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domingo, 29 de dezembro de 2013

Junto ao poço

Numa cidade de Samaria: Sicar. Tendo necessidade por ali passar, Jesus pára junto a uma herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. O trecho sagrado assim registra: “e estava ali uma fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho; assentou-se assim junto a fonte” (João 4:6). Então, vem a mulher para tirar água e Jesus pede a ela “dá-me de beber”. Ora, samaritano não se compunha com judeu. Era natural o judeu desprezar o samaritano, por motivo diversos, dentre eles o fato de (os samaritanos) resultarem da mistura de judeu com outras raças, outra linhagens. O que ocorre é que Jesus não sofria de xenofobia. Ele ama a todos.

Com o pedido de Jesus, ela logo se identifica: “como sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” (João 4:9). Jesus mostra-lhe que seu intuito é supremo.

Não só matar a sede do corpo, mas algo superior. Não adianta matar a sede do corpo e deixar a alma sedenta. A mulher, após breve diálogo com o Mestre, pede a Ele água, pensando não tornar ao poço, pensava ela tratar-se de algo material. Jesus foi além, muito além. “Vai, chama o teu marido e vem cá” (João 4:16). A mulher tivera cinco maridos e o que agora tinha não era. “Disseste bem: não tenho marido”. Agora, quem identifica-se é o Senhor Jesus, pois diante do ocorrido a mulher exclama: “Senhor, vejo que és profeta!!!” (João 4:19). Ela não o tem, agora, como simples judeu, pois reconhece-O Senhor. Neste insólito encontro, abrem-se dois mundos para o evangelho: o mundo dos judeus, pois reconheceu-o como Senhor e o mundo dos samaritanos – ambos carecem de Jesus. A mulher crê que Jesus é o messias que havia de vir ao mundo e traz ao pé dEle uma cidade inteira. Deixa o cântaro e começa a preocupar com as coisas espirituais.

Assim precisamos fazer: deixar um pouco das coisas seculares e buscar as coisas que são de cima – as espirituais.

Junto ao poço, que lugar mais lindo! Onde Jesus com seu amor alcança alguém aprisionada por densas trevas, mas que logo são dissipadas.

Jesus é a luz do mundo. Ela julgara impossível encetar diálogo com Jesus, por suas condições de trevas; mas ao deparar-se com a luz de Jesus logo trava o mais importante diálogo de sua vida. Veio luz ao seu entendimento: “mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. (João 4: 14).

“Aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jesus Cristo).

domingo, 22 de dezembro de 2013

Não havia lugar

Da parte de Cesar Augusto, saiu um decreto para que todo mundo se alistasse. E todos iam alistar-se cada um à sua própria cidade. “E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chama Belém” (Lucas 2:4). José viera com sua esposa para o mesmo fim: alistar-se. “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar a luz” (Lucas 2:6). Maria, por obra e Graça do Espírito Santo havia de conceber o Filho de Deus – Emanuel. Acontece que não havia lugar. Sim não havia lugar na estalagem. Quem sabe, se houvesse hotel, também não havia lugar. Nas casas, não havia lugar. Não havia lugar no palácio para Jesus nascer. Na casa humilde, também não havia. Onde nasceria Jesus? Numa manjedoura. Haveria um lugar mais humilde? Um rei nascendo numa manjedoura! Rei não; Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Creio ser por isso que os judeus não creram nEle. Onde já se viu um Rei nascer onde nascem os animais!!! Uma criança pergunta a sua mamãe: “Jesus nasceu numa manjedoura porque não havia lugar na estalagem, não é? A mãe responde: ‘sim não havia lugar. Ao que a criança replica: ‘a professora da escola dominical disse de Jesus irá voltar outra vez, mamãe, não lhe deixe ficar de fora, eu dou a minha caminha para Ele.” Convém notar que ninguém cedeu um lugar para o Senhor Jesus Cristo. O único lugar era na estrebaria, numa manjedoura.

Meu prezado amigo e caro leitor; Jesus hoje deseja habitar, não em casa feita por mãos de homens, mas em seu coração e no meu coração. Não venhamos a deixar Jesus do lado de fora. Abramos a porta do nosso coração para nele entrar. “Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei e ele comigo” (Apocalipse 3:20). Jesus, agora, não precisa mais de uma estalagem, não precisa de um palácio: Jesus quer morar no coração do homem, por isso Ele desceu para morar no nosso coração.

Hoje há lugar: no coração.

domingo, 15 de dezembro de 2013

“Nínive será subvertida”

Deus havia dito ao profeta fujão: ‘levanta-te, vai a grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.’ (Jonas 1:2) De princípio parecia uma missão impossível, pois, o que se sabia de Nínive é que era uma cidade de gente muito má, que era capaz de trucidar seus adversários e inimigos colocando-os espetados em um pau.

Deus disse: prega o arrependimento à essa gente. Pensando no que ele haveria de enfrentar, tratou de fugir da presença do Senhor. Desce até Jope e de lá para Tarcis em um navio.

Estando no navio desce mais ainda, indo para o fundo do navio. Acontece um maremoto e uma tormenta grande no mar; como resultado disso ele, o profeta Jonas logo é jogado ao mar e lá vai ele mais para o fundo ainda; agora, para o fundo do mar. O homem quando decide desobedecer ao Senhor vai só para o fundo descendo, descendo...

O Senhor manda um grande peixe para dar carona para o Jonas até o destino que o Altíssimo queria que ele fosse. Em lá chegando, o grande peixe lança-o fora para que ele, finalmente obedeça ao Senhor. Entra na cidade e prega: arrependei-vos senão o Senhor vai subverter esta cidade com tudo o que nela há. O rei logo convoca um jejum onde até os animais jejuam. Imagine a galinha tendo que jejuar! Mas, foi assim que logo todos caíram em si e perceberam que o melhor é obedecer do que sacrificar. O texto é enfático: “ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida”. (Jonas 3:4) Só que todos, se arrependeram e creram na pregação do profeta e Deus mudou a sorte daquela cidade. Hoje, precisamos deixar a malícia, a maldade e o pecado que tão de perto nos assedia e correr a carreira cristã, proposta pelo Senhor Jesus, pois em assim sendo teremos o perdão de Deus e a certeza da vida eterna.


Jesus é o perdão de Deus para o homem penitente; receba Jesus.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Redondas como os mundos

Foi o poeta português A. Correia de Oliveira que disse:

São um universo
De dor e são redondas como os mundos
”.

De fato: o que há de impressionante numa lágrima é o tamanho. Tamanho de uma gota. De uma gota apenas. Mas, onde cabe um mundo de dor. Ou um universo de dor, como escreveu o poeta. Microcosmos. É possível que em tão pouco espaço possa caber a dor de um pai humilhado pela traição do filho? Aconteceu com Davi, rei de Israel, seu Absalão conspirou e conseguiu despojá-lo do trono. Davi, descalço, a cabeça coberta, entrou em Jerusalém, subindo o Monte das Oliveira e chorando. O povo seguia-o chorando também – que dor haveria maior que essa, que cabe numa lágrima?
Jesus cruzando com um acompanhamento fúnebre. Atrás do esquife uma mulher chora, desgrenhada, a morte do filho, até que Jesus lhe diz: “Mulher, não chores”. E, a seguir, ressuscita o morto. Lágrimas de mãe que perde o filho não são um universo de dor?
Então Deus fez as lágrimas, como fez os mundos. Fê-las maiores por dentro do que por fora: por fora, uma gota; por dentro, um universo – só Deus poderia realizar esse milagre. E para quê? Para suavizar a dor. Para diluí-la.
Antonio Sales disse bem, em ‘cantigas’:

Quando a alma a dor não comporta, chora, que assim tua mágoa se tornará menos forte.
- a dor é solúvel n’água...


