fornalha

Fornalha. O que é fornalha? Ora, fornalha é um grande forno. O aumentativo de forno. Forno que serve para expurgo de metais. Há em São Paulo desses fornos onde o metal é purificado. Ali o metal sofre tamanha caloria que se desprende dele a escória, a impureza. O processo é simples: o cadinho purificador leva o metal ao fogo, onde, recebendo a caloria o metal vai sendo purificado. Quanto mais caloria, mais puro, mais brilhante. Agora vamos ao texto: “Eis que te purifiquei, mas não como a prata: provei-te na fornalha da aflição” (Isa 48:10). Então, Deus prova os seus filhos? Prova, porque deseja de cada um uma vida nova. Somos purificados por Ele. “Eis que te purifiquei...” Ele se vale do crisol para nos purificar. Os meios que Ele usa são muitos; a aflição é um deles. Já houve quem disse: “antes de ser afligido, andava errado...” (salmos 119:67). Em momentos de aflição se busca mais ao Senhor. Em tempos de aflição temos o coração voltado para Deus, mas, por que temos de ser purificados? Porque para Deus somos prata!!!! E é mister que a prata, que somos nos, seja branca e brilhante. De valor inestimável. Quanto mais branca e brilhante, mais valor tem. Branco: pureza. “Sem santidade ninguém verá o Senhor”, é a assertiva bíblica. O Senhor Deus está levando a criação para um propósito definido. O que chamados de Providência. A Providência trabalha com denodo para manter e governar a criação, levando-a até o alvo: participante da santidade divina. A aflição pode ser fornalha conquanto que participemos da santidade de Deus. Porque participando dela veremos a Deus: “...para nosso proveito, para sermos participantes da Sua santidade” (Hb 12:10). Assim que, como a prata que sendo levada ao forno fica purificada: mais branca, mais brilhante, assim Deus deseja que agente também fique. Ninguém deve reclamar ou replicar contra a aflição, seja como for, ela vem para o nosso bem. Não que o escritor seja do tipo masoquista: que cultiva o prazer de sofrer. Não. É que a purificação vem por meio da aflição. A aflição serve de crisol para Deus por nós. E não nos esqueçamos que diante de Deus somente há dois elementos purificadores: o sangue e o fogo. Quem não quer ser purificado pelo sangue, terá de ser purificado pelo fogo. Então, nos submetamos ao tratamento divino: provei-te na fornalha da aflição.

Obs. Hoje vivemos depois do Calvário então, o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado. Ao tempo em que esta escritura foi escrita, ou seja, antes do Calvário, vivia-se crendo na purificação só pelo fogo. Hoje não. Temos Jesus que nos purifica. Temos o sangue de Jesus que nos purifica.

domingo, 1 de outubro de 2017

Ele veio aqui

Conversando com uma pessoa dias atrás, fui indagado de forma brusca e repentina: a pessoas dizia que o mundo está passando por momentos muito difíceis; guerras, terremotos, violência, pai contra filho; filho contra pai e por aí adiante. E a referida pessoa disse “Deus precisa descer aqui e resolver o problema”. Achando que Deus tem a culpa do que esta acontecendo... Esperando que eu me uniria à ele nesta afirmativa, esperou que eu me manifestasse o que de fato aconteceu – eu lhe disse que Deus já esteve aqui e disse à ele “você viu o que fizeram com ele?” Maltrataram, cuspiram-lhe no rosto, desfizeram dEle e por fim o levaram ao monte Caveira, Gólgota e ali O crucificaram, sem dó nem piedade.

E depois que Ele estava morto na cruz um soldado romano enfiou-lhe uma lança no seu lado esquerdo para realmente provar que estava morto... isto muito nos magoa, nos causa asco, não se faz isso nem à um criminoso, muito menos ao Senhor Jesus, Deus conosco que aqui veio e gastou a Sua vida para nos salvar, para nos garantir vida eterna, vida realmente vida.

Ele veio aqui, mas aqui não voltará mais; senão quando nas nuvens vier buscar a Sua amada igreja que ele ansiosamente espera para as bodas do Cordeiro. Pisar nesta terra? Nunca mais!!! Isto aqui pode ir de mal à pior; Ele não virá mais aqui. Compete à nós os que cremos nEle levar a mensagem salvadora do evangelho que ele deixou, evangelho que é boas novas de salvação para um mundo perdido, sem Jesus. Ele vem nas nuvens, arrebatar Sua noiva, ela sim O está esperando pois sem Jesus, nada vale neste mundo.

Você pode ter casa, carro, dinheiro, luxo e tudo o mais inclusive fama, glamour e sucesso, porém sem Jesus isso é nada. Ele gastou sua vida aqui para levar pecadores ao arrependimento. A vida mais preciso do Universo sendo gasta para salvar vidas que nada valem: Esta é a maravilha da graça divina o inocente se fez culpado para que o culpado se faça inocente.

Queres resolver o problemas do mundo como meu interlocutor queria? Simples: tenha Jesus, pois só Jesus muda o mundo para melhor. Ele o remédio que Deus preparou para os males desta vida.

Tenha Jesus e vida melhor!

Jesus é o caminho, a verdade e a vida. (Jo:14:6)

domingo, 24 de setembro de 2017

Como vencer a dúvida?

Dúvida quer dizer indecisão do entendimento ou da vontade. Incerteza. Hesitação.

Jesus havia estado com seus discípulos, agora, após a sua ressurreição. Tomé, um dos doze, não estava presente. O que dá a nós este ensino. Por não se achar presente, não viu; por isso, não creu. ‘se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei’ (João 20:25).

