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domingo, 17 de novembro de 2019

Volte para casa


          Ele havia desmoralizado o pai, havia desmoralizado a família; havia desmoralizado os de sua cidade...
          O ato que fez foi de muita vexação: como se tivera dado um tapa na cara de seu pai, em presença de todos. Um ato vexatório, sem precedentes na história da família. “Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence que eu vou me embora. Dá-me o que é meu porque eu já estou indo!” Ele não trabalhara para adquirir o que ele estava pedindo, pedindo não, ele estava exigindo. O pai divide pelos dois filhos a herança.
          O pai, um patriarca antigo cujo respeito era obtido de todos, agora passa por essa vexação. Dias depois ele, o filho mais novo, sai de sua casa rumo a uma cidade distante. Deixa a casa paterna para viver dissolutamente longe do lar. Assim muitos já fizeram, deixaram a casa dos pais para viver distante deles. O desejo era viver livre de qualquer intromissão do pai, viver ao seu bel prazer. Viver sem que ninguém soubesse de como ele estava vivendo.
          Nessa liberdade se vê só, sem auxílio de quem quer que seja; e nessa situação se vê sem nada, tendo perdido tudo. E, diante da fome, precisa de emprego e não encontra, se não um de cuidar de porcos, uma humilhação jamais vista; pois para um judeu é a pior coisa que podia acontecer. Com fome, resolve disputar com os porcos a comida e ninguém lhe dava nada! Assim é o que acontece com todo aquele que deixa a casa paterna e se vai pelo mundo afora. Passa fome, vida apartada de Deus é vida de fome terrível e de morte espiritual.
          No momento, esse jovem cai em si e diz: “quantos empregados de meu pai tem abundância de pão e eu aqui passando fome, levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faz-me como um de seus empregados.” Que decisão sábia: voltar para casa. Essa é a mais sábia decisão a ser tomada.
          Volta para casa; em casa do pai há abundância de pão. O pai sabia que um dia o filho voltaria; e nunca deixou de o esperar. Todos os dias ficava a contemplar a estrada para ver concretizada a sua esperança de vê-lo de volta. Um dia esse pai, certo de que o filho voltaria, vê em andrajos um ser vindo em sua direção. Esse pai amoroso corre em direção desse filho. Lembremos de que ele era um patriarca e usava roupas compridas, e para correr precisava levantar essas roupas, deixando assim aparecerem suas pernas, coisa não comum pois os patriarcas das famílias nunca mostravam suas pernas, então teve de passar vergonha mais uma vez, agora para receber o filho de volta ao lar.
          Você não precisa voltar ao lar, se não quiser pode continuar a disputar com os porcos a comida. Mas, o pai o espera, volte e seja feliz de novo em sua casa.

domingo, 27 de outubro de 2019

Achei resgate!