Houve um homem que fez das lágrimas um universo de dor – esse, sim, um universo de dor: Jesus. Ele chorou três vezes, segundo os evangelhos. Chorou diante de Jerusalém, a cidade rebelde. Rebelde porque o rejeitou: Cristo foi crucificado em Jerusalém. E Jesus viu o resultado dessa incredulidade: a cidade Santa sitiada pelas tropas de Tito no ano LXX d.C. Mães comendo os próprios filhos. O templo incendiado. Diante daquele quadro apocalíptico que poderia Jesus fazer senão chorar?
Ele chorou diante do Tumulo de Lázaro, a quem iria ressuscitar. Chorou vendo as irmãs do morto chorar. Chorou porque amava aquela família a quem não podia ver chorar.
E chorou no Getsêmane. Não de medo, mas de sofrimento, tendo aos ombros, ainda que não no coração a carga imensa de nossos pecados. Nenhuma lágrima houve na terra que tivesse mais conteúdo que as lágrimas de Jesus.
Se Jesus chorou por quê não havemos nós de chorar também?
Lágrima não é vergonha. Pelo contrário, como escreveu Belmiro Braga:

Senhor, a lágrima é a maior esmola que Tu nos deste a nós, depois da prece”.

domingo, 1 de dezembro de 2013

A fé que opera

Há muitas vozes no mundo. Hoje somos mais que sete bilhões de pessoas no planeta Terra. Naturalmente, muitos falam e muitos ouvem.

São muitas vozes no total. Mas, o que isso tem a ver com o que quero aqui aventar? Só que muitas vezes se fala muito e pouco se ouve. Poderíamos aprender com a natureza, pois Deus nos deu dois ouvidos e apenas uma boca: deveríamos ouvir mais e falar menos.

Hoje há muitas pessoas depressivas, pessoas tristes, pessoas com problemas no casamento, pessoas com problemas nas finanças... e porquê estão assim? Porque deram ouvidos ao maligno, as pessoas que são asseclas do maligno – e quando falam algo é, sem perceber, algo que fará mal a quem as ouve; ainda que de modo sutil, mas fará algum mal.

Então, a quem devemos ouvir? Temos de ouvir a voz da fé, sempre a voz da fé e nunca a voz do fracasso, a voz da dúvida, a voz da insegurança. A fé ergue as pessoas. A fé levanta ao que está caído. A fé levanta do monturo o necessitado. A fé opera milagres. Milagres jamais visto por quem quer que seja... o pródigo disse: ‘levantar-me ei e irei ter com meu pai’, disse bem, pois o homem longe de Deus está caído, é mister levantar-se e arrependido voltar ao seio do Pai; meia volta e retornar ao seu regaço. Mas, para isso é necessário o concurso da fé – a fé que opera.

Como adquirir tal fé a ponto de conseguir se livrar dessas armadilhas que o maligno prepara? A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus. A palavra de Deus que é viva e eficaz. Viva não é uma coisa morta, e eficaz, pois funciona, pois pode nos valer.

Com ela adeus as doenças, adeus as dificuldades, adeus a desarmonia no lar, adeus a falta de paz...


Sem fé é impossível agradar a Deus, pois, é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador de todos aqueles que o buscam.

domingo, 24 de novembro de 2013

Escatológico

Sim, escatológico, pois é algo que se refere ao fim de todas as coisas.

O fim vem; e, ai daquele que não estiver preparado...

Como será o reino dos céus? Terá ele aparência exterior? Como fazer para ter parte nele? Quem entrará no reino dos céus? Estaria ele já entre nós? “pois alguns dirão: ei-lo aqui! Ou ei-lo ali!”. Só que não será assim; pois, o reino de Deus não tem aparência exterior. (Lucas 17:20-21) Não é de aparência majestosa para que se diga está com esta ou aquela denominação; alguns dizem minha igreja é que é a certa. Não será assim, o reino de Deus está entre vós os que creem no Senhor Jesus.

É necessário fazer parte desse reino pois, neste reino não há doença, não há miséria, não há desarmonia, nem falta de paz... As coisas citadas anteriormente fazem parte de outro reino, cujo líder é o maligno.

Quem não pertencer ao reino de Deus aqui e agora não o poderá jamais a ele pertencer, pois nossas escolhas no tocante a salvação têm de ser feitas agora, enquanto vive, depois de morto será muito tarde e sem volta.

Nós caminhamos para o fim e isso em desajuste aos que tem uma concepção cíclica quanto ao fim do mundo. Eles acreditam num fim de um ciclo; nós caminhamos para um ajuste, para uma prestação de contas. Por muito que o queira ninguém fugirá disso: por esse ponto de encontro com Deus passará o caminho de todos os homens.

Hora do fim; e não do começo. O relógio de Deus anuncia a última hora, entremos pois no reino de Deus e sejamos livres de tudo o que há de acontecer no final.

Jesus o rei dos reis e o senhor dos senhores convida a quem quiser tome de graça da água da vida.


“Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.” (Matheus 24:32)

domingo, 17 de novembro de 2013

A fé perfeita em Deus

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.

        Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.

        Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã.

Os gentios se embraveceram; os reinos se moveram; ele levantou a sua voz e a terra se derreteu.

        O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

        Vinde, contemplai as obras do SENHOR; que desolações tem feito na terra!

        Ele faz cessar as guerras até ao fim da terra; quebra o arco e corta a lança; queima os carros no fogo.

        Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra.

        O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

domingo, 10 de novembro de 2013

Mefibosete

Era para ser uma criança normal. Acontece que estourou uma encrenca e na correria a ama que o levava no colo o deixou cair e como resultado disso a criança ficou coxa dos pés. Uma criança que jamais andou, pois era aleijada. Jamais jogou bola com outras crianças.

Em grande dificuldade sobreviveu num lugar inóspito; num arrebalde retirado da nata da sociedade: Lo-Debar era, na realidade, o que chamamos de favela, ou cortiço.

Quem era essa criança que cresceu em um lugar assim? Nada menos que neto de Saul o, então, rei de Israel. Como pode uma pessoa assim viver tão mal?!?

Davi, rei de Israel indaga, quem da família de Saul restou para que eu possa fazer uma deferência. Alguém diz: ‘tem um coxo em Lo-Debar, vivendo uma vida de dificuldade, de sofrimento; ao que rei de disse: ‘trazei-mo, pois ele comerá assentado à mesa do rei todos os dias de sua vida.

Quem é esse Mefibosete a quem me refiro? Ele é todos nós que estávamos jogados fora no mundo de miséria, de sofrimento, aqui aventado como uma favela ou cortiço. O homem sem Jesus está assim: um esmoler, um indigente, pobre e nu. Mas, o Rei Jesus manda chamar quem quiser tome de graça da água da vida que é Cristo. Tome posse da salvação que há em Jesus. Venha sentar-se à mesa do Rei.

Ele diz: “preparas-me uma mesa perante mim na presença dos meus adversários”, mesa completa onde há cura, libertação... salvação.

Basta dizer: ‘pai, passa-me o pão’.
O pão é a cura, a saúde dos filhos, o pão é a prosperidade, é a comunhão no santo espírito.

Comer todos os dias na mesa do Rei, rei não; Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Senhor Jesus Cristo, a quem seja toda honra, toda glória pelos séculos dos séculos, Amém.


Esse relato encontra-se em 2 Samuel 9.

sábado, 2 de novembro de 2013

Lázaro e o rico

Que dizer de uma parábola, que por sua peculiaridade transcende ao fato de ser parábola, para ser algo real e verdadeiro, pois Jesus dá nome aos personagens. Lázaro, homem que representa o povo gentio, sem direito as benécias que desfrutavam o povo judeu.

Eram eleitos, os escolhidos do Senhor para herdarem tudo o que de bom há de Deus para eles. Desperdiçaram muito por terem demais. Regalaram a ponto de deixar cair de suas próprias migalhas, que nós os gentios não desperdiçamos, mas abraçamos e aceitamos como benção de Deus para nós. A mulher sirofenícia soube como aproveitar o que estava sendo desperdiçado: ‘mas os cachorrinhos também comem das migalhas que caem da mesa de seus senhores. ’

Oh! Quão grande é a sua fé! Disse Jesus, feliz em saber que alguém quer o que os outros não quiseram. Jesus veio para o que era seu, mas, os seus o rejeitaram; não quiseram o que há de melhor no céu e na terra, em todo Universo.

O rico tinha tudo de bom e do melhor: sua porção era essa.