Há pessoas que só vendo para crer. É um direito; não podemos negar. Tomé foi uma delas. Precisou ver para crer. E viu. Hoje, quando anunciamos Jesus a alguém sempre, ou quase sempre, ouvimos dizer ‘preciso ver a Jesus para nele crer’. A indecisão do entendimento leva a isto, mas, agora Jesus deixa que creiamos primeiro, para que depois O vejamos.

Os demais discípulos estavam seguros da ressurreição de Jesus; Tomé, não. O que fez o Senhor Jesus para tirar-lhe a dúvida? – apareceu. Apareceu a eles novamente, só que dessa vez estava Tomé: para ele em especial. Convém notar que Jesus procura satisfazer a todos. Sem distinção. Que amor, que amor, o de Jesus. ‘põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente’ (João 20:27). Ele preparara esse encontro só por Tomé. E por isso dirigiu-se a ele com essas palavras, que Tomé jamais esqueceu. Tomé, logo reconheceu-se incrédulo – que virtude imitável! ‘Senhor meu e Deus meu!’ (João 20:28).

Agora ele podia crer realmente que Jesus fora morto, mas que agora vive! Aleluia por Jesus! Sempre que houver dúvida no ser humano, ele deve lutar por exterminá-la. Vença a dúvida. Para vencer-se a dúvida é mister ir à fonte certa: Jesus CRISTO.

Quando olhamos para o Calvário e vemos aquela cruz vazia, recebemos a fé de Abraão, e bradamos como Cristo vive e porque Ele vive, temos confiança de que com Ele reinaremos. Jesus é certeza. Única esperança. Jesus dá vida ao diálogo: ‘porque me viste, Tomé, creste; bem aventurados os que não viram e creram’ (João 20:29).

Há uma benção especial àquelas pessoas que tiveram o privilégio de não vendo, crer. Não como me disseram ‘preciso ver a Jesus para nele crer’, não; aceitando-O pela fé e crendo que Ele é o único e todo suficiente salvador. O filho de Deus. O Cristo que não está na sepultura, mas está vivo, junto ao Pai e por nós roga!

Ele vive, aleluia!

domingo, 17 de setembro de 2017

Fica Senhor!


Ao relento. Ocorrido há uns 12 km de Jerusalém. Emaús.

Dois personagens caminhavam em regresso ao seu lar. Estão tristes. Um deles, Cleofas, outro talvez seu irmão. Os dois em caminho trocam palavras no que concerne aos acontecimentos de seu tempo. De repente um terceiro personagem: “que palavras são essas que caminhando, trocais entre vós, e porque estais tristes?” (Lucas 24:17). Obviamente estavam cegos, pois não reconheceram que era Jesus que com eles falava. “És tu só peregrino em Jerusalem, e não sabes as coisas que nele têm sucedido nestes dias?” (Lucas 24:18). Disse Cleofas. Esse terceiro personagem os indagava e com eles falava sobre as escrituras sagradas. Muitas vezes caminhamos com Jesus e não sabemos. Uma vez quando eu anunciava Cristo a uma pessoa, ela me perguntou: “onde está ele?”. E eu disse muito próximo. Tão próximo, que está dentro de mim. A pessoa parou, pasmou. Perplexo. É assim, quantos não sabem onde está Jesus! Que calamidade. Que pena. Não saber onde está Jesus é tristeza. É melancolia, é funesto. Lutuoso. Os dois discípulos não sabiam. Duvidaram do mestre. Não ressuscitou, pensavam eles: “Oh nécios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lucas 24:25). Eram discípulos e não criam piamente nas profecias. Hoje encontramos a mesma dificuldade: crer nas profecias.

Mas logo chegam ao regaço: o terceiro caminhante faz como quem vai para mais longe. Logo O constrangeram a entrar à aldeia. Entrou. Se lhe fazemos um pedido, Ele nos atende. Ainda não conheciam que era Jesus. À mesa, tomando pão e abençoando-o deu-lho. Agora havia clareza. É Jesus! Eu presumo um êxtase de choro e de alegria ao mesmo tempo. O verso trinta e um do capítulo em pauta diz: “abriram-se-lhes os olhos e o conheceram e Ele desapareceu-lhes”. Jesus desapareceu deles deixando-os a firme convicção de Sua ressurreição. Sempre assim: estamos com Jesus e não o sabemos. O que se precisa então, é que tenhamos os olhos abertos. E não fechado. “Os olhos deles estavam como que fechados...” (Lucas 24:16). Com os olhos fechados podemos tropeçar e até cair. Com os olhos vendados jamais veremos as glorias celestiais.

Abramos os nossos olhos e vejamos a Jesus. E digamos, a exemplo deles, fica conosco Senhor.

domingo, 10 de setembro de 2017

Lázaro e o rico

          Que dizer de uma parábola, que por sua peculiaridade transcende ao fato de ser parábola, para ser algo real e verdadeiro, pois Jesus dá nome aos personagens. Lázaro, homem que representa o povo gentio, sem direito as benécias que desfrutavam o povo judeu.

Eram eleitos, os escolhidos do Senhor para herdarem tudo o que de bom há de Deus para eles. Desperdiçaram muito por terem demais. Regalaram a ponto de deixar cair de suas próprias migalhas, que nós os gentios não desperdiçamos, mas abraçamos e aceitamos como benção de Deus para nós. A mulher sirofenícia soube como aproveitar o que estava sendo desperdiçado: ‘mas os cachorrinhos também comem das migalhas que caem da mesa de seus senhores. ’

Oh! Quão grande é a sua fé! Disse Jesus, feliz em saber que alguém quer o que os outros não quiseram. Jesus veio para o que era seu, mas, os seus o rejeitaram; não quiseram o que há de melhor no céu e na terra, em todo Universo. (Mateus 15:28)

O rico tinha tudo de bom e do melhor: sua porção era essa.