          O homem tinha sido vendido ao pecado! O pecado fê-lo sequestrado do inimigo. Estava na mão de satanás, o príncipe deste mundo. Não tinha como se libertar por conta própria. Era um preso irreversível! O maligno o tinha em sua mão. Sequestrado e preso, sem saída que o pudesse libertar. Num cativeiro sem fim; pois era um cativeiro eterno! As consequências do pecado são consequências eternas: “a alma que pecar, essa morrerá”, diz o texto sagrado (Ezequiel 15:4).
          Aqui não se trata de cessação da vida; morte aqui é separação eterna de Deus. O homem sem Deus está morto. Quem pagaria o resgate? Quem teria o suficiente para efetuar o resgate? Em quem seria o castigo do pecado, alguém sem mácula, alguém sem pecado. Alguém santo, puro para diante de Deus dizer: “já paguei por este pecador” (Jó 32:24). Não há como continuar cobrando de alguém uma dívida que já foi paga; o diabo não pode colocar sobre você algo imerecido. Ele não tem o direito. O seu resgate foi pago ali na cruz do Calvário! O homem sem Jesus está na mão do diabo, até tomar ciência que o resgate já foi pago. Jesus nos resgatou! “Agora, nenhuma condenação há, para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1) que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
          Andar segundo a carne aqui não quer dizer carnalidade, mas andar no seu próprio modo de viver. Temos de andar no Espírito: isso quer dizer que devemos andar de acordo com a palavra de Deus. Jesus disse: as palavras que eu vos digo são espírito e vida (João 6:60-69).
          Palavra de Deus, palavra viva e eficaz, palavra que traz vida e é eficaz na realização de sua obra. “Toda palavra que sair da minha boca, não voltará para mim vazia; antes fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55:11). A palavra da cruz do Senhor; palavra de vida eterna. Ali na cruz o Senhor trouxe-nos a vida. “O salário do pecado é a morte”. O homem tinha que morrer e mesmo assim não quitaria a sua dívida para com Deus. Mas o Senhor pagou o resgate e lhe trouxe a vida. Disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida a tenham com abundância” (João 10:10). Vida com abundância só em Jesus.
          Fora dEle, não há vida; só morte. Ele, Jesus, o resgate que Deus preparou como a solução; como resposta ao homem perdido.
          Achei resgate, Jesus resgatou-nos de uma vez. Somos resgatados do Senhor “assim voltarão os resgatados do Senhor: com alegria, gozo e paz haverá sobre suas cabeças e deles fugirá o gemido” (Isaías 51:11-21).

domingo, 20 de outubro de 2019

Perfeito juízo

Hoje, nas grandes cidades e em tantos outros lugares é muito difícil ver alguém que tenha perfeito juízo. Vivemos num mundo hostil, onde satanás e seus asseclas perturbam os homens de tal maneira que muitos, ou quase todos, perdem o juízo.
O relato bíblico nos dá conta de um homem que atormentado pelos maus espíritos vivia em sepulcros e nada o podia deter: nem grilhões e cadeias e muito menos alguma pessoa, nada o podia deter. As pessoas ao passarem por ali tinham que desviar-se dele. Era terrível! Só que uma pessoa não se desviou dele: Jesus. Na verdade Jesus quis ter um encontro com ele. E teve. Ao deparar-se com o filho de Deus, o tentador que estava no referido homem logo gritou: 'que tenho eu contigo, Jesus, filho do Altíssimo, vieste atormentar-nos antes do tempo?' Esses anjos malignos sabem que um dia eles serão atormentados.
Hoje, eles atormentam os homens, mas haverá um dia em que eles serão atormentados.
Jesus não enceta diálogo com eles, e logo os manda sair do pobre homem. Os demônios logo querem um jeito de continuar naquela província e pedem que o Senhor os permita apossarem-se de porcos. Havia quase dois mil porcos passando por ali e o Senhor os permite. Nem os porcos queriam a presença maligna e logo se precipitam no mar, morrendo afogados. Que cena, porcos rejeitando a presença maligna! Mas o nosso assunto não são os porcos e sim homens; homens que nunca devem aceitar a presença maligna em suas vidas! Deveria haver uma repulsa séria contra as atividades malignas; devemos rejeitar, e em repulsa, exigir a saída do mal.
Esse homem do capítulo em pauta, na bíblia sagrada, era um homem que precisava de libertação. E, à exemplo dele, muitos hoje necessitam urgentemente de libertação. Quando vemos pessoas agindo com falta de juízo, logo concluímos que há por trás de toda ação maligna está a falta de juízo, eu diria melhor, atrás de toda falta de juízo está uma ação maligna. O homem quando ainda não teve um encontro com o Salvador, um encontro pessoal, esse homem está nas mãos do maligno. Mas, quando ele se encontra com o Senhor, ele passa a ser uma nova criatura, livre dos ataques do inferno, uma pessoa vitoriosa, uma pessoa renascida em Cristo: isso sim é libertação; isso sim é ter uma nova vida, é ser uma nova criatura e como consequência uma pessoa que tem, como diz as  escrituras, perfeito juízo.
Queres viver em perfeito juízo? receba Jesus em sua vida e serás liberto. Este relato encontra-se no livro de Deus, Marcos capítulo cinco.