Vivia regaladamente – coisa de rico. Ao pé dele havia um ser humano não muito bem quisto, pois, vivia chagado ao ponto de os cães lamberem suas feridas. Que quadro!!! O quadro do pecador chagado da cabeça aos pés!

Pecador que se arrepende, e aceita o perdão do Senhor. Perdão que os outros desprezaram... não fizeram conta. Se achavam cheios e satisfeitos, sem a necessidade da ajuda do Altíssimo. O rico nunca precisa de Deus. Pelo menos é o que ele pensa. Jesus disse aos discípulos de João, quando interpelado por estes: aos pobres é anunciado o evangelho. Na última hora o rico pensa em seus familiares e querendo, numa derradeira tentativa de salvar alguém, diz: mande que alguém vá aos meus irmãos e diga para eles não virem para este lugar de tormento, no qual estou. A resposta não foi muito animadora para ele: eles têm os profetas e a lei de Deus, então obedeçam a lei e os profetas e serão salvos.


Este relato encontra-se no livro de Deus: Lucas 16:19 a seguir.

domingo, 27 de outubro de 2013

Saliva

Assunto que fere ao bom gosto. Fere quanto a sua má interpretação. Mas, que é a saliva? Saliva é água mais sal. Produto próprio de quem tem boa saúde. H2O+CL. Agora vamos ao texto: João 9 fala-nos da cura dum cego de nascença. Fato curioso por sua peculiaridade: Cristo cura uma cegueira de alguém, cego desde o ventre, de maneira curiosa. Primeiro, os discípulos lhe perguntam quem pecou para que o infeliz nascesse cego, depois vem a cura. O Senhor Jesus Cristo diz que nem o pai, nem a mãe pecara, mas isto é para a Glória de Deus. Muita vez nos queixamos de doença em nós e em um de nossa família e esquecemos que pode até ser uma permissão de Deus, para a sua Gloria. A resposta de nosso Mestre é peremptória: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (João 9:3). Diz o texto sagrado que Jesus cuspiu na terra e com a saliva fez lodo e untou com o lodo os olhos do cego (João 9:6). Aqui está o nosso assunto saliva para a cura do cego. Sim, saliva!!! Por que teria usado saliva? Fazer lodo, mandar lavar no tanque de Siloé (que quer dizer o enviado), porque seria? Será que Jesus efetuaria a cura a poder de saliva? Creio que não. Corria entre os judeus da época um dito que a saliva em contato com o pó da terra havia poderes terapêuticos para a cura de cego, mas será por isso que Jesus usou este meio? Não. Jesus não precisa usar lodo para curar alguém. Houve casos que o Senhor disse apenas uma palavra e o personagem foi curado. Temos o servo do centurião de Cafarnaum, Jesus disse apenas uma palavra (Mateus 8:13). E muitos outros. O que Jesus quis foi exatamente ajudar o cego. É preciso que se desperte a fé em uma pessoa para que crendo receba a graça. Desta forma, Cristo estimulou a fé no cego. Quereis ver?
Pedro estava quase afundando no mar e Jesus estendendo a mão segurou-o. Não seria preciso estender a mão; bastava falar somente uma palavra e Pedro emergeria. Mas, para estimular a fé ao discípulo estendeu a mão (Mateus 14:31). É preciso ajudar ao necessitado. Foi o que Cristo fez ajudou ao cego untando-lhe os olhos com lodo formado pela Sua saliva.
Houve um discípulo que foi muito sincero quando pediu Jesus: “ajuda-me na minha incredulidade”. É preciso que Jesus nos ajude a crer mais nEle. A fé quem dá é Ele. Ninguém tem fé porque quer.
A saliva não ajudou a Jesus para o milagre, ajudou sim ao cego, quanto a sua fé para alcançar o milagre.

A saliva não tem poderes terapêuticos, clínicos, só serviu para, em rara exceção, estimular a fé ao necessitado. Gloria à Deus, ela cumpriu o seu papel. “O homem chamado Jesus, fez lodo e untou-me os olhos, e disse-me: vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui e lavei-me e vi” (João 9:11).

domingo, 20 de outubro de 2013

O sexto sentido

As criaturas, de um modo geral, se conduzem ou se orientam pelos cinco sentidos. É a velha natureza adâmica, caída e degenerada, herdada pela queda ali no Éden. O homem só crê naquilo que pode ver; E isto está contrário ao que realmente deve ser: Crer para ver!


Precisamos viver o mundo espiritual; O mundo maior, não medíocre que se deixa levar pelas aparências. Precisamos nos orientar pelo sexto sentido: o da fé, e a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17) somos um ser espiritual. Somos um espírito que tem corpo e não um corpo que tem espírito. Daí a necessidade muito maior de suprirmos o espírito com o verdadeiro pão celestial que é Cristo. Temos de ter uma vida no espírito: “Vivei no Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” É o conselho da palavra de Deus.

A vida realmente vida é a vida espiritual, é a vida que se projeta à eternidade, que transcende à tudo o que é material aqui, seja casa, carro, riquezas, ou amizades; O que é viver cem anos, por exemplo, se alguém conseguir chegar à essa proeza no contexto da eternidade? Cem anos é nada pensando a nível de eternidade. Vivemos aqui com os olhos postos nela (Eternidade) pois ou vivemos eternamente com Cristo ou eternamente sem Ele.


Jesus só será para você alguém lá, se aqui Ele já for o seu salvador. Só Jesus nos recomenda ao Pai da eternidade.


Os cinco sentidos nos foram dados para a vida material, a vida aqui neste mundo. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”. “Pensai nas coisas que são de cima”, onde Deus está, é o conselho do Senhor Jesus para todos. O que interessa é o reino de Deus e para habitar nesse reino é mister o uso do sexto sentido: a fé, e se a fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus, então temos de ouvir para crer e não ver para crer.


Crer é a solução, Deus diz: Tudo é possível ao que crê.






  • Pensamento para a nova semana: Andai na fé que uma vez foi dada aos santos, este caminho da fé o conduzirá à uma estrada plana de realizações.

domingo, 13 de outubro de 2013

Ressuscitou

Cada religião que conhecemos seus líderes, fundadores, estão mortos. Vá ao cemitério e verás que há uma cripta escrita assim: aqui jaz Maomé fundador do Islamismo. Morreu e continua morto! Buda continua morto! E tantos outros que aqui não quero mencionar, pois, nem dignos são que se faça menção de seus respectivos nomes. Há, porém, um que eu tenho o prazer e o privilégio de citar Seu nome; que é o mais importante nome de todo o Universo, ele é o Senhor Jesus Cristo que morreu, mas ressuscitou.

Sem ele, nossa crença seria vã. Nossa esperança nula. Nosso viver sem significado. Mas, ele vive, e porque ele vive eu posso crer no amanhã.

As mulheres tinham ido até o sepulcro de Jesus; e lá chegando tiveram uma surpresa agradável: ‘por que buscais o vivente entre os mortos?’ Coisa linda! Vivente, palavra enfática pois, diz que o que era morto, mas que agora vive. E vive eternamente, para a glória do Pai!

Ele realizou a obra perfeita ali na cruz: está consumado! Tudo o que o pai lhe havia prescrito, havia tido o seu cumprimento: realizou obra completa.