Vivia regaladamente – coisa de rico. Ao pé dele havia um ser humano não muito bem quisto, pois, vivia chagado ao ponto de os cães lamberem suas feridas. Que quadro!!! O quadro do pecador chagado da cabeça aos pés!

Pecador que se arrepende, e aceita o perdão do Senhor. Perdão que os outros desprezaram... não fizeram conta. Se achavam cheios e satisfeitos, sem a necessidade da ajuda do Altíssimo. O rico nunca precisa de Deus. Pelo menos é o que ele pensa. Jesus disse aos discípulos de João, quando interpelado por estes: aos pobres é anunciado o evangelho. (Mateus 11:5) Na última hora o rico pensa em seus familiares e querendo, numa derradeira tentativa de salvar alguém, diz: mande que alguém vá aos meus irmãos e diga para eles não virem para este lugar de tormento, no qual estou. A resposta não foi muito animadora para ele: eles têm os profetas e a lei de Deus, então obedeçam a lei e os profetas e serão salvos.


Este relato encontra-se no livro de Deus: Lucas 16:19 a seguir.

domingo, 27 de agosto de 2017

Rico insensato

A Bíblia nos conta que um homem muito rico, ficara ainda mais rico, quando sua herdade tinha produzido com abundância deixando-o até sem saber onde armazenar tantos recursos. Com o acontecido logo diz à sua alma: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga” (Lucas 12:19). Mas Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lucas 12:20). O que o Senhor Jesus quer ensinar-nos não é que devamos ser pobres e mendigos. Não! Ser rico é benção de Deus! Não que ser pobre não o seja: mas a riqueza é um dom divino. Deus dá a quem Ele quer. Então, onde está o erro desse rico insensato? Errou porque disse: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga”, eis o grande e fatal erro. A alma não pode satisfazer-se com bens materiais. A alma só pode sentir-se satisfeita com as cousas espirituais. Ela veio de Deus; só satisfaz-se com Deus. A alma não precisa de muito dinheiro, nem de carros luxuosos, nem de casas grã-finas e mansões... ela só se sente realizada em Deus. Ele disse: “alma, descansa...” vejamos como pode a alma descansar. O salmo 91 assevera “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará”. Só à sombra do Onipotente a alma descansa! Ele disse: “alma, come ‘a alma não come alimentos produzidos pela terra; ela só se alimenta de pão espiritual, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida” (João 6:35) eis o alimento da alma, Pão do céu. Pão de Deus. Ele disse: “alma, bebe” não sabia ele que para dessedentar a alma é preciso ir a fonte certa, fonte da água da vida. Certa feita Jesus estava diante de uma mulher e pediu-lhe água para beber, e ela não o quis dar lançando-lhe em rosto “como sendo tu judeu me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” aqui a água era para dessedentar o físico mas Jesus mostra-lhe uma água ainda mais preciosa: “se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz – dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva” (João 4:10). Água viva, eis a água com a qual a alma pode saciar-se, só com Jesus. E ele disse quem de mim bebe, nunca terá sede! 
Disse o rico: “alma, folga”. Insensato!!! Com que pode a alma folgar? A alma não pode folgar a não ser na presença de Deus. Muitos abastados, equilibrados financeiramente são os que menos podem folgar. Muita vez são levados aos suicídios, ao refugio das drogas, a pornografia, as orgias... nada disso pode folgar, satisfazer a alma do homem. “Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração” (salmo 37:4).
A peroração do texto assim descreve: “assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lucas 12:21).
Sejamos ricos para com Deus, buscando Sua presença, buscando nEle o descanso, o pão, a água, e nEle folgamos, pois só Ele através de Seu Filho, Jesus Cristo, satisfaz a alma do homem. “Que farei?” foi a pergunta inicial do rico. Só que ele fez errado. Teria feito certo se buscasse em Deus a Sua presença para a sua alma.
Deus é TUDO em todos.

domingo, 20 de agosto de 2017

Moriá



Perguntado sobre o que seria o meu “moriá” tive que responder o seguinte: Moriá é o altar onde devemos sacrificar o nosso “eu”. Abdicar de muitas coisas que gostamos e nos sentimos bem... Renunciar ao pecado que tão de perto nos rodeia; deixar alguns costumes que muitas vezes nos são peculiares. Sacrificar tudo quanto depõe contra a vontade de Deus. Lembrar de que somos do céu e não daqui! Buscamos as cousas que são de cima, onde Deus está! Pensamos nas coisas do alto! Pensai nas coisas que são de cima, disse Jesus. Fomos assentados nas regiões celestiais com Cristo. (Efésios 2:6) Vivemos para Ele e para a glória dEle. “Porque dEle e por Ele e para Ele são todas as coisas, glória pois a Ele eternamente amém.” (Romanos 11:36)


Agora vamos ao texto de Gênesis capítulo vinte e dois: Deus havia prometido um filho a Abraão: Isaque. Quando esse tão esperado filho veio, Deus o pede em sacrifício. Abraão não titubeou, foi ao monte Moriá e ali iniciou todo o ritual: prepara o altar, coloca a lenha, prepara o fogo, o cutelo e por fim colocou seu filho, seu único filho, o qual Deus o tinha dado para dele fazer uma grande Nação. A maior da Terra, os eleitos do Senhor! Quando deita seu filho ali e vai abaixar o cutelo na direção do menino para o sacrificar, Deus grita desde os céus: “Não faças tal; agora sei que tu temes a Deus”. É mister total entrega ao Senhor, no altar do Senhor. Entrego tudo: Minha vida, meu viver, meu tudo diante do Senhor. Tudo entregarei, para a glória do Pai.

domingo, 6 de agosto de 2017

Fica Senhor!