domingo, 6 de outubro de 2019

Fé II

O texto que vamos apreciar é, com certeza, a carta aos Hebreus, capítulo 11. A chamada galeria dos heróis da fé. Ali o Espírito Santo nos ensina coisas tremendas, que se aprendidas, nos darão um caminho pleno de sucesso!
O seu início é estupendo: "Fé é o firme fundamento das coisas que se espera e aprova, das que se não veem". Convicção de fatos que se não veem, fatos que não estavam presente ainda, em nossa dimensão, que ainda não foram materializados mas que serão a medida que sustentarmos a nossa fé. Mas, nós invadimos o mundo espiritual e materializamos as coisas que pela fé almejamos, porque por ela os antigos alcançaram testemunho: pela fé os antigos receberam plena certeza que caminhar pela fé faz toda diferença.
Pela fé nós entendemos... a fé não nos ensina a entender equações de matemática, a entender algo que você ainda não aprendeu. Ela não nos dá o conhecimento de História caso não tenhamos aprendido. Mas, pela fé entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados - isso é ponto pacífico. Pela fé Abel ofereceu maior sacrifício, tendo sido aceito pelo Senhor Deus e a sua oferta até depois de morto ainda fala; a prova disso é que estamos falando de sua oferta hoje. Pela fé Enoque foi trasladado e não viu a morte, porque o Senhor o trasladara. Só a fé agrada ao Senhor.
Sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador daqueles que dele se aproxima. Abraão obedeceu pela fé e saiu de sua terra, para uma terra que não conhecia, mas a receberia por herança. Pela fé habitou em cabanas com os outros patriarcas Isaque e Jacó. Só pela fé alguém tão rico habitaria em cabanas! Pela fé sua esposa Sara deu à luz sendo estéril e fora de idade. Pela fé Abraão esperava a cidade cujo artífice e construtor é Deus. Mas, todos esses heróis da fé morreram sem conhecer a Salvação; foi preciso que o senhor Jesus Cristo pregasse a eles, chamados espíritos em prisão, o senhor desceu até o Hades e lá venceu o maligno, e, nessa vitória retumbante salvou a todos que esperavam pela salvação em Cristo, o Messias, prometido salvador do mundo: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna" (João 3:16). Fé no senhor Jesus faz, hoje, a grande diferença; fé nele nos livra da ira vindoura.
Mas, como conseguir a fé que tanto precisamos? A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17). Ouçamos a santa palavra de Deus e recebamos fé, fé que certamente nos levará a uma vida plena na graça de Deus.

domingo, 29 de setembro de 2019

Eles perderam Jesus no templo

Pasmem os senhores, mas foi o que aconteceu. Perderam Jesus no templo.
Era costume que uma vez por ano fossem a Jerusalém para a comemoração da Páscoa. Todos subiam para adorar. Quem sabe até cantando. Saiam de todas as cidades circunvizinhas para chegarem ao templo. Lindo, majestoso, uma joia sem preço, incomensurável. Maria e José desceram da Galiléia de uma cidade chamada Nazaré. Levavam consigo a Jesus, uma criança de doze anos. Naquele tempo, vinham comitivas enormes, muita gente, grupos de conhecidos e familiares, uma turba grande. Após a cerimônia todos voltavam aos seus respectivos lares; em, após um dia e meio, notaram a ausência de Jesus: "será que ele está na comitiva de frente? ou entre os da comitiva de trás?". O certo é que Ele não estava com eles e tiveram que voltar a Jerusalém, ao templo para o procurarem. Em chegando ao templo, uma surpresa, Jesus estava em meio aos doutores perguntando e respondendo brilhantemente. Todos se admiravam de suas respostas; como pode um adolescente de apenas 12 anos de idade saber tais coisas? Os talminde logo cedo ficavam aos pés de mestres para aprenderem sobre a Torá. A mãe logo quer dar uma bronca: "por que fizesse isto conosco?". Jesus responde calmamente: " convém-me cuidar das coisas de meu Pai". Jesus dava ali sinais que Deus é o seu pai e não José. Mas ele voltou com os seus pais e lhes era sujeito, obedecendo-os.
Hoje, muitos perdem Jesus no templo, nas religiões, pleo caminho, perdem das mais variadas maneiras. A religião, por sua morbidez afasta as pessoas dEle. A religião é cheia de dogmas, paramentos, rituais, liturgias, que esfriam a fé a torna inoperante. Só a fé agrada a Deus. Fé nEle, em Jesus, não numa agremiação, não numa assembleia de pessoas, de gente; fé em Jesus.
Para não perder Jesus, a exemplo de seus pais e de tantos outros que acabam perdendo o Senhor, precisamos de um relacionamento com Ele, algo pessoal, vivo, operante e assim jamais o perderemos.
Vejam, perderam no tempo, uma casa religiosa de conclaves religiosos.
Não percamos a Jesus, tendo um relacionamento pessoal com Ele.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Quando te converteres