Ele veio para salvar e buscar o que havia perdido. Veio salvar ao mais vil pecador, dando-lhe a vida eterna. Nós não merecíamos; ele, por sua graça, nos concedeu a vida eterna. Deus aceitou seu sacrifício vicário realizado ali na cruz e como prova disso O ressuscitou dos mortos. Ao terceiro diz Deus através do seu santo Espírito desce até o túmulo de Jesus e o ressuscita. Aleluia Cristo vive!!! Ele vive pela glória do Pai. Ele vive e intercede por nós. Ele vive e dá vida para quem nele crê. Vida só não; vida abundante... eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. (João 10:10)

domingo, 6 de outubro de 2013

O Eleito

Sim, o eleito do Senhor Deus; único preparado para receber os pecados da humanidade. ‘Quem irá por nós, quem se apresentará ao mundo e salvar o homem?’ Foi a pergunta que ecoou no céu. Ele, o eleito de Deus, o Altíssimo, se apresenta: “Eis me aqui, envia-me a mim”. Quando entra no mundo diz: corpo me preparaste – sim, o corpo onde receberia todas as mazelas do homem caído. No corpo do Senhor Jesus foram colocadas todas nossas enfermidades e moléstias – todas.
Isaias profetiza de modo cabal: Ele levou em seu corpo os nossos pecados e por suas pisaduras fomos sarados. Isto é uma verdade, não é uma mera retórica para religiosos. Ele levou em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados e pelas suas feridas fomos sarados, diz Pedro em sua Primeira Carta, capitulo 2, versículo 24.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, sem Pastor, mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos, o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele.
Ele, o eleito de Deus para sofrer em nosso lugar, aquilo que deveríamos sofrer.
Ele, Jesus, o eleito de Deus para nos trazer de volta a comunhão santa com o Senhor.
Sem essa comunhão estamos desguarnecidos, desprotegidos e a mercê de tudo o que acontece neste mundo vil.
Eu diria neste mundo imundo que não procura a comunhão com o Senhor.
Essa comunhão o homem tinha ali no Éden, antes do pecado; perdeu, mas precisa dela novamente.
O homem não vive sem a comunhão com Deus. Essa comunhão é como se fosse um vazio, dentro do homem, vazio que é do tamanho de Deus que só pode ser preenchido com a presença de Deus.
É como um jogo de quebra-cabeça: a peça certa é aquela, não adianta tentar por outra no lugar, pois certamente não dará.
Não adianta querer preencher este vazio com fama, glória, riqueza, orgias e tantas outras coisas; só se preenche este vazio da alma com a presença do Senhor Deus.
E essa presença é o Senhor Jesus Cristo, o eleito de Deus para resolver todos os problemas do homem caído – só Jesus.



domingo, 29 de setembro de 2013

Um eleito

Sim, um eleito do Senhor! Quem o olhasse iria ver um diácono; somente um diácono. Quase sempre vemos as pessoas pelo que aparenta ser; somente pela aparência. Só que as aparências enganam e como enganam! Pregava como poucos, arrebanhava multidões para ouvirem a palavra de Deus. Realizava feitos notórios: enfermos eram curados, pessoas libertas de espíritos malignos...

Mas, quem era esse homem? Estevam, um pregador simples porém poderoso no Senhor. Acontece que todos que estiverem em evidência, subindo nos seus feitos serão perseguidos. Os judeus não conseguiram tanto: suas reuniões nas sinagogas eram reuniões vazias do poder de Deus. Eram reuniões meramente religiosas, sem a ação do Espírito Santo. Eram formais. Eram litúrgicas, meros rituais sem a operação do poder de Deus. Havia uma senhora curvada que frequentava regularmente a sinagoga e continuava assim; até que o Senhor Jesus a viu curando-a plenamente (Lucas 13:11).

A fúria da turba logo se manifestou contra aquele que fazia a obra de Deus. Reuniram-se alguns e proferindo mentiras contra o servo de Deus, incitaram o povo a fazer um homicídio. Quiseram matar Estevam que olhando para o céu e vendo o Filho de Deus em pé o aguardando, disse numa prece de uma eloquência dramática: ‘não lhes impute este pecado; Senhor Jesus recebe o meu espírito’. É sempre assim quem sobe; sempre é apedrejado. Os que não conseguem subir são movidos de uma grande inveja, a ponto de odiar aqueles que lhe são úteis.

O eleito prega a palavra de Deus sem se importar com o que possa acontecer. Tudo para a glória de Deus.


O que importa é a salvação de almas para o reino de Deus. Engrandeçamos, pois, o reino de Deus salvando a muitos.

domingo, 22 de setembro de 2013

"Ao deus desconhecido"

Ela era uma cidade idólatra. Uma cidade cheia de misticismos; ao ponto de, ter um altar, entre tantos outros, um altar ao deus desconhecido. Pasmem os senhores, adoravam a tudo ou a quase tudo que havia! Um lugar que deveria ser o berço da cultura da época!!! Gregos, sábios, rabinos, epicureus, estoicos, fariseus, religiosos de toda espécie. Paulo no areópago de Atenas.

Trazer a essa gente uma palavra do céu foi o que o apóstolo Paulo trouxe. Fazendo uso do gancho que se-lhe abriu, disse: “passando eu e vendo o vosso santuário, achei também um altar em que estava escrito: ao deus desconhecido, esse pois que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio.” (Atos 17:23) Se a pessoa precisasse de uma benção material; lá teria um deus correspondente. Se a pessoa precisasse de uma ajuda sentimental; lá teria outro deus para esse tipo de necessidade. Se fosse outra benção que a pessoa precisasse; lá haveria outro deus para tanto. Imagine, você tem uma necessidade, aí você deve procurar na lista qual seria o deus que lhe supriria tal necessidade.

Não é fácil tirar das trevas as pessoas que assim procedem, pois em um modo geral elas têm a mente alienada, trevas na mente. Como libertar tais pessoas? É mister que a luz da palavra de Deus venha nelas entrar. Deus é luz e nele não há treva nenhuma, disse o apóstolo João. (I João 1:5)

Paulo, sabiamente lhes anuncia Jesus Cristo. Prega o evangelho de Cristo que é loucura para os gregos e escândalo para os judeus; mas que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. (I Coríntios 1:23) Poder de Deus para a salvação para todo aquele que crê!!! Deus não tem compromisso com o ceticismo: tudo é possível ao que crê. Isaías começa um de seus sermões perguntando: quem deu crédito a nossa pregação... (Isaías 53:1)

Por não crer; hoje temos milhares de pessoas doentes, pessoas com problemas no casamento, pessoas com problemas no trabalho, etc. Conheçamos e prossigamos em conhecer o nosso Deus. (Oséias 6:3)

A falta de conhecimento de Deus tem levado pessoas ao desespero, ao suicídio e aos descaminhos da vida.

O Deus desconhecido: quem é ele? Eu direi com todas as letras: Ele é poderoso de Israel, o Senhor Jesus! Não faça do Senhor Jesus um ilustre desconhecido. Tenha comunhão com Ele e seja feliz e realizado. O Deus que os gregos não conheciam nós O conhecemos, Ele é o unigênito filho de Deus, o único caminho, verdade e vida. A Ele Jesus, toda honra, toda glória e todo louvor, hoje e sempre. Amém.

domingo, 15 de setembro de 2013

A vinha de Nabote

A trama orquestrada pela rainha Jesabel e o rei Acabe contra Nabote demonstra quão danoso é o render-se aos desejos da cobiça e de uma satisfação pessoal.

Sabendo que nenhum ser humano conseguirá satisfazer-se plenamente se o centro da sua satisfação não estiver em Deus. “Não erreis: de Deus não se zomba; porque tudo aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gálatas 6:7)

Acabe desejou, cobiçou o que não era seu, esquecendo-se de que somos meros mordomos: tudo é de Deus. Ele nos concede o privilégio de desfrutarmos de alguma coisa; mas tudo é do Senhor. Detesto os pronomes possessivos: meu, minha... são arrogantes e até petulantes, pois o Senhor nos dá a concessão para desfrutar de algo. Tudo é do Senhor. “Do Senhor é a Terra e tudo o que nela há”, diz a Escritura. Qual era o objeto da cobiça de Acabe? Uma vinha; algo digno que ele (Nabote) havia herdado de seus pais. Ele conhecia a lei do Senhor que versava, o não poder se desfazer dela. (I Reis 21:3) e (Levítico 25:23).

Com esta lei o Senhor queria proteger o seu povo da cobiça, então, Nabote estava certo em não querer se desfazer de sua vinha.

O Acabe queria fazer da vinha uma plantação hortaliça. Ele tinha, além do palácio real, uma bela propriedade de campo. Não precisava cobiçar o que não era dele.

A palavra de Deus diz: “Não cobiçarás” (Êxodo 20:17). Ele desprezou a palavra do Senhor; e quem despreza a Palavra perecerá.