Ao relento. Ocorrido há uns 12 km de Jerusalém. Emaús.

Dois personagens caminhavam em regresso ao seu lar. Estão tristes. Um deles, Cleofas, outro talvez seu irmão. Os dois em caminho trocam palavras no que concerne aos acontecimentos de seu tempo. De repente um terceiro personagem: “que palavras são essas que caminhando, trocais entre vós, e porque estais tristes?” (Lucas 24:17). Obviamente estavam cegos, pois não reconheceram que era Jesus que com eles falava. “És tu só peregrino em Jerusalem, e não sabes as coisas que nele têm sucedido nestes dias?” (Lucas 24:18). Disse Cleofas. Esse terceiro personagem os indagava e com eles falava sobre as escrituras sagradas. Muitas vezes caminhamos com Jesus e não sabemos. Uma vez quando eu anunciava Cristo a uma pessoa, ela me perguntou: “onde está ele?”. E eu disse muito próximo. Tão próximo, que está dentro de mim. A pessoa parou, pasmou. Perplexo. É assim, quantos não sabem onde está Jesus! Que calamidade. Que pena. Não saber onde está Jesus é tristeza. É melancolia, é funesto. Lutuoso. Os dois discípulos não sabiam. Duvidaram do mestre. Não ressuscitou, pensavam eles: “Oh nécios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lucas 24:25). Eram discípulos e não criam piamente nas profecias. Hoje encontramos a mesma dificuldade: crer nas profecias.

Mas logo chegam ao regaço: o terceiro caminhante faz como quem vai para mais longe. Logo O constrangeram a entrar à aldeia. Entrou. Se lhe fazemos um pedido, Ele nos atende. Ainda não conheciam que era Jesus. À mesa, tomando pão e abençoando-o deu-lho. Agora havia clareza. É Jesus! Eu presumo um êxtase de choro e de alegria ao mesmo tempo. O verso trinta e um do capítulo em pauta diz: “abriram-se-lhes os olhos e o conheceram e Ele desapareceu-lhes”. Jesus desapareceu deles deixando-os a firme convicção de Sua ressurreição. Sempre assim: estamos com Jesus e não o sabemos. O que se precisa então, é que tenhamos os olhos abertos. E não fechado. “Os olhos deles estavam como que fechados...” (Lucas 24:16). Com os olhos fechados podemos tropeçar e até cair. Com os olhos vendados jamais veremos as glorias celestiais.

Abramos os nossos olhos e vejamos a Jesus. E digamos, a exemplo deles, fica conosco Senhor.

domingo, 30 de julho de 2017

Os Dez Leprosos

Como nos mostra o nosso título, eram dez leprosos. Dez que eram confinados à uma vida marginalizada. Uma vida longe de seus filhinhos, longe de suas esposas; longe de seus netinhos caso os tivessem. Separados da sociedade; no mais amplo sentido: jogados para morrer à mingua, fora da cidade!

Fétidos, cheirando a carne podre, pois a lepra além de contagiosa, fede.

Quantas saudades teriam em abraçar a própria esposa... beijar os filhos... mas, eram destinados a um viver separado de tudo e de todos pois, a lei de Moisés assim os confinara.

Um dia, belo dia, encontram-se com o senhor Jesus Cristo. Insólito, encontro como nunca jamais conseguiriam outro. Encontro com o autor da vida. O senhor Jesus disse: eu sou a vida! (João 14:6) Desse encontro resulta na cura de todos os dez.

Jesus os recomenda: "Vai e apresenta-se ao sacerdote"; o que eles prontamente o fizeram; só que no meio dos dez havia um que era muito agradecido e voltou para dar glória a Deus. 

Esse que voltou, o senhor Jesus Cristo deu-lhe a vida eterna; não somente a cura, mas e também a vida eterna! "vai, a tua fé te salvou".

Jesus ficou indignado pois só um voltara e esse era gentio (samaritano). "Onde estão os outros?" foi a pergunta de Jesus. 

Só um havia voltado para agradecer. Foi recompensado com a vida eterna; não adianta ter a cura do corpo e não ter a vida eterna, o que vale sim é uma vida eterna com Jesus no céu. Ter o nome escrito no livro da vida. Ser achado entre os eleitos do Senhor.

"Sede agradecidos" é o que nos ensina a Palavra de Deus (Colossenses 3:15).

"Em tudo dai graças" (1 Tessalonicenses 5:18).

domingo, 23 de julho de 2017

Salmos 27

  1. O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei?
  2. Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram.
  3. Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.
  4. Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo.
  5. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha.
  6. Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores ao Senhor.
  7. Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me.
  8. Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei.
  9. Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação.
  10. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me recolherá.
  11. Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos.
  12. Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
  13. Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do Senhor na terra dos viventes.
  14. Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.

domingo, 16 de julho de 2017

Renascer

Nicodemos quando foi ter com Jesus, a noite, não queria ele impactar o cristianismo, pois, muito ele sabia sobre o tal e como príncipe dos judeus era profundo conhecedor da religião. O que ele queria era realmente ter um encontro com aquele que ressuscitava mortos, aquele que curava os enfermos; dando vista aos cegos, fazendo coxos andar e glorificar a Deus.