O senhor Jesus Cristo estava fazendo um trabalho sobremodo grande. Deu uma repercussão tremenda, algo quando impensável. O Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o filho de Deus ali cingido com uma toalha e lavando os pés aos discípulos. Imagine o mestre a lavar os pés dos discípulos! Mas, foi o que aconteceu; ele faz algo que muitos não conseguem entender; o próprio Pedro não entendeu: "não, a mim não aceito que o senhor lave os meus pés". Pedro era uma pessoa rude, tosco, quase beirando à estupidez. Mas não foi por isso que ele não queria se deixar lavar por Jesus. "Senhor, tu lavas-me o pé a mim?" (João 13:6). Respondeu-lhe Jesus e disse: "O que eu faço não sabes tu agora, mas tu o saberás depois" (João 13:7). Não o sabes agora, mas os saberás depois. Quando seria esse depois? Pedro não estaria pronto a saber naquele momento; ou sua cabeça ainda estava em trevas a ponto de não entender o que ali estava sendo feito. Você entenderá depois... Jesus estava se preparando para voltar ao Pai. Em breve ele voltaria, o que de fato aconteceu.
Muitos de nós, hoje, não entendemos o que é mister fazer. Jesus tira a roupa, por incrível que pareça, ele tirou a roupa e cingiu-se de uma toalha. Isso nos mostra que para fazermos o bem, para quem quer que seja, devemos nos despir de toda arrogância, toda malícia, toda insensatez. Ele cingiu-se apenas de uma toalha: isso quer dizer que cada vez que Jesus fosse lavar os pés de um discípulo, ele estava como que sem roupa! Pasmem os senhores, mas foi o que aconteceu. "Depois deitou água numa bacia e começou lavar os pés aos discípulos a enxugar-lhes com a toalha que estava cingido" (João 13:5). Lavou os pés de quase todos; faltando apenas Pedro que se negou a tal ritual; não queria, mas Jesus logo lhe diz: "se você não aceitar, não tem parte comigo" - Vejam, Pedro em sua contumaz atitude, quase perde o mestre. Por que será que Pedro não queria deixar? Jesus estava fazendo algo lindo; digno de toda aceitação... Pedro sentia-se divido entre uma coisa e outra: 'se eu deixar estarei errado, como um mestre vai agora lavar-me, sendo um ninguém?' Ele queria respeitar a hierarquia, 'jamais deixarei'. Era uma ideia que muitos tem hoje.
O Senhor não estava preocupado com isso, queria dar-lhes uma lição. Havia dissenção entre eles. Qual seria o maior no reino de Deus. Diante disso, o Senhor fez uso de uma bacia com água e cinge-se de uma toalha e mostra-lhes quem é o maior. O maior não é aquele que é servido, mas o que serve! O que eu faço não sabes tu agora, mas tu saberás depois - disse Jesus. Aí está, meus amigos, o cerne da questão - tu saberás depois; pouco depois Jesus lhes diz: "Mas tu, Pedro, quando te converteres, confirma teus irmãos" (Lucas 22:32). Ele ainda não era convertido a ponto de negar o senhor Jesus por três vezes! O que precisamos é exatamente isso: converter-nos ao senhor Jesus Cristo. Isso é evangelho. Isso é cristianismo. Isso, sim, é salvação. É vida eterna. Vida com Cristo; um relacionamento pessoal, não uma religião. Religião não salva. Só Jesus Cristo salva.