Acabe chega em casa todo choroso, desgostoso da vida e sua mulher, a famigerada Jesabel logo assume as dores e engendra um plano, diz ao marido: eu darei uma solução a esse caso. A trama deveria ser perfeita para não gerar desconfiança. A Bíblia nos conta que ela escreveu nas cartas dizendo: apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo, e ponde defronte dele dois homens de Belial que testemunhem contra ele... (I Reis 21:9, 10, 11). O fim é que Nabote à mando de Jesabel foi morto ele e toda sua família! Uma mulher pagã manda matar um inocente só por causa da cobiça de seu fraco marido.

Um homem morre por que o outro tem o olho grande.

Mas, o resultado de tal ato não fica impune. Deus manda o profeta Elias dar um ultimato a Acabe.

“Assim diz o Senhor: porventura, não mataste e tomaste a herança?” (I Reis 21:19, 20)

O julgamento veio; com Deus não se brinca, aquilo que o homem semear isso também ceifará... 

domingo, 8 de setembro de 2013

A cura da lepra

Ela era uma menina como as demais de sua idade; gostava de brincar, de passear com a família... Seu nome nem figura nas páginas sagradas da santa palavra de Deus. Era uma menina, do ponto de vista normal, como uma menina qualquer. Só que não era. Era uma menina de Deus, o santo de Israel. Houve uma guerra, e essa menina foi levada de seus pais e de seu país para a Síria. Ela era de Israel, o povo eleito. Em país distante, como escrava e serva de sua senhora a mulher de Naamã, um importante chefe do exército do rei da Síria, homem valoroso e de muito respeito, pois através dele Deus dera livramento aos siros (II Reis 5:1). Ele era valoroso; porém, leproso. A menina, como serva em terra estranha, tinha tudo para se maldizer; mas não foi o que aconteceu. Ela divinamente usada sugere a sua patroa: “Tomara que o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria de sua lepra” (II Reis 5:3). Oh! Como devemos pregar em tempo e fora de tempo a palavra do Senhor! (II Timóteo 4:2). Ela restaura o mais vil pecador. Redime e cura toda a lepra do pecado.

O resultado não poderia ser diferente, a esposa do general logo lhe comunicou o fato aventado pela menina. Ele, logo quis ver o profeta de Deus, pois muito desejava se livrar da referida lepra.

Alguns incidentes aconteceram, pois a pessoa que não tem comunhão com o Senhor entende quase tudo de modo equivocado: o rei mandou cartas para o rei de Israel, provocando uma saia justa entre ambos, pois pensou que fosse a ocasião buscada para uma nova guerra: só que não era nada disso; tinha ido ao lugar errado, – a benção está com o homem de Deus, não com os governantes deste mundo, eles nada podem fazer para o bem de quem quer que seja.

Quando acertaram o caminho, aí sim veio a cura, o profeta de Deus deu algumas recomendações que uma vez obedecidas trouxeram a cura completa de Naamã. Ficou completamente curado de sua lepra (II Reis 5:14).

domingo, 1 de setembro de 2013

Vida por um olhar

Cantamos um hino que em um de seus versos diz: “Terás vida em olhar pra Jesus salvador, ele diz vida eterna eu te dou...” É uma verdade incontestável: vida por um olhar!

No deserto quando uma serpente acometia alguém com uma de suas picadas, a pessoa só não morreria se olhasse para a serpente de metal que Moisés levantara no deserto. Serpente que tinha poderes de inutilizar o veneno da víbora inoculada. Mas, cada um devia olhar por si mesmo; o pai, não poderia olhar pelo filho caso esse fosse mordido da serpente, o próprio filho tinha que olhar para a figura erigida de uma serpente e ficar livre da morte iminente.

Agora, o caso é outro: Pedro que havia prometido que seguiria a Jesus até a morte; nega por três vezes e quando menos espera recebe um olhar que ele jamais esqueceria. “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor...” (Lucas 22:61)

Olhar que penetrou no âmago de sua alma. Nunca, ninguém havia olhado assim para ele. Estava atônito; foi imediatamente chorar. Choro copioso. Choro de arrependimento, choro provocado por um olhar; um olhar penetrante, de quem conhece o recôndito da alma. De alguém que quer salvar, curar, libertar o mais penitente pecador. ‘olhai para mim, disse Jesus e tereis vida em si mesmo.’

Eu sou o caminho e a verdade e a vida: só em Jesus o autor da vida. “Olharam para ele e os seus rostos foram iluminados” (Salmos 34:5)

Olhar para Jesus, não para as circunstâncias, não para as dificuldades ou para as vicissitudes da vida, olhar só para Ele, Jesus o autor e consumador da nossa fé.

Tenha vida em olhar para Jesus!

domingo, 25 de agosto de 2013

Inabalável

“A cruz ainda firme está, aleluia e para sempre ficará, aleluia! Pois o inferno trabalhou, satanás rancor mostrou, mas ninguém a derribou... aleluia!”

Aleluia pela cruz! A cruz do Senhor Jesus. Cruz impar; pois não há outra igual e jamais haverá. Cruz na qual o Senhor venceu; venceu não, esmagou a cabeça da Serpente! Deus havia prometido lá no Éden ao primeiro casal, dirigindo-se a Eva: ‘de ti sairá um que esmagará a cabeça da Serpente; o que de fato aconteceu.

No deserto, quando uma víbora acometia alguém em uma picada, a pessoa morreria fatalmente se não olhasse, por si só, para a serpente erigida por Moisés, uma serpente que ao olhar para ela a pessoa estaria à salvo da morte iminente.

A serpente era uma praga pela desobediência do povo. Hoje, diante da desobediência também muitos estão sendo mordidos pela Serpente. “e, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:14-15)

Ele foi levantado e a todos atraiu a Si, na cruz, na cruz do calvário.

Ali no Gólgota deu sua vida para a salvação de todo aquele que nele crer.

Pensavam que o tinham matado; mas não, Ele deu a sua vida, ele mesmo disse: eu dou a minha vida e torno a tomá-la, essa prerrogativa me foi dada por meu Pai. Ninguém abalou a firmeza da cruz – A cruz ainda firme está!

Pregamos a mensagem da cruz que é loucura para os gregos e escândalo para os judeus, mas para nós os que cremos, o poder de Deus, salvação real para todo aquele que crê! (1 Coríntios 1:23)

Salvação, só na cruz de Jesus. Ele se fez maldito para que nós sejamos benditos; ele se fez pobre, para enriquecer a muitos – Ele, a salvação de Deus para o perdido. Ela continua inabalável; ninguém a pode calar nem o extinto comunismo, nem qualquer outra ideologia.

Aleluia pela cruz!!!

domingo, 18 de agosto de 2013

Maria chorou; devia rir

Foi o que fez Maria: chorou. Chorou porque viu o túmulo vazio. Pensava ela que O haviam roubado, e quem sabe até haviam violado o túmulo. Talvez um roubo do corpo de Jesus para desfazer a prova concreta de sua ressurreição. Ela pensou em tudo, menos na ressurreição. No domingo, movida pelo amor do mestre, ela vai ao túmulo, lá chegando o encontra vazio. Olha para o seu interior: dois mancebos vestidos de branco; volta-se para trás e vê o hortelão: “dize-me onde o puseste e O levarei” disse ela. O que o amor faz! Imaginava ela que poderia levar Jesus. Era de madrugada, quem sabe se a névoa juntamente com suas lágrimas, não a deixava perceber que quem com ela falava era o mestre. “Mulher, por que choras? Quem buscas?” (João 20:15). Com Jesus não há choro. Jesus é alegria. Bem fez J.S. Bach ao cantar “Jesus alegria dos homens”. A Bíblia diz que a destra de Deus há abundante alegria. Jesus é a direita de Deus!
Jesus não é motivo de choro – sim de riso. Ela queria prestar, talvez, a última homenagem à Cristo.
Levava consigo (como era de costume) especiarias. Quem sabe, ia ali só para prantear.
Na morte de Jesus não foi preciso nênia. Nênia é canção fúnebre. Nem epitáfio foi preciso. Para que epitáfio a um que venceu a morte! Ele triunfou sobre a morte. Aleluia! Maria, devia sim; alegrar-se: ressuscitou!!! Diz-nos o texto sagrado, que Maria alegrou-se por ver o mestre redivivo. Não era para menos. Só que devia alegrar-se logo que vira o túmulo vazio. Rir. Dizer como o apostolo Paulo, numa das exclamações mais lindas de uma eloqüência convincente: “onde está, oh morte, o teu aguilhão? Onde está, oh morte, a tua vitória?” (I Co 15:55). Com Jesus não há luto. Tire esse luto. Faça como os dois anjos, vestidos de branco. Jesus está vivo. Hosanas, Hosanas a Jesus!

domingo, 11 de agosto de 2013

Onde está a vossa fé?