Um encontro pessoal com Jesus traz vida nova a quem o fizer...

Ter uma experiência pessoal com Cristo é o que todos precisamos: precisamos nascer de novo! O homem de posse da natureza adâmica é um homem morto.

O homem em seus delitos e pecados está morto. É um morto ambulante.

E como se nasce de novo? O novo nascimento se dá por um milagre de Deus. E isso voluntariamente; não de forma obrigatória. Deus não obriga nada a ninguém.

Tudo o que fizermos para Ele tem de ser de livre e espontânea vontade. Ele nos deu o livre arbítrio e respeita a nossa escolha. Então, devemos escolher o melhor; e o melhor é Jesus o autor e consumador da nossa fé. Ao ter esse encontro pessoal com Cristo você nasce de novo; torna-se uma nova criatura.(II Coríntios 5:17)

Não é uma reforma, é uma mudança total do indivíduo. A pessoa é recriada.

A Nicodemos Jesus disse: “você tem que nascer de novo”; ele não entendeu, e disse a Jesus: ‘tenho que voltar ao ventre materno para de novo nascer?’

Ele era um doutor da lei e nada entendia das coisas espirituais. As coisas espirituais se discernem espiritualmente e os religiosos só entendem de coisas materiais e isso os impede de entrar no reino de Deus. (I Coríntios 2:14)

O vento sopra onde quer, ouve-se a sua voz, mas não sabemos de onde vem nem para onde vai, assim é aquele que é nascido de Deus.(João 3:8) O nosso relato se encontra no livro de Deus em João 3. E no mesmo livro, capítulo 3 verso 16 a Bíblia diz que Deus enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna.


Tenha Jesus e seja uma nova criatura, renascida em Cristo, tendo o poder do Espírito Santo para o fazer filho de Deus: “pois a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, os que creem no seu nome”.(João 1:12) Agora temos o poder de Deus para nos fazer filhos dEle. Usemos este poder.

domingo, 9 de julho de 2017

Salmos 91



1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.


2 Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
3 Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
5 Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.
6 Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
7 Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
8 Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
9 Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
10 Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
11 Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
12 Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
13 Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
14 Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
15 Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
16 Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

domingo, 25 de junho de 2017

Porque o céu é melhor

O céu é melhor por ser belo, com ruas e calçadas de outro e portas cintilantes de pedrarias? A não ser que se trate de figuras usadas para sugerir as perfeições do Paraíso; esta é uma concepção fútil que tem feito rir, com razão, a muita gente.

O céu é melhor por ser descanso? Um enfermo, vítima de dores atrozes perguntado sobre o que mais gostaria de encontrar no céu dirá: descanso. Descanso para quem vai daqui sofrido de aflições e trabalhos, mas descanso lembra ócio, tédio, pasmaceira, ... enfim, o que há de menos condizente com a vontade de viver.
O céu é melhor por ser eternidade, sem relógio, sem pressa... mas, uma eternidade vazia pouco representa! Talvez tenha sido isso que tenha levado à H.G. Wells a declarar e enfático que a eternidade não só seria detestável, mas insuportável.
O céu é melhor porque tem Jesus!
Lembremos, sem Jesus nada vale a pena. Só Jesus dá o verdadeiro significado à vida. Jesus a própria vida. Paulo disse: “mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda melhor” (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo, porque isto é ainda melhor (Fl 1:23). O céu é melhor porque é estar com Cristo. Paulo sentia-se dividido entre a vontade de ficar, se para isso houvesse vantagem para a pregação do evangelho. Gostaria mais de partir, pois para ele seria estar com Cristo. O céu antes de ser um lugar, é um estado; um estado da alma. Há muita gente que vive em um inferno, a própria pessoa diz “estou em um inferno astral”.
O céu é diferente de tudo que se tem dito: muito primarismo tem envolvido a doutrina do céu numa concepção de lenda e ceticismo. O céu é diferente de tudo isso!
Quanto a ser lugar, de endereço por nós ignorado, qualquer tentativa de encontrá-lo será mera especulação e inútil. O céu é estar com Cristo num ambiente desanuviado e claro, sem as limitações impostas pelo tempo e pela matéria. O céu é lar, não é casa simplesmente, mas é casa de Meu Pai, disse Jesus: “na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14:2).
O céu tem pois um sentido atual ou pragmático e um sentido final ou escatológico: não importa, o céu é estar com Cristo. Então, essa concepção pode ser prelibada desde que aqui vivamos com Cristo no coração, o céu há de estar em nós antes que nós estejamos no céu. Foi pensando assim que Paulo disse: “para mim, o morrer é ganho, pois é estar com Cristo” (Fl 1:21).
Porque com Cristo o céu é melhor.

domingo, 11 de junho de 2017

Via Dolorosa

Uma multidão queria ver Aquele que levava a cruz; cruz que não era dEle, mas nossa. Era um espetáculo à parte, à toda prova: um inocente pagando por algo que não fez! O Filho do Altíssimo num suplício sem igual. Eu deveria carregar aquela cruz e ainda assim não supriria a real necessidade de expurgo, de expiação, vicário; primeiro porque eu merecia carregar aquela cruz e não Ele: “àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nEle fossemos feitos justiça de Deus” (II Cor 5:21), segundo porque a cruz, sendo símbolo de maldição só um maldito era digno dela: Deus disse: “maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. Ele se fez maldito para que eu seja bendito. Ele carregou em seu corpo sobre o madeiro os meus pecados e pelas suas pisaduras eu fui sarado. Isso sim é substituição. Ele enfermou para que eu tenha saúde: Higidez. Ele sofreu, para que eu não sofra.