domingo, 15 de setembro de 2019

A morte de um justo

Ele nasceu de uma virgem. Fato único na história, coisa de causar apreensão em muita gente: como nascer de uma virgem? Mas foi o que aconteceu, Jesus, o unigênito de Deus assim nasceu. Sem o contato do homem. Sabemos que o homem pelo contato físico com a mulher transmite-lhe a semente do pecado. Jesus nasceu de uma virgem! Nasceu sem pecado. Nasceu puro, imaculado! Só alguém assim poderia apresentar-se ao pai e dizer: 'eis aqui venho, ó Deus, para fazer a tua vontade'. (Hebreus 10:9) A vontade de Deus é e continua sendo salvar o pobre pecador.
Ao afastar-se do Senhor, o homem conseguiu a morte espiritual; o afastamento completo de Deus. "Os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus", assim disse o profeta Isaías no capítulo 59, versículo 1. O pecado nos separa de Deus; quando se peca, algo morre dentro da pessoa. "O salário do pecado é a morte. (Romanos 6:23) O pecado é morte. Alguém tinha que ser castigado pelo pecado da humanidade; Jesus foi a pessoa escolhida para tal. Ali na cruz do calvário Ele foi cruelmente castigado pelo pecado; no dizer da escritura, Ele foi feito pecado por nós. (2 Coríntios 5:21) Ele, Jesus, a justiça de Deus para nós; o único ato de justiça que o Senhor reconhece é exatamente o feito ali no Gólgota, ali no monte Caveira, onde o senhor Jesus Cristo deu a sua vida por nós. Ele morreu a nossa morte, posto que mesmo que morrêssemos não pagaríamos a nossa conta para com Deus.
Um justo morrendo pelos injustos. Um santo dando sua vida por pecadores obstinados; essa é a maravilha da graça divina: o inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente. Só um Deus de amor poderia traçar tal plano de salvação, ninguém mais. Homens invetam caminhos alternativos para se salvar: uns pensam  no purgatório, outros em reencarnação; outros em meios paliativos, atenuantes, mas que não salvam. Salvação só em Jesus. Ele é o único caminho de volta para Deus: "Eu sou o caminho e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai se não por mim" (João 14:6). Só Jesus Cristo salva.

domingo, 8 de setembro de 2019

Que homem é este?

O senhor Jesus Cristo havia dado para todos a Constituição do reino celeste. Havia entregue a todos a lei da liberdade, aquela que liberta o indivíduo. A lei dada por Moisés, era a força do pecado. A lei potencializava o pecado. Era a força do pecado. Pela lei ninguém foi salvo, nem Abraão, o pai na fé!
Jesus trouxe a lei da liberdade e isso sim nos liberta. Agora, um centurião chega até Jesus e salienta-lhe o seu problema. Ele tinha um servo miseravelmente atormentado por uma doença. O senhor disse: "eu irei até a sua casa e lhe darei saúde". Jesus nunca se nega a dar a cura quando solicitado; Ele já havia curado um leproso que em sua humildade disse: "se quiseres bem podes fazer-me limpo" e o Senhor o curou. Também já havia curado a sogra de Pedro que estava com febre. Agora, expulsava demônio de algumas pessoas para que se cumprisse o que disse o profeta Isaias: "ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças" (Mateus 8:17).
Agora o nosso assunto, que é a passagem pelo mar rumo à terra dos Gadarenos. O mar fica encapelado, as ondas sobem e começam a entrar no barquinho, e o texto diz que o senhor Jesus dormia. Os discípulos num primeiro momento lutam para não sucumbir; vencidos pelo cansaço, clamam ao Mestre. "Senhor, salva-nos, que perecemos" (Mateus 8:25). Eram homens afeitos ao mar. Conheciam as dificuldades do momento. Era perigoso soçobrar. Só que na hora do medo agiram precipitadamente. Deveriam fazer uso da fé e realizar o milagre e Jesus esperava isso deles, era só dizer: 'mar, vento, aquieta-te em o nome que está dormindo aí' e o mar e o vento lhes obedeceriam. Jesus o chamou de homens de pouca fé. Eles ficaram maravilhados pelo ocorrido a ponto de exclamarem: "que homem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?" (Mateus 8:27). Que homem é este? É Jesus por quem tudo foi criado, tudo o que há na terra, tudo o que há no céu, tudo. Nós estamos do lado de cá e precisamos passar para o outro lado e passaremos; mas só com Jesus passaremos certo, com o destino certo. Só ele pode nos atravessar, só em companhia dEle chegaremos do outro lado recomendados ao Pai. Sem Jesus, como chegaremos do outro lado? Só Ele pode nos conduzir à presença do Pai celestial.
Quem estiver padecendo dificuldades na travessia, precisa de Jesus, e só Jesus, ninguém mais. Ele acalma os ventos da tribulação, Ele acalma as águas do mar da vida. Só Jesus nos recomenda diante de Deus.