Impressionante como se coloca fé em coisas erradas. Acredita-se em quase tudo, o mundo vai acabar... todos teremos vida próspera, vai acabar a miséria...

Os discípulos tinham que atravessar o mar da Galiléia, em dado momento, o mar fica revolto e vem a pergunta rápida ao mestre: “não se te dá que pereçamos?” Vejam, a bíblia diz que num daqueles dias Ele entrou no barco com os seus discípulos, num barco qualquer, nada de especial e num dia qualquer; nada preparado ou predestinado. Jesus disse: passemos para o outro lado. O que nos dá a entender que ele sempre passa conosco quando estamos em prova. Ele não nos abandona nunca. O texto diz que o Senhor estava dormindo na popa do barco... vejam, deixaram dormir o Senhor Jesus. Pode acontecer conosco: deixamos o Senhor dormir? Ele nunca dorme!!! Mas, o que de fato aconteceu é que quando nos tornamos indiferentes ao Senhor é como se ele dormisse...

Mas, agora vem o que nos interessa – onde está vossa fé?

Tinham Jesus, só que ao invés de agirem de acordo com a palavra do Senhor, tiveram medo e o medo afugenta a fé! Podiam dizer ao vento e à tempestade: ‘vento, tempestade cessem em nome deste que está dormindo aqui na popa do barco, e a tempestade passaria.

Disse Jesus que quem crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores porque eu vou para o meu Pai. (João 14:12) Isto é uma realidade, isto é um fato.

Devemos colocar a nossa fé na coisa certa. Agir pela fé sempre. Pois quando usamos a nossa fé agradamos a Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus diz o versículo seis do capítulo onze de Hebreus.

Quando algo lhe a cometer use a fé. Dê sua ordem em nome de Jesus e o mal certamente irá embora, seja ele qual for. Onde está vossa fé?

sábado, 3 de agosto de 2013

A fé que fala

“Depois de morto ainda fala” (Hebreus 11:4). Sim, meus amigos, depois de morto ainda fala: estou me reportando a Abel um dos dois filhos que Eva e Adão tiveram no princípio da criação. Ele era um contemplativo, um observador; observava tudo o que acontecia ali fora do jardim do Éden.

Via anjos, querubins com espada flamejante a guardar a entrada daquilo que um dia fora o paraíso na Terra. Via e contemplava as obras de Deus; como tudo obedecia ao Senhor em detrimento de seus pais que O haviam desobedecido. Nascia em Abel uma fé inabalável em seu criador: o rei do Universo! Tudo acontecia como Deus havia determinado. Só que agora o homem não mais teria acesso a árvore da vida; pois, podia acontecer de viver eternamente no pecado.

Daí a necessidade de anjos para guardar a entrada para a árvore da vida. (Gênesis 3:24)

Por observar a criação, Abel encontrou um forte motivo para ter fé num criador amoroso. Ele era um pastor de ovelhas e contemplando o comportamento delas percebia que de toda a criação, as ovelhas necessitavam de cuidados por um ser humano, ela dependia de ser dirigida por alguém. A ovelha não consegue se dirigir por si só. Logo, Abel sente a necessidade de oferecer algo ao Senhor por todos os seus benefícios e como resultado ofereceu-lhe a melhor e mais linda ovelha de seu aprisco. As primícias do rebanho. Era uma forma de expressar sua fé ao Deus Altíssimo!

Seu irmão Caim também ofereceu algo para Deus; só que não tinha a mesma devoção, não tinha o mesmo propósito. A motivação não era como a de Abel. Não se sabe como Deus mostrou sua aprovação em relação a oferta de Abel, mas sabemos que Ele aceitou sua oferta e não aceitou a de Caim.

Quem sabe se Caim não era como muitos hoje que querem mostrar aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. No coração não há o devido respeito para com as coisas de Deus. Só aparência exterior: Deus não recebe, Deus não aceita.

Aprendamos com Abel a ter fé sincera e firme na palavra de Deus.

domingo, 28 de julho de 2013

Cidade Luz

No livro de Deus encontra-se registrada a mais bela aspiração para a cristandade. Trata-se da cidade santa. Lar eterno dos imortais. Capital do Universo. A Bíblia a chama de “noiva do Cordeiro” e nos diz de onde ela virá: do céu (apocalipse 21:2). Nesta cidade o sol não existirá; nem a lua. “A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá Glória” (Isaias 24:23).

A Glória de Deus mesmo a iluminará. Ela será por eterno fanal ao Universo. Não houve igual, nem haverá. Só ela pode ser tão bela. Nela, não haverá templo algum; porquanto o Senhor Deus mesmo é o templo. Será notória por suas dimensões, beleza, luz, rio, árvores e habitantes. Terá um grande e alto muro com doze portas, e nas portas, doze anjos... as doze portas são doze pérolas. Sobre essas pérolas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel, diz o versículo doze do capítulo vinte e um.
A pérola é produzida por um organismo vivo. É resultado de um ou de qualquer ferimento no corpo da ostra. Uma partícula de areia que provoque uma irritação dá um resultado, uma pérola. É a resposta do organismo ofendido ou ofensor. Assim também, a Cidade Santa e os seus habitantes resultarão de um sofrimento inflingido à Cristo.
Os judeus não consideravam a pérola uma pedra preciosa. Jamais foi mencionada entre as posses valiosas dos judeus. Isso serve de símbolo para o pecado de Israel, que resultou na crucificação de seu Messias. Mas, desse sofrimento origina-se a pérola de grande valor, e naquele dia os portões em que estarão os nomes das doze tribos de Israel serão uma grande pérola. Então, a pérola será a mais preciosa pedra de Israel.

domingo, 21 de julho de 2013

Não temas

Parece que é próprio do ser humano o medo. Medo é, muitas vezes, sentimento de culpa. Medo é mórbido. Definha a pessoa. Atrofia. Há o medo que atua como instinto de conservação. Como um cinto de segurança. Mas, há o medo desnecessário. Enfermiço. Doente. É deste medo que queremos falar. No mar, os discípulos de Jesus navegavam, quando de súbito aparece um ser “misterioso” por sobre as ondas. Já o mar se havia levantado, precedido por um grande vendaval. O temor toma conta deles. É axiomático. Estavam sem Jesus. Sem Jesus o homem teme tudo o que ocorre. Outro caso semelhante é quando Jesus plácidamente dormia na polpa de uma pequena embarcação. Agora tinham Jesus: só que dormindo. Mas, Jesus dorme? Não. Ainda que tenha os olhos fechados ele não dorme, nunca. O que Ele quis foi dar-nos uma lição. “Senhor, salva-nos, que perecemos” (Mateus 8:25). Agiram bem. Só Jesus Cristo salva. “porque temeis, homens de pequena fé” (Mateus 8:26). A fé domina o medo. Fé é segurança. Imaginem que eram homens afeitos ao mar. Eram pescadores profissionais. Conviviam com o mar e, no entanto, tiveram medo. Não temas parece que foi a expressão favorita de Jesus. Ele diz “não temas” no mar da Galileia; no monte da transfiguração di-lo novamente; e na ilha de Patmos di-lo novamente a João, quem sabe com o mesmo tom de voz, com a mesma brandura: “não temas eu sou o primeiro e o último...” (apocalipse 1:17). Essas palavras lembrariam à João que a gloriosa pessoa perante ele era a mesma pessoa que ele conhecera durante aqueles três anos de companheirismo.

Uma vez que temos Jesus, por que temer? Digamos como o salmista: “ainda que eu andasse no vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estas comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”. (salmos 23:4).
“O amor lança fora o medo”. (I João 4:18)

domingo, 14 de julho de 2013

Como vencer a dúvida?