Durante a caminhada rumo ao Gólgota, mulheres batiam nos seus peitos, como num sinal de reprovação ao que ali estava acontecendo: Jesus sendo castigado pelo meu pecado. Não há dor maior, a mãe de Jesus ali estava: via dolorosa. Que dizer numa hora dessas à esta mãe com o coração dilacerado, a Bíblia diz que Maria guardava todas essas cousas em seu coração.

Via dolorosa: Lá estava aquela mulher que havia sido liberta de sete espíritos malignos! Que dizer a esta mulher numa hora dessas... é Jesus o autor da vida que está ali tomando em seu corpo toda a fragilidade humana decorrente do pecado; Ele se fez fraco para que possamos ser fortes, fortalecidos por Seu poder, Paulo disse: “Posso todas as coisas nAquele que me fortalece” (Fl 4:13). Oh! É Jesus o caminho a verdade e a vida. É Jesus autor e consumador da fé, como escrito na carta aos Hebreus. Sem Ele nada importa, nada tem valor. Só Jesus, quem tem Jesus tem tudo; quem não tem Jesus não tem nada!!!




domingo, 4 de junho de 2017

Imagem & Semelhança

O homem foi criado à imagem e semelhança do seu criador. Isso é ponto pacífico. Todos sabemos; desde a criança mais tenra em idade, até o ancião mais velhinho.

Todos cremos que a Bíblia sagrada os dá informação fidedigna quando afirma que o homem foi criado a imagem e conforme a semelhança de Deus: “façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1:26) Então, o homem tinha a imagem de Deus! Como tinha? Quer dizer que hoje ele não tem mais? Pasmem os senhores; mas, o homem perdeu a imagem de Deus. Sabe aquela foto que você tem no seu documento? Aquela foto é a sua imagem; não é você, mas é a sua imagem. Uau!!!

Nós éramos como a foto de Deus aqui neste mundo: - quem nos visse era como se visse o próprio Deus! Perdemos a imagem do Senhor.

Aquele mendigo que você olha, pensa ser a imagem de Deus, o criador? Não; Aquilo não é a imagem do Deus todo poderoso.

Aquele crápula que alicia menores para vender drogas, acha ser a imagem de Deus? Não novamente; aquele facínora não é a imagem do Deus que ama e quer salvar a todos os homens. Aquela prostituta que vende o corpo para ganhar alguns trocados, seria ela a imagem, a fotografia do El shaddai? Claro que não! Ela é a foto de tudo o que se puder pensar, menos da fotografia do Senhor Deus e pai. Então, quem é, ou quem conserva a imagem de Deus?

Jesus é a expressa imagem do nosso Deus. Ele, a imagem do Deus invisível.(Colossenses 1:15) o qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa,...(Hebreus 1:3)
Então, devo olhar para Jesus a única imagem do Deus invisível, único autor e consumador da nossa fé.

A Ele, Jesus, toda honra, toda glória e todo louvor!

Semelhança, teria o homem perdido a semelhança do seu criador? Sim, também perdemos, pois o que se vê hoje em dia são corpos multilados pelo pecado, dilacerados pela miséria, sem si quer uma semelhança com o Deus todo poderoso.

Como trazer de volta a semelhança perdida, como reconquistar o nosso parecer com o nosso criador, como ser novamente semelhante a Ele? A resposta está na aceitação do Jesus Cristo como o nosso salvador pessoal, Ele sim, que faz nascer em nós outra vez a imagem e semelhança perdidos ali no Éden, quando o primeiro casal desobedeceu a Deus. Ele, Jesus, pagou o preço da nossa redenção fazendo-nos nova criatura, nascidos de novo, recriados pelo seu santo Espírito.


Tudo novo em Jesus.(II Coríntios 5:17)

domingo, 28 de maio de 2017

O irmão do filho pródigo

Quem é o irmão do filho pródigo? Boa pergunta; pois ele representa muitos de nós hoje. O pródigo havia gastado tudo quanto lhe tinha sido dado. E uma vez sem nada, teve que trabalhar como porqueiro, pois não havia trabalho melhor para ele. Apascentar porcos para o judeu era o que de pior podia acontecer, pois porcos era considerado imundo... que fazer agora, pois desejava comer das alfarrobas que os porcos comiam. Ninguém lhe dava nada, pobre e maltrapilho volta ao recôndito do lar: o pai o recebe prazerosamente. Agora, o nosso assunto que é o seu irmão que ficou melindrado por o seu pai o tê-lo recebido de volta. Só recebido não; feito uma grande festa para comemorar a sua volta. Volta triunfal, pois há alegria no céu por um pecador que se arrepende! Muitas vezes somos assim, vivemos na periferia da benção por agir como o irmão do filho pródigo. Ele ficou fora da festa e murmurando, coisas como “esse ai gastou tudo quanto tinha e agora o pai lhe dá uma festa dessas!”. Não entramos para participar da festa e, fora, reclamamos dos que estão prosperando, sendo felizes, sendo felizes no casamento, tendo perfeita saúde...

O pai chega para o referido irmão e lhe diz: filho, tudo o que eu tenho é teu; se você não fez uso porque não quis, - vejam, ele disse que o seu pai nunca lhe dera um cabrito que fosse para se alegrar com seus amigos. Vejam: um cabrito! Deus tem muito mais, o que precisamos, à exemplo do rapaz em foco, é aprender a tomar posse daquilo que já é nosso. O pai disse, tudo o que é meu é teu. Tem um salmo que diz: “preparas uma mesa na presença dos meus inimigos” ou seja, há fartura de bênçãos para os seus filhos. Quando se desconhece que algo nos pertence esse algo se desfaz no vazio. Direito não reclamado é direito inexistente. Há uma máxima no direito que diz que a justiça não socorre quem dorme.