domingo, 25 de agosto de 2019

A lei da liberdade

Os ensinamentos que nos deixou o Senhor Jesus são de grande conhecimento; Ele ensinava não como os fariseus, mas como autoridade. Vivia o que ensinava; Ele disse que um homem havia construído a casa sobre a rocha. E sabemos que uma casa construída sobre a rocha tem fimeza, não cai. Mas, o que é construir sobre a rocha? Ele mesmo nos ensina que é aquele que houve a sua palavra e a pratica. Não basta só ouvir; ouvir é muito bom, mas temos que praticar - pôr em prática o que está sendo ensinado!
A lei da liberdade é esta: todo o ensinamento dado ali no monte onde o Senhor proferiu o sermão do monte. Nós diríamos a constituição do reino dos céus. O homem que pautar sua vida dentro desses preceitos jamais se envergonhará pois são eternos que podem nos levar aos céus.
Nesse sermão do monte, a lei da liberdade, o Senhor nos mostra como devemos viver. Há um sem número de recomendações que só nos trazem o bem. Por exemplo, Ele diz: 'perdoai e sereis perdoados', simples assim; 'amai e sereis amados'. Quando alguém ama, segundo as escrituras, não comete atrocidades como cobiçar a mulher do próximo; como roubar-lhe algo; como ter inveja do que ele tem. A inveja é uma doença maligna, ela destrói o ser humano; no dizer da escritura é a podridão dos ossos, mina a estrutura espiritual do indivíduo. (Provérbios 14:30) A lei da liberdade nos isenta de coisas nocivas como a inveja que tanto mal faz ao ser humano. Uma pessoa livre, liberta, não se submete a essas coisas.
O que o Senhor Jesus touxe-nos foi realmente a liberdade: 'e conhecereis a verdade e a liberdade vos libertará' (João 8:32). Há ensinamento de conduta: 'ouviste o que foi dito? Não adulterarás. Eu porém vos digo se alguém atentar para uma mulher e a cobiçar, no coração já adulterou com ela'; profundo isso, pois não é o ato em si, mas o desejo pernicioso é que vale. Precisamos pensar, agir como o mestre fazia. Isso é diferente de religião. Isso é praticar os ensinamentos do filho de Deus, é viver a palavra de Deus. Hoje, vive-se tudo, menos a palavra. Temos de ser praticantes e não apenas ouvintes esquecidos. (Tiago 1:22) Amai-vos uns aos outros, disse Jesus; quem ama não defrauda, quem ama não rouba, quem ama não cobiça o que é dos outros...
Obedeçamos ao senhor Jesus Cristo que quer o nosso melhor; que quer nos fazer mais que vencedores. (Romanos 8:37) A lei da liberdade nos leva a uma vida de sucesso, a uma vida no mais alto nível, a uma vida de acordo com a vontade de Deus, uma vida plena. Deus seja louvado.