Dúvida quer dizer indecisão do entendimento ou da vontade. Incerteza. Hesitação.

Jesus havia estado com seus discípulos, agora, após a sua ressurreição. Tomé, um dos doze, não estava presente. O que dá a nós este ensino. Por não se achar presente, não viu; por isso, não creu. ‘se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei’ (João 20:25).

Há pessoas que só vendo para crer. É um direito; não podemos negar. Tomé foi uma delas. Precisou ver para crer. E viu. Hoje, quando anunciamos Jesus a alguém sempre, ou quase sempre, ouvimos dizer ‘preciso ver a Jesus para nele crer’. A indecisão do entendimento leva a isto, mas, agora Jesus deixa que creiamos primeiro, para que depois O vejamos.

Os demais discípulos estavam seguros da ressurreição de Jesus; Tomé, não. O que fez o Senhor Jesus para tirar-lhe a dúvida? – apareceu. Apareceu a eles novamente, só que dessa vez estava Tomé: para ele em especial. Convém notar que Jesus procura satisfazer a todos. Sem distinção. Que amor, que amor, o de Jesus. ‘põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente’ (João 20:27). Ele preparara esse encontro só por Tomé. E por isso dirigiu-se a ele com essas palavras, que Tomé jamais esqueceu. Tomé, logo reconheceu-se incrédulo – que virtude imitável! ‘Senhor meu e Deus meu!’ (João 20:28).

Agora ele podia crer realmente que Jesus fora morto, mas que agora vive! Aleluia por Jesus! Sempre que houver dúvida no ser humano, ele deve lutar por exterminá-la. Vença a dúvida. Para vencer-se a dúvida é mister ir à fonte certa: Jesus CRISTO.

Quando olhamos para o Calvário e vemos aquela cruz vazia, recebemos a fé de Abraão, e bradamos como Cristo vive e porque Ele vive, temos confiança de que com Ele reinaremos. Jesus é certeza. Única esperança. Jesus dá vida ao diálogo: ‘porque me viste, Tomé, creste; bem aventurados os que não viram e creram’ (João 20:29).

Há uma benção especial àquelas pessoas que tiveram o privilégio de não vendo, crer. Não como me disseram ‘preciso ver a Jesus para nele crer’, não; aceitando-O pela fé e crendo que Ele é o único e todo suficiente salvador. O filho de Deus. O Cristo que não está na sepultura, mas está vivo, junto ao Pai e por nós roga!

Ele vive, aleluia!

sábado, 6 de julho de 2013

Liberdade

“Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
Estas cousas o pássaro diria,
Se soubesse falar,
E tua’lma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...”
(Olavo Bilac)

Ocorreu com os israelitas. Estavam presos. E cativos. No Egito. “Vem agora, pois, e eu te enviarei para Faraó para que tireis o meu povo do Egito” (êxodo 3:10). Deus falara com Moisés na Sarça ardente do Sinai. Sinai era o monte santo onde Deus, através de Moisés, falava ao povo. Monte temível. Cuja austeridade é assustadora: nem se podia nele tocar! Moisés julgava-se incapaz da missão. “Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel” (êxodo 3:11). Aos olhos humanos seria impossível; mas, para Deus, tudo é possível. Moisés talvez pensasse: “quem crerá que eu sou o enviado de Deus para a sua libertação”. Embora o povo israelita (o povo de Deus) orava sem cessar a Deus pedindo um libertador. Deus disse a Moisés: “tenho visto atentamente a aflição de meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus

 exatores, porque conheci as suas dores” (êxodo 3:07). Agora Moisés teria de ir, o que de fato aconteceu. Moisés pelo poder de Deus tirou do Egito, o povo israelita. No Egito havia escravidão. No Egito há dores atrozes. Não há, no Egito, salvação. Deus precisara enviar ao Egito a salvação. Hoje, ocorre o mesmo; muitos encontram-se no Egito deste mundo. Escravos. Presos. Sem liberdade.
Estar no Egito é estar no mundo de vícios, de pecados..., escravo de tudo. “Há preso livre e a livre preso” dizia alguém em uma prisão. Esse alguém estava preso em um cárcere, mas sentia-se livre, pois no cárcere, havia aceitado a ajuda de seu salvador Jesus. O povo de Israel, para se libertar,precisava da ajuda de Moisés. Nos dias hodiernos, os que encontram-se presos necessitaram de um único e todo suficiente salvador – Jesus Cristo, o Filho de Deus. Alguém diria: “Preso como?” pois bem, a bíblia nos diz que aquele que comete pecado é servo do pecado. Logo, está preso pelo pecado. Então, precisamos de um libertador. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). “que é a verdade?” foi a pergunta de Pilatos a Jesus. Jesus disse: “ se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente series livres” (João 8:36). Jesus é a verdade. “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (João 14:6).
Liberdade só em Jesus!!!

domingo, 30 de junho de 2013

Soçobrar?

Às vezes pensamos que estamos só; só que não estamos... há sempre o auxílio divino a nosso dispor. Os discípulos tinham Jesus consigo e pretendiam atravessar aquele mar. Num dado momento acontece de o mar se revoltar, e logo surge a dúvida: está ou não o Senhor conosco? Parece que é próprio do ser humano o duvidar.

A dúvida traz consigo a pena. Eu diria que a dúvida é do maligno, pois com a dúvida vem o fracasso.

O mestre estava no monte orando por eles. Como é confortante saber que alguém intercede por nós; sobretudo, se esse alguém é Jesus. Jesus não só orava por eles, como também os vigiava lá do monte, o mestre os via lutando contra as ondas encapeladas. Mesmo quando as lutas e as vicissitudes se nos apresentam, não perdemos o foco, não perdemos de vista o nosso destino. Temos que chegar do outro lado, foi Jesus quem nos mandou ir. Dificuldades não nos fazem perder o nosso destino: chegaremos lá em o nome de Jesus.

“E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas, porque o vento era contrário.” (Matheus 14:24)

Vento, uma figura das lutas cotidianas, sempre aparecem, acontece que não estamos só; Ele está conosco: “Se passares pelas águas, estarei contigo... ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo...” (Salmos 23:4) O importante é que Ele não nos livra da luta, Ele nos livra nas lutas! Ele passa conosco as dificuldades, nos dando amparo e proteção.

Pedro, o apóstolo do Senhor, quis andar sobre as águas, o que lhe foi permitido, só que ao sentir o vento forte, teve medo e começou a afundar. Jesus lhe dá uma lição: porquê duvidaste? Nós não podemos duvidar nunca. Com Jesus no barco tudo vai muito bem; Ele jamais nos deixará ir à pique.


Com Jesus ninguém vai soçobrar, ele garante a vitória. Com Jesus tudo dá certo.

Um pensamento para a nova semana: Vivei em contato com o Cristo vivo, conhecei o amor que Deus nos tem e nele crede e estareis seguros, esse amor é uma fortaleza inexpugnável contra os ataques de Satanás.

domingo, 23 de junho de 2013

Onde estás?

Foi a pergunta feita pelo Senhor ao notar a ausência do casal do lugar de costume. Deus sempre vinha, na viração do dia, comungar com o casal. Era um lugar especial: sempre o mesmo lugar! No lugar da benção. No posto do dever.

Acontece, que um dia Adão saiu do posto do dever. E por que Adão saiu? Saiu porque estava em desobediência, quando a pessoa está em desobediência quer fugir da presença do Altíssimo. Deus vem no lugar de sempre para nos abençoar; se sairmos o lugar fica vazio e, por conseguinte perdemos a benção do Pai. A voz do Senhor ecoou lá no Éden: onde estás, Adão? Resposta de Adão: ouvi sua voz no jardim e me escondi. ‘E por que você se escondeu Adão?’ Me escondi porque estava nu. ‘Quem te disse que você está nu?’ Acaso comeste do fruto que o disse que não comesse? A desobediência traz consequências incontáveis, consequências muitas vezes que não se pode avaliar ou aquilatar o resultado funesto que se obtêm. Não compensa desobedecer: melhor obedecer do que sacrificar, já disse o profeta Samuel a um impenitente.