É preciso reivindicar as bênçãos do Senhor. Exigindo que o mal bata em retirada em nome de Jesus. E assim, viver uma vida no mais alto nível, para a Glória de Deus
!

domingo, 21 de maio de 2017

Que tens, Agar?

Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. (2 Pedro 1:10)


A julgar pela aparência seria uma mulher igual as outras. Só que não era. Ela havia engravidado do patriarca Abraão; e isso por sugestão de Sara sua mulher! Ambos queriam um filho; só que esse não vinha. Deus havia prometido a Abraão um filho. Só que estava, segundo eles, demorando.

Deus não demora a fazer coisa alguma... o Senhor faz tudo na hora certa, nem se adianta nem atrasa: na hora certa. Sara estava ficando preocupada, pois passara o tempo das mulheres. Daí surge nela uma ideia: Abraão deve entrar a sua serva Agar e gerar nela um filho. Sara não crera na promessa de Deus. Deus havia prometido um filho ao casal, filho que seria pai de uma grande multidão.

A multidão dos judeus, o povo eleito. Quem era Agar? Uma desafeta de Israel. Não fazendo parte do povo eleito, mesmo assim o Senhor a abençoou. Mas, por que o Senhor a abençoou? Ela tinha em seu ventre o filho de Abraão! Ela tinha gerado a Ismael que é o pai de todos os árabes.

Por ciúmes Sara a despede e esta sai em demanda ao deserto de Berseba. Lá, em faltando água ela coloca o menino sentado a uma distância de um tiro de arco e se coloca para não ver a morte do garoto. Em poucos instantes ela levanta a voz num choro copioso. Chora ela e o menino. Deus ouviu o choro do menino e dá a ela uma mensagem: “não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está” (Gênesis 21:17).

Entende, Deus é fiel, ele cuida dos seus. Perto dela já havia uma fonte para dessedentar a sede dela e do menino, que cresceu e se fortaleceu e se casou e gerou uma multidão de gente que não se pode contar. Ismael foi homem valente e destemido trazendo felicidade à sua mãe.

A princípio ela se preocupara, mas agora, crendo no Altíssimo estava ela protegida e abençoada. Que tens, Agar? À exemplo de Agar que possamos crer e confiar no Senhor ele salva e fortalece, cura e liberta. O Senhor é o nosso Salvador fiel.

O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará! (Salmos 23:1)

domingo, 14 de maio de 2017

Mãe

Quem a visse orar só balbuciando com os lábios, diria: “está bêbada”.

O sacerdote da época também pensou assim. Só que estava redondamente enganado; pois, o que ali estava ocorrendo, era algo de suma importância, para ela e sobretudo para o reino de Deus. Ana, orava pedindo ao Senhor um filho. Ela era estéril e ao lado de outras mulheres de seu tempo era desprezada. Ninguém valorizava mulher que não desse a luz. Deus não criou a mulher para não ter a conceição; Ele a criou para ser alegre mãe de filhos! Deus disse: ‘crescei e multiplicai-vos’.

Ao cabo do tempo determinado, Ana teve um filho que recebeu o nome de Samuel; ele foi o homem que ungiu rei a Davi!!! Que oração linda fez essa mãe, a ponto de Deus usar o seu filho para a Sua glória!

A missão de mãe é linda; pois, cabe a ela os destinos dos filhos. Diga-se de passagem que a educação que ela dá aos filhos é como uma base eterna que norteará toda uma vida. Ser mãe não é fácil. Alguém já disse que é sofrer no paraíso. Pensemos na mãe do Senhor Jesus; ela que teve a missão de trazer ao mundo o filho de Deus. O que ela passou, o que ela sofreu.

Ver aquela criança crescer e saber o que aquele menino passaria, o que ele teria de enfrentar...

Deus dera a Maria mãe de Jesus, a missão precípua de lhe ensinar o caminho certo a ser seguido.

Levava-o ao templo: aos doze anos discutia ele com os doutores da lei e sabiamente respondia a tudo a que lhe era perguntado.
Que mãe! – “Filho teu pai e eu te procurávamos”, disse ela certa feita.

Não se desligava do filho um só instante. Mãe abnegada, vivia para os filhos. Mãe crente, vivia para ensinar o caminho de Deus a eles.

A cada acontecimento que acontecia com Jesus, ela guardava tudo no coração. Que mãe, não saía reclamando pelos cantos.


Tudo guardava no coração, centro das emoções e dos sentimentos. Até que um dia assiste a uma cena dantesca, indescritível, seu filho ali na cruz dando sua vida pelos que creem. Ele morreu a nossa morte. Morreu, para que tenhamos vida. Ele se fez pobre, para enriquecer a muitos. Ele adoeceu para curar a muitos. “Levando ele mesmo em seu corpo sobre o madeiro os nossos pecados... e pelas suas pisaduras fomos sarados” Ele nos sarou, ele nos curou, Aleluia!

domingo, 7 de maio de 2017

Mefibosete

Era para ser uma criança normal. Acontece que estourou uma encrenca e na correria a ama que o levava no colo o deixou cair e como resultado disso a criança ficou coxa dos pés. Uma criança que jamais andou, pois era aleijada. Jamais jogou bola com outras crianças.

Em grande dificuldade sobreviveu num lugar inóspito; num arrebalde retirado da nata da sociedade: Lo-Debar era, na realidade, o que chamamos de favela, ou cortiço.