domingo, 11 de agosto de 2019

Rude Cruz

Rude cruz se erigiu, dela o dia fugiu. O dia foge quando vê algo da envergadura que aconteceu ali no Gólgota. Houve trevas em plena terceira hora do dia! Rochas se fenderam: um espetáculo insólito, único dessa natureza. O Senhor Deus vira o rosto para não ver tal atrocidade. Vitupério como jamais visto: o Senhor Jesus Cristo sendo imolado, sacrificado em um madeiro que no dizer das Escrituras, maldito. "Maldito todo aquele que for pendurado em um madeiro" (Gálatas 3) Ele se fez maldito para que os que creem passam a se fazer benditos. O inocente foi feito culpado para que o culpado se faça inocente - esta é a maravilha da Graça divina!
Cruz do Senhor, única, sem igual, incomparável. Cruz do Salvador. Sem ela, nada é possível. Nada funciona. Nela alcançamos o perdão, nela obtemos as repostas para as grandes perguntas da vida.
Temos de nos voltar ao calvário; ali Jesus trouxe-nos de volta à comunhão com o Pai, o que tanto precisamos. O homem, por causa do pecado realizado ali no Éden, ficou separado de Deus. Essa separação trás morte. Morte que é a natureza de satanás. Natureza maligna que destrói a humanidade. Impropérios, doença de toda sorte, guerras, rumores de guerras, destruição, morte. A cruz de nosso senhor Jesus Cristo nos liberta de tudo isso. Cheguemos, contritos ao pé da cruz e nos humilhemos ante o Senhor e recebamos dEle tudo quanto necessitamos para uma vida plena de sucesso.
Rude cruz, quer dizer de um ato sublime acontecido lá no monte Caveira com repercussão eterna, na Terra e também no Céu. Deus olha para este mundo e não o condena pois Ele nos olha através da cruz. A lente de Deus é a cruz do Calvário. Através desta lente, Ele nos vê propensos ao arrependimento, propensos ao retorno à Ele. A Cruz do Senhor é tudo que precisamos. Olhemos para a cruz e nos firmemos nela. Ela que atenua muitas decisões do Senhor. Nela, o Senhor Jesus deu a sua vida pelo mais vil pecador; dela vem graça e luz. Graça que é um presente não merecido, graça que inaugura a última dispensação, a dispensação da Graça. Enquanto a porta da graça não houver fechada, ela continuará salvando os que creem. Creamos no sacrifício da cruz, recebamos os benefícios dela e sejamos mais que vencedores pela mensagem da cruz.

domingo, 4 de agosto de 2019

Porque seguir a Jesus

Seguir a Jesus implica em grandes benécias; não só material, mas, e sobretudo, espiritual. Ele nos ensina a nos livrarmos de muita coisa ruim. Ele nos ensina a nos livrarmos de nós mesmos. O nosso maior inimigo não está fora; mas dentro de nós! É o nosso eu. Nosso ser interior, o nosso verdadeiro homem; o homem de dentro. Que precisa nascer de novo; que tem que tornar-se uma nova criatura; que tem que ser recriado em Cristo. Já houve quem dissesse que para mudar o mundo preciso primeiro mudar-me a mim. Sou eu, o grande problema existente no mundo, eu como velha criatura, de posse da natureza adâmica, sou péssimo. O homem foi gerado em pecado. Nasce pecador e vive pecando. Nasce à revelia da vontade divina. É mister então o novo nascimento: 'tem que nascer da água e do Espírito'. Sem esse novo nascimento não dá. O Senhor nos ensina a fugir do pecado: "fugir da aparência do mal" (1 Tessalonicensses 5:22).
Seguir a Jesus, pois ele é o único caminho que nos leva de volta a Deus. O homem distante de Deus sofre fome espiritual; só o pão da vida que é Cristo pode saciar-lhe a fome. Jesus disse: "Quem tem sede que venha a mim e beba" (João 7:37).
As necessidades básicas do ser humano são basicamente saciadas em Jesus. Você precisa de paz? Ele é o príncipe da paz. Receba Jesus e tenha perfeita paz. Seguir a Jesus é uma vida de companheirismo, não é uma mera religião, é um comprometimento pessoal. Jesus é uma pessoa; o que precisamos é nos relacionarmos com esta pessoa. Religião não salva. Só Jesus Cristo salva.
Seguir a Jesus é ter um companheiro para a eternidade. E ele só será algo para você lá se aqui ele for o seu salvador. Se você não aprender com ele aqui e agora como viver lá, não tem como viver lá; você será um estranho no ninho. Como viver lá se você não tem amor? Lá é um lugar de amor. Jesus disse: "Estive preso e não foste me visitar; estive nu e não me deste roupa para vestir; estive com fome e não me destes de comer", vejam, é uma questão de amor, temos de amar aos nossos semelhantes. Só se conhece que alguém é de Jesus quando esse alguém ama. Amar é a tônica principal de quem segue Jesus. Amar não de boca; amor não sentimento; amor fidelidade que se manifesta em atos e considerações. Seguir a Jesus é viver a palavra de Deus. Coloca-la em prática. Palavra viva e eficaz. (Hebreus 4:12) Ela realiza a obra para qual foi destinada. A obra de salvação do ser humano, que salva corpo, alma e espírito, salvação completa sem as limitações impostas pelo tempo e pela matéria.