Quando perceberam que estavam nus, coseram vestes para si, só que improvisada, não funcionou. Eram vestes fabricadas de folhas de figueiras e com a chegada do Sol secaria e estariam nus novamente.

O homem em pecado está nu. É preciso vestes de salvação como disse o profeta Isaías. “E me vestiu com vestes de salvação.” (Isaías 61:10).

O homem por si só não pode vestir-se; nossas justiças são como trapo de imundícia... pra nada servem; “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo de imundícia;” (Isaías 64:6) e na sequência o texto diz: “e as nossas culpas como um vento nos arrebatam.”


Precisamos sim de Jesus. Só Jesus Cristo salva! Ele é a veste santa preparada por Deus para nós. A justiça dEle realizada na cruz do Calvário. Aceita por Deus, quando O ressuscitou dos mortos para a nossa justificação. A ele, Jesus, toda glória todo louvor desde agora e para sempre. Amém.

domingo, 16 de junho de 2013

A fome da alma

No evangelho segundo Lucas encontramos uma das mais lindas parábolas de Jesus. Ele nos conta que certo homem tinha dois filhos; e que o mais novo resolveu deixar a casa paterna. Exigindo dele a parte na fazenda que lhe pertencia. O pai prontamente lho concede “e poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente”. (Lucas 15: 13). Que cenário triste, não acha meu prezado amigo? Pois, foi o que aconteceu, o jovem prodigalizou tudo e de forma muito errada.

Eu posso imaginar que, quando ele tinha dinheiro havia ainda muitos amigos e companheiros, mas quando esse se acabou, ficou só. Padecendo necessidades. Longe do pai ele padece necessidades. O que nunca havia feito começou a fazer: trabalhar. E um trabalho muito sórdido: apascentar porcos. “E desejava encher o seu estomago com as bolotas que os porcos comiam e ninguém lhe dava nada” (Lucas 15: 16). Longe do pai é forçado a comer com os porcos! Que tristeza! Assim ocorre com todo aquele que se afasta de seu Pai: vai comer com os porcos. Mas, há um momento de decisão para toda a criatura. O jovem cai em si: “Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (Lucas 15: 17).

Realmente na casa de meu Pai há a abundância de pão. O filho deve voltar a Deus – Pai. Voltando-se para o Pai, deve-se reconhecer pecador obstinado e que deve arrepender-se e deixar a pocilga. E mediante o arrependimento, o Pai dá o perdão. O texto diz que o pai moveu-se de intima compaixão, sim, quando o pecador voltar-se para Deus, Ele usa de misericórdia para com ele e o salva. Deus moveu-se de intima compaixão quando deu seu Filho, para na cruz sofrer em lugar de nos todos que O aceitamos.

O filho longe do lar sentia saudades do pai e principalmente da comida. Vida apartada de Deus é vida de fome terrível e de morte espiritual.

Voltemos para Deus e só assim então teremos saciado a nossa fome – a fome da alma.

A bíblia diz que há festa nos céus quando isso ocorre. Deus brinda seus filhos com festa quando esses se voltam para Ele. “Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha se perdido e foi achado” (Lucas 15: 24) e diz ainda: “e começaram a alegrar-se”. Resulta disso que o homem longe de Deus está morto; ainda que ande, fale, ouça ou se mova; está morto. E encerrando Jesus concluiu: “mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos porque este teu irmão estava morto e reviveu; e tinha se perdido e achou-se” (Lucas 15: 32).
Não queres saciar a sua fome?

domingo, 9 de junho de 2013

Seria fé o que todo mundo diz? “Acredito nAquele lá de cima”. Mero assentimento mental; coisa do intelecto, da cabeça. Acontece que as coisas relacionadas a Deus são do coração, do homem interior; de dentro. O homem, espiritual: que é o verdadeiro homem. É algo sobrenatural. Algo que se discerne espiritualmente. Quando você atravessa uma ponte, você está exercendo um tipo de fé, só que, uma fé natural, você acredita que a ponte suportará o seu peso e do seu carro. Você não desce do carro para, primeiro ver se a ponte está em condições. Fé não é ver para só depois crer; mas, crer primeiro para só então ver.

Davi disse: “Morreria se não cresse que veria os bens do Senhor”. O que é fé? Na composição gramatical é um substantivo simples. Então o que é fé? Fé é uma partícula do próprio Deus em no homem. Coisa tremenda, algo infinito num ser finito. Algo imortal num ser, mortal. Algo do todo poderoso num ser destituído de tudo o que lhe pertencia por causa do pecado lá no Éden. Agora Deus o ama e nesse amor infinito dá a esse homem um pedacinho do Seu, eterno, do altíssimo. Com isso, esse ser que no Calvário lhe é restituída a comunhão com Deus, agora passa a ter em si um pouco do próprio Deus. Divino. Do eterno. O Homem tendo a fé que Deus tem. Realizando a obra como Deus a realiza. Como se dá isso? Diz que Deus distribuiu uma medida de fé a cada um segundo o seu beneplácito: “...conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3). Deus repartiu uma medida de fé a cada um, saibamos usá-la para a Glória de Deus. Amém.

sábado, 1 de junho de 2013

Rico insensato

A Bíblia nos conta que um homem muito rico, ficara ainda mais rico, quando sua herdade tinha produzido com abundância deixando-o até sem saber onde armazenar tantos recursos. Com o acontecido logo diz à sua alma: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga” (Lucas 12:19). Mas Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?” (Lucas 12:20). O que o Senhor Jesus quer ensinar-nos não é que devamos ser pobres e mendigos. Não! Ser rico é benção de Deus! Não que ser pobre não o seja: mas a riqueza é um dom divino. Deus dá a quem Ele quer. Então, onde está o erro desse rico insensato? Errou porque disse: “alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, e folga”, eis o grande e fatal erro. A alma não pode satisfazer-se com bens materiais. A alma só pode sentir-se satisfeita com as cousas espirituais. Ela veio de Deus; só satisfaz-se com Deus. A alma não precisa de muito dinheiro, nem de carros luxuosos, nem de casas grã-finas e mansões... ela só se sente realizada em Deus. Ele disse: “alma, descansa...” vejamos como pode a alma descansar. O salmo 91 assevera “aquele que habita no esconderijo do Altíssimo à sombra do Onipotente descansará”. Só à sombra do Onipotente a alma descansa! Ele disse: “alma, come ‘a alma não come alimentos produzidos pela terra; ela só se alimenta de pão espiritual, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida” (João 6:35) eis o alimento da alma, Pão do céu. Pão de Deus. Ele disse: “alma, bebe” não sabia ele que para dessedentar a alma é preciso ir a fonte certa, fonte da água da vida. Certa feita Jesus estava diante de uma mulher e pediu-lhe água para beber, e ela não o quis dar lançando-lhe em rosto “como sendo tu judeu me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” aqui a água era para dessedentar o físico mas Jesus mostra-lhe uma água ainda mais preciosa: “se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz – dá-me de beber, tu lhe pedirias, e Ele te daria água viva” (João 4:10). Água viva, eis a água com a qual a alma pode saciar-se, só com Jesus. E ele disse quem de mim bebe, nunca terá sede! 
Disse o rico: “alma, folga”. Insensato!!! Com que pode a alma folgar? A alma não pode folgar a não ser na presença de Deus. Muitos abastados, equilibrados financeiramente são os que menos podem folgar. Muita vez são levados aos suicídios, ao refugio das drogas, a pornografia, as orgias... nada disso pode folgar, satisfazer a alma do homem. “Deleita-te também no Senhor, e Ele te concederá o que deseja o teu coração” (salmo 37:4).
A peroração do texto assim descreve: “assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lucas 12:21).
Sejamos ricos para com Deus, buscando Sua presença, buscando nEle o descanso, o pão, a água, e nEle folgamos, pois só Ele através de Seu Filho, Jesus Cristo, satisfaz a alma do homem. “Que farei?” foi a pergunta inicial do rico. Só que ele fez errado. Teria feito certo se buscasse em Deus a Sua presença para a sua alma.
Obs. Hoje somos muito materialistas, só pensamos em aquisição material, quando o TUDO não é assim; é apenas parte do TUDO.
Deus é TUDO em todos.