Quem era essa criança que cresceu em um lugar assim? Nada menos que neto de Saul o, então, rei de Israel. Como pode uma pessoa assim viver tão mal?!?

Davi, rei de Israel indaga, quem da família de Saul restou para que eu possa fazer uma deferência. Alguém diz: ‘tem um coxo em Lo-Debar, vivendo uma vida de dificuldade, de sofrimento; ao que rei de disse: ‘trazei-mo, pois ele comerá assentado à mesa do rei todos os dias de sua vida.

Quem é esse Mefibosete a quem me refiro? Ele é todos nós que estávamos jogados fora no mundo de miséria, de sofrimento, aqui aventado como uma favela ou cortiço. O homem sem Jesus está assim: um esmoler, um indigente, pobre e nu. Mas, o Rei Jesus manda chamar quem quiser tome de graça da água da vida que é Cristo. Tome posse da salvação que há em Jesus. Venha sentar-se à mesa do Rei.

Ele diz: “preparas-me uma mesa perante mim na presença dos meus adversários”, mesa completa onde há cura, libertação... salvação.

Basta dizer: ‘pai, passa-me o pão’.
O pão é a cura, a saúde dos filhos, o pão é a prosperidade, é a comunhão no santo espírito.

Comer todos os dias na mesa do Rei, rei não; Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Senhor Jesus Cristo, a quem seja toda honra, toda glória pelos séculos dos séculos, Amém.


Esse relato encontra-se em 2 Samuel 9.

domingo, 30 de abril de 2017

O sexto sentido

As criaturas, de um modo geral, se conduzem ou se orientam pelos cinco sentidos. É a velha natureza adâmica, caída e degenerada, herdada pela queda ali no Éden. O homem só crê naquilo que pode ver; E isto está contrário ao que realmente deve ser: Crer para ver!


Precisamos viver o mundo espiritual; O mundo maior, não medíocre que se deixa levar pelas aparências. Precisamos nos orientar pelo sexto sentido: o da fé, e a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17) somos um ser espiritual. Somos um espírito que tem corpo e não um corpo que tem espírito. Daí a necessidade muito maior de suprirmos o espírito com o verdadeiro pão celestial que é Cristo. Temos de ter uma vida no espírito: “Vivei no Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” É o conselho da palavra de Deus.

A vida realmente vida é a vida espiritual, é a vida que se projeta à eternidade, que transcende à tudo o que é material aqui, seja casa, carro, riquezas, ou amizades; O que é viver cem anos, por exemplo, se alguém conseguir chegar à essa proeza no contexto da eternidade? Cem anos é nada pensando a nível de eternidade. Vivemos aqui com os olhos postos nela (Eternidade) pois ou vivemos eternamente com Cristo ou eternamente sem Ele.


Jesus só será para você alguém lá, se aqui Ele já for o seu salvador. Só Jesus nos recomenda ao Pai da eternidade.


Os cinco sentidos nos foram dados para a vida material, a vida aqui neste mundo. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. “Pensai nas coisas que são de cima”, onde Deus está, é o conselho do Senhor Jesus para todos. O que interessa é o reino de Deus e para habitar nesse reino é mister o uso do sexto sentido: a fé, e se a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus, então temos de ouvir para crer e não ver para crer.


Crer é a solução, Deus diz: Tudo é possível ao que crê.

domingo, 23 de abril de 2017

Consumado



Está consumado. Este brado, por certo foi o mais solene e abrangente de toda Terra. Foi o brado que fez vibrar não só a Terra, mas e também todo o Universo!!!

Num só ato ficou declarado que a tirania do mal e do inferno estavam desbaratadas e seu líder vencido, aniquilado. Cristo ao dar sua vida trouxe de volta a perfeita harmonia entre o céu e a terra. O governo de Deus novamente restabelecido. O governo do adversário totalmente falido e desprestigiado, diante dos anjos e dos homens.

Com a morte de Jesus na cruz, os anjos celestiais se deram conta de quão danoso foi o pecado ali no Éden. Quando o sangue do Senhor Jesus era derramado na cruz todo o inferno tremia.

Estava ali no Gólgota alguém sendo castigado cruelmente de maneira exemplar, assumindo a culpa por algo que não havia feito. Só um Deus como o Senhor Jesus poderia ter em seu corpo todo sofrimento que necessitava receber para realmente valer como castigo pelo pecado da humanidade.

Porque nEle foram castigados os pecados dos homens, porque ele se fez pecado por nós. (2 Coríntios 5:21)

Um inocente pagando por pecadores! Essa é a maravilha da graça divina – o inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente.

Consumado, nada mais precisa ser feito. Ele fez tudo por nós.

Tudo o que tentarmos fazer será trapo de imundícia, no dizer da escritura. (Isaías 64:6) Nossas obras e justiça nada valem, diante do consumado do Senhor Jesus.

Qualquer obra ou sacrifício que ousarmos fazer será nulo. Ele fez tudo por nós. O que nos compete agora é crer e aceitar o seu sacrifício, feito a nosso favor, por nós! Basta crer e nada mais. Está consumado, você tem direito a cura, ao perdão, a uma vida de vitória. Você tem direito a salvação. Creia nEle e O aceite como seu todo e suficiente salvador e será salvo.

Ele disse: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo” (João 12:31), e não só isso, ele nos convida a salvação: “como escaparemos nós se não atentarmos para uma tão grande salvação?” (Hebreus 2:3)

Está consumado – nada mais a ser feito, senão crer e receber dEle o perdão e a vida eterna.