domingo, 14 de julho de 2019

O Rico e o Lázaro II

Vivemos num mundo onde se valoriza a fama, a glória, a riqueza enfim, tudo o que é material. Pensa-se só em ter, possuir, adiquirir algo sempre.
Nessa parábola que nos propôs o senhor Jesus, vemos claramente que não é bem assim que o Senhor nos quer. O Senhor deseja que sejamos desprendidos dessas coisas materiais: "Pensai nas coisas que são de cima", disse Jesus! Lázaro era uma pessoa que tinha nome para Deus; o rico não. O rico não tinha nome, só um rico... Você precisa ter um nome para Deus e não para o mundo: 'o mundo passa e as suas concupicências; mas, o que faz a vontade do pai permanece para sempre'.
O rico só pensava em suas riquezas e opulências; não dava sequer migalhas para o mendigo Lázaro. Ambos morrem e um vai para o Hades, e o outro para o seio de Abraão. Que diferença! Enquanto um vivia para os deleites da carne, o outro vivia no oposto.
Ele tinha um nome para Deus! Do inferno, onde estava, o rico começa a dar ordens: "mande que o Lázaro venha e molhe a minha língua, pois estou em tormentos". Rico sempre quer mandar; inclusive do inferno. "Manda que Lázaro avise meus familiares para que eles não venham também para cá".
Ele nunca dera um pão sequer para saciar a fome de Lázaro, mas agora ele queria que este ressucitasse e fizesse um trabalhinho para ele. Que audácia, do inferno onde se encontrava, queria continuar ganancioso, presunçoso, avarento como sempre fora. A resposta que ele recebe não é muito alentadora: "Nem que alguém ressucite, eles creriam", como que dizendo: "Que eles possam crer em o que está sendo pregado em vida - a palavra de Deus - que era pregada a grandes bátegas: "eles tem Moisés e os profetas, ouça-nos" (Lucas 16:29). Em vida você teve tudo de bom e do melhor; agora você é atormentado e o outro abençoado.
O mundo caminha ao revés: o que valorizamos aqui nada vale. Aqui se valoriza muito o ter dinheiro etc.. No mundo de Deus não é assim, não se pensa em valores monetários: pensa-se em servir a Deus! Aqui as ruas são pavimentadas com paralelepípedos e asfalto e só se pensa em dinheiro... lá as ruas são pavimentadas de ouro; onde não se pensa em dinheiro; as portas dessa cidade, suas maçanetas são de pérolas e isso fica de fora, pois usa-se pérolas para ornamentos como colares, pulseiras, queremos mostrar tais riquezas, lá não, ficam de fora.
Pensemos mais nas coisas que são de cima e vivamos melhor. Amém.